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Dia 02/07/2019, às 19:30 h em reunião do CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA DE PORTO ALEGRE realizada na Casa dos Conselhos, sito Av. João P...

30 de maio de 2018

Todos pela Cultura - O que é este movimento?

via ROGÉRIO BASTOS:



Rodrigo Munari, em sua participação em Dongguan, na China
            Nesta terça-feira, 29, estivemos na Assembleia Legislativa para prestigiar a homenagem que o Conselho Estadual de Cultura,encontramos o músico e produtor cultural, Rodrigo Munari que nos falou sobre o projeto que esta mobilizando diversos artistas pelo estado: Todos pela Cultura!

             Em virtude da baixa organização dos agentes culturais do RS, e considerando a profunda riqueza cultural que nosso Estado pode oferecer para o Brasil e América Latina, artistas e empreendedores da área da cultura iniciaram o movimento denominado TODOS PELA CULTURA.

O que pretende o movimento?

       O movimento TODOS PELA CULTURA luta para que a ARTE - manifestação humana de ordem estética ou comunicativa - ou seja, a música, a literatura, a escultura, a pintura, o teatro, o cinema, o circo, a dança, dentre outras artes, sejam valorizadas e consolidadas na nossa terra!


       Precisamos fortalecer as produções e artistas do nosso estado gaúcho que fazem o manejo da nossa diversidade cultural. Esse compromisso deve ser de todos que se preocupam com o crescimento do turismo, da economia, da cultura e do amor pelo Rio Grande do Sul. O nosso estado é uma grande possibilidade. Somos um povo lutador, basta unidade e trabalho para que possamos colocar a nossa cultura no patamar que ela merece no Brasil.
      Se a indústria cultural gaúcha se fortalecer, a economia dos Municípios e do Estado será impactada positivamente pois a moeda circulará internamente!
Para que os artistas gaúchos possam levar a nossa arte para outros lugares, é importante que sejam gigantes na nossa terra.

A valorização da nossa arte precisa iniciar na nossa casa.

          As prefeituras municipais são fundamentais nesta construção. Levar a cultura gaúcha para o seu município é uma inestimável contribuição da sua prefeitura para o Rio Grande do Sul, para a materialização de um projeto de expansão econômico e social.

Todos crescem, todos ganham!

Presidencia da Assembleia homenageou o Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul
          Importante registrar a homenagem que o CEC recebeu da Assembleia Legislativa na tarde de terça, pela passagem dos seus 50 anos. Marco Aurélio Alves, presidente do Conselho é um homem do diálogo e mais, da ação. Alves acenou par ao grupo que luta pela cultura para encontros. Vem coisa boa por ai!

Linha Turismo retoma passeios na Capital

É O TURISMO CULTURAL:

30/05/2018 12:39:39

Foto: Luciano Lanes / PMPA
City tour funciona de terça a domingo, com os roteiros Centro Histórico e zona Sul City tour funciona de terça a domingo, com os roteiros Centro Histórico e zona Sul
A Diretoria de Turismo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento comunica que a partir da tarde desta quarta-feira, 30, foram retomados os passeios regulares do Linha Turismo. Os roteiros estavam suspensos em decorrência da falta de combustíveis na Capital, devido à greve geral de transportadores de carga em todo o país.
O city tour Linha Turismo funciona de terça a domingo, ao custo de R$30, com pontos de saída na rua Travessa do Carmo, 84, bairro Cidade Baixa. São dois roteiros: Centro Histórico e zona Sul.

Dúvidas e informações:
(51) 3289-6765 ou por meio do link: https://goo.gl/KsTe34

28 de maio de 2018

Itaú Cultural anuncia 109 selecionados do projeto Rumos

via correio do povo:



Anúncio foi feito na manhã desta segunda; Rio Grande do Sul tem quatro projetos selecionados


Aninha de Fátima, Eduardo Saron e Paula Gomes anunciaram os 109 projetos selecionados na manhã desta segunda em SP | Foto:  Luiz Gonzaga Lopes/ Especial CP

Aninha de Fátima, Eduardo Saron e Paula Gomes anunciaram os 109 projetos selecionados na manhã desta segunda em SP | Foto: Luiz Gonzaga Lopes/ Especial 


O Itaú Cultural anunciou, na manhã desta segunda-feira, em São Paulo, os 109 projetos selecionados entre os 12.616 inscritos na 18ª edição do Rumos Itaú Cultural 2017/18 - programa do instituto voltado à difusão e apoio da produção cultural brasileira. O Rio Grande do Sul teve quatro projetos contemplados e outros cinco nos quais será impactado. Os quatro projetos selecionados do Estado são "A Linha imaginária que percorre o coração do Brasil", de Anderson Astor Schwingel (Porto Alegre); "A Última Invenção", do grupo de teatro De pernas pro ar (Canoas); "Tertúlia Visceral", da Joner Produções Artísticas (Porto Alegre) e "Beco do Rosário volume 2", da ilustradora Ana Koehler (Porto Alegre).
Seguido de uma análise sobre os projetos inscritos nesta edição e seus resultados, o anúncio foi feito por Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural e Ana de Fátima Sousa, gerente de Comunicação do instituto, ao lado da cineasta de Salvador (BA) Paula Gomes, também membro da Comissão de Seleção desta edição do Rumos.
"Observamos que nos projetos aprovados de perfil étnico e de comunidades específicas, há uma maior participação do artista, pesquisador oi agente da obra proposta, sendo ao mesmo tempo objeto e sujeito da ação. O paradigma não é mais a democratização do acesso, mas a participação como pressuposto para a ação cultural. Com o Rumos, seguimos nosso apoio às ações consistentes, perenes, que gerem legado, que constituam uma serie histórica", analisa Saron.
Neste edital, houve uma crescente inflexão nas temáticas em consonância com a atualidade, como negritude, LGBTQIA, questões indígenas e assuntos ligados à mulher, além do equilíbrio entre artistas reconhecidos e iniciantes. Os temas formação, audiovisual/cinema, patrimônio e memória foram os que tiveram mais projetos inscritos e selecionados.
Confira os projetos selecionados do RS
A Linha Imaginária que Percorre o Coração do Brasil (Anderson Astor Schwingel) - Porto Alegre
Região impactada: Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins
Modalidade: Criação e desenvolvimento
Tema: Artes visuais
Esta residência prevê uma viagem dos artistas Anderson Astor e Túlio Pinto entre Belém, no Pará, e Laguna, em Santa Catarina, em um processo de deslocamento lento e constante por meio de bicicletas. Ao longo do trajeto – que deve tomar cerca de 90 dias e vai se aproximar tanto quanto possível da linha demarcatória do Tratado de Tordesilhas – os artistas terão um intenso período de imersão em diferentes realidades. Sua principal ferramenta será a fotografia e seu entorno será o tema de trabalho. A produção diária dos artistas será influenciada pelo meio em que estão inseridos e será incentivada pela aproximação constante com pessoas e localidades distintas encontradas ao longo do caminho.
A última invenção (Grupo de teatro De Pernas Pro Ar LTDA) - Canoas
Região impactada: RS
Modalidade: Criação e desenvolvimento, pesquisa e desenvolvimento
Tema: Teatro
Luciano Wieser, construtor de maquinarias de objetos de um teatro peculiar, parte de uma pesquisa na qual consegue extrair poesia de algo bruto, criando uma dramaturgia própria vinda das histórias desses objetos, de suas mecânicas e funcionalidades. O projeto visa dar continuidade à pesquisa, criando e construindo dez maquinarias de cena para compor o próximo espetáculo/instalação teatral do grupo, A Última Invenção.
Beco do Rosário (vol. 2) (Ana Koehler Ilustrações) - Porto Alegre-RS
Região impactada: RS
Modalidade: Criação e desenvolvimento
Tema: HQ
Com arte em nanquim e bico de pena e colorização com aquarela, esta HQ conta a história de três amigos de infância na Porto Alegre da década de 1920, uma cidade que busca a modernidade mas ainda é cheia de velhos becos, íngremes e tortuosos, onde se concentram os “marginais”. Para alguns, modernizar a cidade é acabar com esses lugares do “atraso”; já para outros, esses lugares são lares, próximos às mais belas ruas do centro. O que acontece, então, quando situações tão opostas reúnem amigos de infância?
Tertúlia Visceral (Joner Produções Artísticas e Eventos) - Porto Alegre-RS
Região impactada: BA e RS
Modalidade: Criação e desenvolvimento
Tema: Música
Projeto que reúne Bule Bule e Pedro Ortaça, dois mestres da música popular brasileira de raiz para criação de canções que comporão um disco vinil. O encontro acontecerá em etapas: Bule Bule viajará para o interior do Rio Grande do Sul, em São Miguel das Missões, para conhecer o ambiente onde vive Pedro Ortaça, e este, por sua vez, viajará para o interior da Bahia, em Camaçari, onde vive Bule Bule.

Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre comemora quatro anos


27/05/2018 14:09:50

Foto: Cesar Lopes/ PMPA
Montagem Caverna faz um tributo às pioneiras da dança na Capital Montagem Caverna faz um tributo às pioneiras da dança na Capital
A Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre comemora quatro anos de atividades com dupla programação de espetáculos. Na terça-feira, 29, às 20h, realiza apresentação de Ilação e Parmi, com participação especial da Cia. Jovem de Dança de Porto Alegre. A entrada é franca, com distribuição de senhas, das 9h às 12h e das 14h às 18h, no Centro de Dança (avenida Erico Verissimo, 307), e na bilheteria do teatro uma hora antes do espetáculo.

Em 7 de junho, às 20h, apresenta a nova montagem Caverna, fazendo um tributo às pioneiras da dança na Capital, Lia Bastian Meyer, Tony Seitz Petzhold, Irmngard Hofmann Azambuja e Salma Chemale, com ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada para estudantes, idosos, classe artística e funcionários municipais), na bilheteria do teatro uma hora antes do espetáculo.

Ilação e Parmi são espetáculos criados pelo coreógrafo e bailarino da Cia. Municipal de Dança de Porto Alegre, Driko Oliveira, que investe na fusão da linguagem das danças urbanas com a dança contemporânea. Parmi é a obra de estreia da Cia. Jovem de Dança, que reúne 20 jovens talentos das Escolas Preparatórias de Dança, da periferia da Capital.

Caverna teve estreia em abril no Theatro São Pedro e vem conquistando o público e a crítica, sendo a primeira parceria nacional da Cia. Municipal, que contou com a criação do bailarino carioca radicado em Bruxelas, Rafael Gomes. O coreógrafo integrou importantes companhias brasileiras como Deborah Colker e São Paulo Cia. de Dança. Com 13 bailarinos, a montagem tem como referência as cavernas, que podem ser abrigo e refúgio, mas também podem ser a transformação da realidade que nos cerca.
 
Em ambas as montagens, a excelência técnica dos intérpretes tem como base a diversidade de formação, característica da Cia. Municipal de Dança de Porto Alegre, que nasceu com o objetivo de incrementar a profissionalização da dança na Capital e ampliar o acesso, já tendo realizado, nesse curto período de existência, 11 montagens, que reuniram um público de cerca de 40 mil espectadores.
 
A Cia. Municipal de Porto Alegre, projeto realizado em conjunto pelas secretarias da Cultura e Educação, mantém um elenco profissional de 12 bailarinos e bailarinas selecionados por meio de edital público. O projeto, que existe desde 2014, foi sancionado por lei em 2017. Atua de forma integrada com as Escolas Preparatórias de Dança, funcionando em cinco escolas municipais da periferia de Porto Alegre, com formação em dança para crianças e adolescentes, entre 7 a 17 anos, no turno inverso ao da escola. Mantida pela Cia. Municipal, a Cia. Jovem de Dança reúne 20 alunos que se destacam nas Escolas Preparatórias de Dança e que atuam junto com bailarinos profissionais, fomentando a qualificação e aprimoramento técnico e artístico desses jovens.
Serviço

Cia. Municipal de Dança de Porto Alegre - 4 anos

Terça-feira, 29 de maio, às 20h 
Ilação e Parmi – Cia. Municipal de Dança e Cia Jovem de Dança de Porto Alegre
Local: Teatro Renascença (avenida Erico Veríssimo, 307)
Classificação: livre
Duração: 60min
Realização: Secretaria Municipal da Cultura/Centro de Dança
Entrada franca
Distribuição de senhas no Centro de Dança (avenida Erico Veríssimo, 307), a partir do dia 21 de maio, das 9h às 12h e das 14h às 18h, e na bilheteria do teatro uma hora antes do espetáculo.
 
Quinta-feira, 7 de junho, às 20h
Caverna – Cia. Municipal de Dança de Porto Alegre
Local: Teatro Renascença (avenida Erico Veríssimo, 307)
Classificação: livre
Duração: 45min
Realização: Secretaria Municipal da Cultura/Centro de Dança
Apoio: Sesc/RS
Ingresso: R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia-entrada para estudantes, idosos, classe artística e funcionários municipais), na bilheteria do teatro uma hora antes do espetáculo.
 
Ficha técnica Ilação e Parmi
Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre
Direção geral : Airton Tomazzoni
Direção artística: Paula Amazonas
Direção técnica: Neca Machado
Direção artística da Cia Jovem de Dança: Stephanie Cardoso
Concepção e coreografia Ilação e Parmi: Driko Oliveira
Figurino Ilação: Antônio Rabadan
Figurino Parmi; Vanessa Rodrigues
Iluminação: Guto Greca 
Elenco Cia Jovem de Dança:
Bruno Ferreira, Carlos Eduardo Czerner, Flávio Gimenes, Gustavo Conceição, Hellen Camargo, Iago Garcia, Jade Fidelis, Jéssica Paim, Laysa Soares, Livia Abade, Marielly da Cruz, Naielí Cardoso, Natasha Melo, Náthali Vilela, Paola Baldissera, Rafael Nascimento, Stefany Ribeiro, Tatiele Cardozo, Victória de Paula, Maria Rita Vianna, Laiza Teles
Elenco Cia Municipal de Dança: Andressa Pereira, Cecilia Cherem Castilho, Driko Oliveira, Everton Nunes, Fernando Queiroz, Juliana Coutinho, Kleo di Santys, Leonardo Moreira, Mauricio Miranda, Pamela Agostini, Stephanie Cardoso, Victória Terragno.
 
Ficha técnica Caverna
Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre
Direção geral : Airton Tomazzoni
Coreografia: Rafael Gomes
Direção artística: Paula Amazonas
Direção técnica: Neca Machado
Direção cênica: Liane Venturella
Trilha sonora: Luan Fernandes
Iluminação: Alex Sandro Silva Pereira (Prego) e Maurício Rosa
Produção e comunicação: Ilza do Canto
Figurinos: Rafael Gomes, Paula Amazonas e Liane Venturella
Elenco: Andressa Pereira, Cecilia Cherem Castilho, Driko Oliveira, Everton Nunes, Fernando Queiroz, Juliana Coutinho, Kleo di Santys, Leonardo Moreira, Mauricio Miranda, Pamela Agostini, Paula Finn, Stephanie Cardoso, Victória Terragno.
 
 


/danca

Texto de: Paulinho Beccon
Edição de: Gilmar Martins
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

27 de maio de 2018

A MÚSICA GAÚCHA ESTÁ ENVELHECIDA?





Ao fazermos qualquer enquete sobre qual a música gaúcha lhe vem a cabeça neste exato momento um alto índice de entrevistados responde que é Querência Amada, Céu Sol, Sul, Terra e Cor, Canto Alegretense, Reconheço que Sou Grosso e outras dezenas de relíquias musicais da mesma época.
Se desejarmos saber quais os maiores clássicos da Califórnia da Canção Nativa, percebemos que o resultado é Esquilador, Guri, Desgarrados, Negro da Gaita...
Quando nos perguntamos quais os sucessos recentes dos maiores artistas ou conjuntos de baile as respostas custam a aparecer.
Percebemos, também, que estes mesmos conjuntos que ainda levam muita gente aos seus bailes são quase os mesmos de quadro décadas.
Com algumas raras e boas exceções, não vislumbramos uma renovação de nomes na musicalidade rio-grandense se comparada há trinta anos atrás.
Na maioria dos casos ao comprarmos um CD, atualmente, sente-se que a mesmice andeja nas faixas com temas batidos como surrar cavalo, baile, fanfarronadas e outros da mesma estirpe que já foram cantados (e bem melhores) nos tempos de outrora.
Enquanto isso ficamos na espera que apareça um novo Honeyde Bertussi, Telmo de Lima Freitas, Paixão Côrtes, Jayme Caetano Braun, Gildo de Freitas, Noel Guarany, Cesar Passarinho, José Claudio Machado, Luiz Carlos Borges, Albino Manique e outros tantos galos que foram contemporâneos entre si.
Estes e mais alguns fatos nos levam a questionar (quiçá afirmar) se a música gaúcha não está um tanto envelhecida.
Mas porque motivo isto acontece?
As respostas são diversas e nem sempre conclusivas.
- Falta de espaço na mídia local.
- Tudo já foi cantado e decantado tornando a repetição e a mesmice uma coisa normal.
- Valorização de artistas de outros Estados em detrimento dos músicos rio-grandenses.
- Dificuldade financeira para manter um conjunto.
- Falta de união entre os próprios artistas regionais.
- Ausência de qualidade e preparação para muitos que se lançam aos palcos.
Teríamos outras inúmeras razões para elencar neste espaço mas pensamos que o principal motivo para uma falta de renovação partiu da própria evolução tecnológica.
Explicamos:
Nos grupos musicais de antigamente, gravar um disco era um sacrifício. Quando alcançado, era festejado como o nascimento de um filho. Muitos viajavam a São Paulo porque, por aqui, os estúdios de qualidade e os recursos para uma boa gravação eram escassos. Nos festivais, os LPs, os antigos "bolachões", eram disputados no tapa. Todos queriam ter em mãos a recordação e o registro daquele evento.
Posteriormente, com a troca dos discos de vinil para o CD, o mundo musical rio-grandense continuou na mesma batida. Muitas gravadoras enriqueceram. Os artistas mais famosos eram disputados a peso de ouro. Hoje, você paga para gravar.
Nos últimos tempos tudo isso foi mudando. Poucos gravam um CD. as lojas do ramo quebraram. Os carros modernos nem trazem mais aparelho de reprodução de CD. Tudo é na base do tal de Pen Drive, sem fotos, sem textos, sem uma informação sobre o artista. Os festivais nem gravam mais. É tudo na base das filmagens para depois as pessoas camperearem no you tube, ou seja, aquele material que qualquer um peão de fundo de campo tinha em mãos espraiou-se por mil invernadas dispersas que o mundo da internet nos brindou.
Isto tudo, minha gente, é apenas um preâmbulo para um estudo maior que estou a desenvolver sobre a nossa musicalidade e vendo uma luz no fim do túnel ao perceber tantas escolas musicais por todo o Rio Grande com a mesma preocupação. Elas estão fazendo sua parte. Contudo, ao formarmos milhares de médicos todo o ano temos que ter espaço para eles trabalharem (foi a comparação que me veio em mente no momento).
A verdade é que a nossa musicalidade sulina, por algum motivo ou por outro, que os amigos até podem me ajudar a pesquisar, está envelhecida, de bengala, de pantufa, de pijama... Ou não?

Dê sua opinião através do e-mail:
blogdoleoribeiro@hotmail.com

Centro Cultural Multimeios Restinga divulga programação de junho


27/05/2018 08:25:52

Foto: Joel Vargas/PMPA
São oferecidos cursos, oficinas e sessões de cinema. As atividades são gratuitas São oferecidos cursos, oficinas e sessões de cinema. As atividades são gratuitas
Foto: Joel Vargas/PMPA
A programação também inclui curso básico de informática A programação também inclui curso básico de informática
A programação do Centro Cultural Multimeios Restinga (avenida Ricardo Leônidas Ribas, 75) continua no mês de junho. Na agenda, cursos, oficinas e sessões de cinema. Todas as atividades são gratuitas. Informações e inscrições pelo telefone 3289 6498.  
 
Programação 
Curso Básico de Informática
Ministrantes: Carolina Pereira e Kathelyn Kaipper.
Conteúdo: Noções básicas de informática e funcionamento de hardware. Acesso à internet, pacote Office, e-mail, redes sociais e organização de arquivos
Atividade para pessoas a partir dos 7 anos de idade, sem ou com pouca experiência. Todas as segundas, quartas e sextas-feiras, das 9h às 10h
 
Oficina de Circo
Ministrante : Lucas Bassualdo – Projeto Amor
Conteúdo: Atividade em forma lúdica, possibilitando o auto-descobrimento e reconhecimento dos seus esforços através da consciência corporal
Atividades para todas as idades
Todas as segundas-feiras, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h

Laboratório de Teatro Midiático
Ministrante: Clauber Fonseca
Conteúdo: Estímulo à criatividade através da elaboração de personagens, cenas, textos dramáticos, trilhas sonoras, figurinos de notícias do cotidiano  
Idade: De 11 a 16 anos
Todas as quartas-feiras, das 9h às 10h30 e das 14h30 às 16h30
 
Projeção de filmes para público infanto-juvenil
Todas as quintas-feiras, 2 sessões, sempre às 9h30 e 14h30 com projeção de filmes
 
Oficina de Canto e Hip Hop 
Ministrante: Lucas Bassualdo – Projeto Amor
Conteúdo: A música como forma de ocupar o tempo ocioso de crianças e adolescentes contribuindo para o lazer e para enriquecer a vida cultural e social
Todas as sextas-feiras, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h

Semana de talentos Multimeios Restinga
De 18 a 23 será realizada a Semana de Talentos Multimeios Restinga, festival que reunirá apresentações de bandas, hip hop, dança, teatro, literatura, cinema, artes visuais  produzidas na Restinga. O objetivo é valorizar, dar visibilidade e incentivar a produção artística do bairro. Os interessados em participar deverão entrar em contato com o Centro Cultural Multimeios Restinga através deste e-mail ou do telefone 3289 6498.
 
Telecentro
Navegue na internet, consulte e-mail, redes sociais e e-mail. Acesso gratuito
De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30 às 18h
 
Minigaleria
Exposição do Centro da Juventude da Restinga
Artista: Alessandro Maciel 
Obras: O Temperamento da Mente, Prevista a Imprevista, Base no Conhecimento Africano e 1888.
De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30 às 18h

 


/multimeios

Texto de: Paulinho Beccon
Edição de: Gilmar Martins
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

26 de maio de 2018

O autêntico tradicionalismo gaúcho tem potencial para atrair turistas?




Ao apagar da Chama Crioula, a cada 20 de setembro no Acampamento Farroupilha de Porto Alegre, o sentimento é um só entre os quatro mil “moradores” do evento: nostalgia. Foram pelo menos duas semanas intensas de trabalho, de vivência prática da cultura gaúcha, e o mais importante, momentos de amizade e hospitalidade. Algum desavisado poderia questionar: mas não é assim o ano inteiro, dentro dos galpões tradicionalistas? A resposta é: sim e não. Sim porque a autêntica prática tradicionalista faz parte do cotidiano de segunda a segunda, seja na lida campeira, seja no gosto artístico, seja pelo hábito do chimarrão e do churrasco. E não, por outro lado, porque receber o público de fora, explicar sobre os usos e costumes, conhecer sotaques de todos os cantos do Brasil e exterior não é todo dia que acontece. E então, inevitavelmente, surge outra pergunta: mas e se pudéssemos ter isso o ano todo?
Não é novidade o desejo de tradicionalistas de tornar permanente um evento como o Acampamento Farroupilha. Provavelmente menor do que o atual, que conta com 350 piquetes e recebe mais de um milhão de visitantes a cada edição. Quem sabe uma pequena mostra, para atender especialmente turistas? Os números sugerem que a iniciativa poderia ser sucesso. Nas últimas edições do evento, por exemplo, o projeto Turismo de Galpão, da Secretaria Municipal de Turismo e realizado como programação integrante do Acampamento com oficinas diversas, registrou a presença de visitantes de mais de 40 países. E todos se lembram do sucesso que foi o Acampamento da Copa.
Tradicionalismo o ano todo
Se o projeto do Acampamento Farroupilha permanente um dia sairá do papel, não se sabe. Por ora, o que se tem certo é que os tradicionalistas da 1ª Região Tradicionalistas estão dispostos a imediatamente abrir as portas dos galpões para receber turistas. Nos 11 municípios que compõem a RT (Alvorada, Barra do Ribeiro, Cachoeirinha, Eldorado do Sul, Glorinha, Gravataí, Guaíba, Mariana Pimentel, Porto Alegre, Sertão Santana e Viamão) são mais de 120 Centros de Tradições Gaúchas instalados e funcionando. Quantos destes adeririam ao projeto Turismo Criativo Tradicionalista? É o que a 1ª Região Tradicionalista quer descobrir.
O projeto desenvolvido por Paulo Roberto Guimarães e o coordenador Luís Lamaison prevê um primeiro contato com as entidades tradicionalistas, para depois ser iniciada a articulação com demais órgãos para uma PPP – Parceria Público Privada. O objetivo é criar nos CTGS um produto turístico, usando o verdadeiro tradicionalismo, que possa ser vendido para as agências que fazem receptivo, oportunizando assim que os turistas tenham a oportunidade de conhecer as reais tradições do nosso estado e não o arremedo de tradição que é oferecido nas churrascarias. O turismo cultural e criativo nos países desenvolvidos é um importante segmento econômico para gerar renda e desenvolvimento cultural, afirma Guimarães, que já imagina intensas atividades nos galpões tradicionalistas com apresentações artísticas (dança, declamação…), churrasco, música e oficinas diversas para receber o público.
A marca gaúcha é muito forte
O vice-presidente de Relações Externas da AbavRS – Associação Brasileira das Agências de Viagem do Rio Grande do Sul, Clóvis da Rosa, vê a iniciativa com entusiasmo. Segundo ele, realmente faz falta um projeto turístico que apresente a cultura gaúcha para os visitantes. Ele lembra que hoje, no Brasil, somente dois estados têm uma forte identidade regional. “Quando você vê uma mulher com um turbante e vestido largo, você sabe que está em contato com a cultura da Bahia. Quando você vê alguém tomando chimarrão, você sabe que está diante de um gaúcho”, afirma. O Rio Grande do Sul, na opinião de Clóvis, não sabe explorar essa marca, que é muito forte e consolidada. Na opinião dele, alguns destinos no Brasil são exitosos na exploração de sua identidade local na indústria do turismo. Ele cita o exemplo do Nordeste e também de Santa Catarina. Esses destinos, afirma Clóvis, investem forte na divulgação, especialmente em feiras turísticas. Porto Alegre, na sua opinião, precisa ainda fazer melhor seu tema de casa, como preparar pontos de informação turística. Uma de suas sugestões é criar um comitê para discutir e implementar melhorias na cidade.
A importância de uma agenda permanente
A rede hoteleira de Porto Alegre, segundo o presidente da Abih – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, José Reinaldo Ritter, está de portas abertas para o projeto de turismo tradicionalista. “Acho fantástico”, afirma Ritter. Segundo ele, a iniciativa pode se constituir num importante atrativo para reter em Porto Alegre o turista que desembarca no aeroporto Salgado Filho e ruma direto para a Região das Hortênsias, notadamente Gramado. Calcula-se que aproximadamente 90% dos turistas que chegam a Porto Alegre via aeroporto busquem Gramado como destino. “No passado já houve algumas tentativas nesse sentido, como cavalgadas da lua cheia, mas era em dias específicos. Se tivéssemos todo dia pelo menos um CTG aberto seria um ótimo atrativo”, afirma. “Ao meu ver, é uma questão de organizar e mobilizar os agentes”, diz Ritter.
Desenvolvimento de um Plano de Negócios
“Quem concebeu este projeto está de parabéns”, afirma Abdon Barreto Filho, diretor de turismo da Secretaria Estadual de Turismo e Cultura do Rio Grande do Sul. Segundo ele, é um projeto muito interessante. A ideia é muito boa, necessitando agora que se desenvolva o produto e seu lançamento. Suas sugestões são desenvolver o plano de negócios, articular com os agentes, definir bem os papeis e então proporcionar a experiência da cultura gaúcha aos visitantes.
Inspiração para todas RTs
Segundo o presidente do MTG, Nairo Callegaro, o desenvolvimento turístico das atividades tradicionalistas pode ser uma importante ferramenta para difusão da cultura gaúcha e também meio de sustentabilidade para as entidades tradicionalistas. A iniciativa da 1ª RT, na sua opinião, pode inspirar as demais do Rio Grande do Sul. “Se nos inspirarmos, por exemplo, na Revolução Farroupilha, temos muitas alternativas de rotas e vivências que podem ser oferecidas para o visitante”, afirma.
Por Sandra Veroneze
Foto: Mauro Heinrich




















































































































































25 de maio de 2018

Escolas de Dança participam de encontro com Ana Botafogo

25/05/2018 11:36:08

Foto: Divulgação/ PMPA
Aluna Mariely da Cruz fará apresentação com a coreografia Marielle Presente 
Aluna Mariely da Cruz fará apresentação com a coreografia Marielle Presente
Neste sábado, 26, será realizada a segunda edição do evento Educação em Dança, no Teatro CIEE (rua Dom Pedro II, 861, bairro São João). O evento tem como objetivo proporcionar atualizações, vivências e trocas de experiência entre profissionais e amantes da dança. Para o ano de 2018, a edição traz como tema Encontro com Ana Botafogo, a eterna primeira bailarina brasileira. O objetivo dessa iniciativa é absorver a experiência da bailarina e compartilhar como a dança está sendo trabalhada no Rio Grande do Sul.

Trinta alunos das cinco Escolas Preparatórias de Dança (EPDs) participarão da palestra Vida de Bailarina e a EPD Senador Alberto Pasqualini fará apresentação na Mostra de Dança com a coreografia Marielle Presente, um solo da aluna Mariely da Cruz, e com Introdução, primeira produção coreográfica do aluno Iago Poersc, com Paola Baldissera, Jade Fidelis e Iago Poersch.

A programação inicia-se com a palestra Vida de Bailarina, às 10h, quando Ana Botafogo conta toda a sua trajetória no mundo da dança como bailarina e como a “empresa” que se tornou. Às 14h, 20 bailarinos inscritos participam da master class ministrada por Ana, uma aula de balé avançado, em que será possível assistir da plateia. A partir das 19h, será realizada a mostra comentada. Grupos inscritos de diversas localidades do estado apresentarão suas coreografias, nas modalidades de balé, jazz e contemporâneo, adulto ou infantil. Cada coreografia será contemplada com um áudio pós-evento com todos os comentários da Ana Botafogo. No fim da mostra, os grupos serão premiados nas categorias destaque coreográfico, destaque ensaio e destaque criatividade.

A Escola Preparatória de Dança é um projeto vinculado à Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre, que mantém a formação de jovens e crianças da periferia que recebem gratuitamente aulas regulares de dança em escolas municipais da Capital. O projeto é desenvolvido em parceria pelas Secretarias Municipais da Cultura e da Educação. Funciona em cinco Escolas de Ensino Fundamental da capital (Emef José Loureiro da Silva - Cristal, Emef Pepita Leão - Passo das Pedras, Emef Liberato Salzano Vieira da Cunha - Sarandi, Emef Vitor Issler - Vila Mario Quintana e Emef Senador Alberto Pasquilini – Restinga), atendendo cerca de 400 alunos por ano.




/danca


Texto de: Paulinho Beccon
Edição de: Andrea Brasil
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

23 de maio de 2018

Conselho Estadual RS nominata

Câmaras Técnicas - Biênio 2017-2018
CÂMARA DIRETIVA
Presidente – Marco Aurélio Alves
Vice-Presidente – Paula Simon Ribeiro
Secretária-Geral – Marlise Nedel Machado
Assessoria Especial: Luciano Fernandes


CÂMARA TÉCNICA DE LEGISLAÇÃO E NORMAS
Antônio Carlos Côrtes
Ivo Benfatto
Jaime Antônio Cimenti
José Mariano Bersch


CÂMARA TÉCNICA DE CIÊNCIAS E HUMANIDADES
Dael Luís Prestes Rodrigues
Erika Hanssen Madaleno
Liana Yara Richter
Plínio José Borges Mósca


CÂMARA TÉCNICA DE ARTES E LETRAS
Dalila Adriana da Costa Lopes
Claudio Trarbach
Élvio Pereira Vargas
Walter Galvani da Silveira


CÂMARA TÉCNICA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
Gilberto Herschdorfer
Luiz Carlos Sadowski da Silva
Paulo Campos de Campos
Ruben Francisco Oliveira


CÂMARA TÉCNICA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO
André Venzon
Maria Silveira Marques
Rafael Pavan dos Passos


Nominata Conselheiros - Biênio 2016/2017
André Venzon;
Antônio Carlos Côrtes;
Cláudio Trarbach
Dael Luis Prestes Rodrigues;
Dalila Adriana da Costa Lopes;
Élvio Vargas;
Erika Hanssen;
Gilberto Herschdorfer;
Liana Yara Richter;
Ivo Benfatto;
Jaime Antônio Cimenti;
José Mariano Bersch;
Luciano Fernandes;
Luis Carlos Sadowski da Silva;
Marco Aurélio Alves;
Maria Silveira Marques ;
Marlise Nedel Machado;
Paula Simon Ribeiro;
Paulo Cesar Campos de Campos
Plínio José Borges Mósca;
Rafael Pavan dos Passos;
Ruben Francisco de Oliveira.
Walter Galvani da Silveira.