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Dia 02/07/2019, às 19:30 h em reunião do CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA DE PORTO ALEGRE realizada na Casa dos Conselhos, sito Av. João P...

30 de dezembro de 2016

Quer saber o que é solidariedade? Gente que faz o bem, sem olhar a quem


Durante o ano eles fazem o bem, sem olhar a quem. No encerramento das atividades, no final do ano, saem anônimos, despejando solidariedade para quem precisa.

Moradora de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, e cursando fisioterapia na Unisinos, Pâmela Maria Ianescoscki, 1ª Prenda da 12ªRT, encheu o carro de alimentos, roupas e, até mesmo um bolo, e rumou para um asilo, próximo de sua casa. Pâmela apareceu na RBS TV fazendo essa ação do bem e teve repercussão pelo estado. "Isso vem desde a minha infância e, quando entrei no movimento, vi que podia praticar isso a gente busca evidenciar isso cada vez mais" – disse Pâmela, ao repórter.

Campeã em tempo integral

Não muito longe dali, em Alvorada, a campeoníssima prenda do CTG Tiarayu (campeão do Enart 2016) e instrutora de grupos de base como o GAN Anita Garibaldi, de Encantado, CTG M’Bororé, de Campo Bom e PL Timbaúva, de Portão, Thaiane Dutra. “Eu estava procurando uma instituição para fazer donativos, tanto que alguns brinquedos eu levei em uma casa de crianças excepcionais. Mas acabou que lembrei o quanto existem crianças carentes em Alvorada. Pedi ajuda para uma amiga, se conhecia alguma instituição que ajudasse crianças carentes. Foi coisa do destino... Ela não ia conseguir fazer o natal das crianças, que ela faz todo ano, pois havia arrecadado pouco brinquedo e, eu, graças a Deus, pude ajudar” – conta Thaiane.


Os dias foram passando e, contando com a solidariedade de outros amigos, de diversos lugares como Santa Maria, Estância Velha e Campo Bom, Thaiane arrecadou mais de oitenta brinquedos, cuja maioria foi buscar pessoalmente, de ônibus ou de trem. “Contei com a ajuda até das pessoas na rua para carregar tudo até em casa, era muita coisa. Ainda bem que tem gente que ainda ajuda os outros né?” – concluiu.

O time caiu, mas a solidariedade ficou em alta


Em Arroio do Tigre o meu amigo colorado, médico e músico Mauro Giménez Olazar, que já foi diretor de música do MTG, incentivou a mobilização da comunidade da região centro serra para que fossem arrecadados materiais escolares para crianças carentes. "Tenho amigos de todas as cidades da região. Então, meus amigos do Tigre poderiam doar para o pessoal daqui, os de Sobradinho para as crianças de lá e assim, sucessivamente", comentou. A campanha deu certo e a arrecadação superou as expectativas. “Vamos trabalhar em conjunto com as secretarias de educação dos municípios porque, graças a Deus o número de kits ultrapassou todas as nossas expectativas” – comemora Mauro.

Bola na trave pode alterar o placar

Tchê, tu sabe que passa o Enart a vida volta ao normal, né? Não se faz mais regime, pode se voltar a jogar bola, sem medo de se machucar, ai como o pessoal de CTG marca bastantes encontros com futebol e comilança, me veio a ideia de convidar os amigos e arrecadar brinquedos pro natal”- conta Renato Cavalheiro, do CTG Ronda Charrua.

Ao grupo de amigos juntou-se: Alexandre Brunetto, Rafa Martins, percussionista do grupo “Mas Bah” e o Bruno Mello (La Omerta, Buenas, Talagaço). Convidando o pessoal via redes sociais, em quatro dias conseguiram mobilizar quase 50 atletas, algo em torno de 100 pessoas ao redor dando força e levando presentes (gente do Alegrete, Caxias, Passo Fundo, Porto Alegre, Campo Bom...) totalizando quase 200 brinquedos, que foram entregues na Fundação de Assistência Social de Caxias do Sul. A força do tradicionalismo independente de ser Enart ou Vacaria, estancieiro ou primitivo. Após a arrecadação dos brinquedos fizeram “chutes na trave” para descontrair.

Tropilha solidária

Todo final de ano o CTG Tropilha Farrapa, de Lajeado, realiza alguma ação solidária. Este ano, depois de uma reportagem do jornal da cidade, “O Informativo”, sobre a Associação Simon Bolívar, de um bairro carente de Lajeado, o prendado da entidade escolheu a instituição para auxiliar. “No sábado do dia 10 de dezembro, ficamos um dia inteiro no Supermercado Imec, abordando as pessoas e estimulando-as a realizarem o bem. Arrecadamos cerca de 411 kg e visitamos a associação para entregar os donativos” – conta Jessica Herrera, 1ª Prenda do CTG. Esta instituição cuida dos filhos dos papeleiros, enquanto os pais trabalham. “Fomos recebidos pelas famílias e pela responsável de cuidar deles, Dona Sandra. Foi uma experiência única que nos deixou muitos legados, como valorizar o que temos e sempre pensar no próximo” – concluiu Jéssica.

Nada nesse mundo é por acaso

Tudo tem uma razão de ser. Paulo Gomes, músico, conhecido no Rio Grande por “Gago”, reside em uma zona rural de Aguas Claras, Viamão. “Quando meu marido foi aos Correios, ver se tinha algo para nós viu uma caixa de cartinhas das crianças da comunidade, então ele pegou uma destas cartinhas, esperou eu chegar do serviço para abrirmos juntos” – conta Francielle Barth. A cartinha era de um menino com problemas de saúde, tinha epilepsia. Escreveu uma cartinha para o Papai Noel contando sua triste história e pedindo um videogame. O casal não tinha condições de dar tal presente, mas acontece que durante uma conversa, uma pessoa conhecida comprou um game novo e moderno para seu filho e queria doar o antigo (play II). Fran e Gago rezaram e agradeceram a Deus a oportunidade de fazer aquele menino sorrir.

ENCRUZILHADA DO SUL -Grupo de Cavaleiras de Trança e Espora promoveu a segunda cavalgada da lua cheia, no dia 13 de dezembro, quando arrecadamos brinquedos e alimentos não perecíveis para as crianças da casa de passagem de Encruzilhada do Sul. Entregamos no dia 18 de dezembro” – Maria Luiza Dammé Teixeira

INDEPENDÊNCIA - “O CTG Sentinela do Rio Grande fez doações de alimentos não perecíveis e materiais de higiene para famílias necessitadas, com a ajuda das invernadas artísticas” - Luisa Tormöhlen.

BENTO GONÇALVES – “O CTG Gaudério Serrano fez campanha solidária com os departamentos cultural e artístico levando o papai Noel na carroceria junto com as prendas da entidade fomos com uma caravana nos bairros entregar doces pras crianças de comunidades carentes. Além da campanha do alimento, que foi doado a paróquia São Roque para que distribuísse as famílias que a comunidade, levamos as crianças fazerem a entrega. Eles se mobilizaram e aprenderam desde cedo a serem solidários com o próximo” – Natália Rosa.

SÃO GABRIEL – “A CTM, juntamente com seus peões e prendas e Dep. Cultural, em São Gabriel, fez o ‘Natal Solidário’ recolhendo alimentos não perecíveis nos mercados da cidade, no primeiro sábado do mês, e entregou no ‘Abrigo Espirita Manuel Viana de Carvalho’, e na festa de encerramento do ano da CTM, ao invés de trocar presentes, foi dado fraldas geriátricas e leite para doarmos também para o abrigo” – Cátia Cavalheiro.


SAPUCAIA DO SUL – “Minha família e alguns amigos, há um ano alimentamos, semanalmente, em média 40 moradores de rua. Mas, nesta época, reforçamos o cardápio deles com galeto e salsichão assado, maionese, refrigerante e sobremesa. Também, levamos o Papai Noel, cachorro quente, refrigerante e guloseimas em três lares de idosos. Nos sentimos abençoados, por termos este sentimento de solidariedade nos 365 dias” - Simone Machado.

FLORES DA CUNHA – “No dia 26 de novembro o DTG Herança da Tradição juntamente com alguns parceiros realizou uma Ação Solidária em prol ao Lar da Velhice São Francisco de Assis. Foram arrecadados 70 Kg de alimentos não perecíveis e mais de 400 itens de higiene e limpeza, além de presentes da lista de pedidos dos idosos, publicada em rede social. Foram entregues dia 15/12 pelas prendas e peões” – Stela Paim Lemos.


SÃO LEOPOLDO - "O GAN Ivi Maraé, de São Léo, entregou 150 kg de alimentos e 200 brinquedos em uma 'invasão' no bairro Rio dos Sinos e na Vila dos papeleiros. É o mínimo que fazemos para agradecer as bençãos que Deus nos dá" - Leandro Lautert.

Outras ações: Diego Deleon Vieira, em Porto Alegre. Eliete Miranda, em Viamão. Priscila Dias Ribeiro, Balneário Pinhal. PL Delfino Carvalho, em Cachoeira do Sul. Hospedaria Moresco de Chapecó-SC, mandado por Darlene Cardoso, 2ª Prenda Veterana de Santa Catarina. Rosane Donay, na Rede Solidária, em Porto Alegre.

Mostra de Dança Verão 2017



Mostra de Dança Verão abre calendário cultural de 2017

A 23ª Mostra de Dança Verão, que ocorre de 12 a 15 de janeiro no Teatro Renascença (Av. Erico Verissimo, 307), sempre às 20h, abre o calendário cultural de Porto Alegre. O evento promovido pela Coordenação de Dança da Secretaria da Cultura apresenta mais de 100 coreografias dos principais grupos da cidade. Na abertura, quinta-feira, 12 de janeiro, a Companhia Jovem de Dança de Porto Alegre apresentará a coreografia Parmi, com 20 crianças e jovens das Escolas Preparatórias de Dança de cinco bairros da periferia da cidade. Os ingressos custam R$ 20, com desconto de 50% para maiores de 60, estudantes, classe artística e funcionários públicos. A bilheteria abre a partir das 19h.

Danças urbanas, tango, balé, dança do ventre, samba, flamenco, afro, dança contemporânea e jazz , entre outros gêneros pontuam a diversidade da programação que segundo o organizador Airton Tomazzoni, “promete encantar todos os públicos com técnica e emoção. E cada noite tem uma programação diferente, uma oportunidade de conhecer e prestigiar a dança produzida na capital”. O público poderá conferir mais de 100 coreografias de alguns dos melhores profissionais e grupos da cidade, bem como de jovens talentos.

Realizado pela Coordenação de Dança da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, a Mostra de Dança Verão tem em sua programação vários trabalhos de coreógrafos e escolas como Ballet Redenção, Cia H, Laboratório da Dança, Circo Híbrido, Restinga Crew, Templo do Oriente, Ballet Concerto, Centro de Dança Edison Garcia (CDEG), Arte Negra Expressão Contemporânea, Sabor Latino, Claquê Centro de Sapateado, Essência Cia de Dança, Grupo Flamenco Silvia Canarim, entre outros.

Outras informações Coordenação de Dança - Telefone 3289 8065 ou pelo email:tomazzoni@smc.prefpoa.com.br

Confira a Programação Completa:
Quinta Feira

Parmi, com Cia Jovem de Dança de Porto Alegre
Derrubando outros Tabus, com CDEG - Cia de Dança Edison Garcia
Sobre Nós, com EPD EMEF José Loureiro da Silva
Dois Sopros, com Companhia H
Regresso, com Cia Filhas de Rá
A bailarina da Janela,com Laboratório da Dança
I dont mind, com Sabor Latino Cia de Dança
Bound to you , com Escola de Dança Karin Ruschel
Árabe Moderno, com Templo do Oriente
Cupido, com Ballet Rejane Rodrigues
You'll See, com Centro de Arte de Porto Alegre
Queixas de Bandoneon, com Cintia Rosa e Paulo Vinicius
Mar ao fundo, com Coletivo Prá Nada
Tempo da Delicadeza, com Delicata Cia de Dança
Tristeza e Solidão, com Dançart
Partitura número 2, com Espaço n
Há Wally, com DCDA - Marilice Bastos
Véus do Oriente, com Templo do Oriente
Ben, com Ângela Ferreira Estúdio de Dança
Sensações, com Sentimentos
Don Quixote, com Ballet Redenção

Sexta-feira

A Dança e Alma, com Grupo Sesc Maturidade Ativa Porto Alegre
Fragmentos de Análogos, com Reticências Escola de Dança
Baixão das Andorinhas, com NECITRA
Spartacus, com Ballet Maria Cristina Futuro
Raksat Al Amira, com Aline Mesquita Danças Árabes
Danças Tradicionais Gaúchas, com Grupo Tradição Cultura Herança TCHE/UFRGS
Doce de Mãe, com DuCorpo Studio de Dança
Tabla Mansur, com Studio de Dança Fernanda Mansur
Noches e Maravillas, com Sabor Latino Cia de Dança
Novos Rumos, com Cia Filhas de Rá
Seguidilha do Ballet Don Quixote, com Ângela Ferreira Estúdio de Dança
Por Estados Construídos, com Tayná Barboza
Derbak, com Grupo Nawaar
Fraternidade, com Loua Pacom Oulai
Sentimento, com South Crew (Escola Karen Ibias Ballet)
Corpofrenia, com Luiza Karnas
Clássica Egípcia, com Templo do Oriente
I Want You Back, com Ângela Ferreira Estúdio de Dança
Colina de Esperança, com Grupo Modern Jazz
Ògún, com Ìdòwú Akínrúlí
Pela Última Vez..., com Centro de Arte de Porto Alegre
Leylat Hob, com Cia Al Farah
Tabu, com Swing Of Life
Meus Conflitos Internos, com Restinga Crew
Delicadeza da Flor, com Cia Filhas de Rá
O medo, com Jackson Brum
Baile de Gallus, com Al-málgama
Direto dos quadrinhos, com Dullius Dance e Centro de Arte

Sábado

Deslocamento, com Renata Ibis
Como um grande homem deve ser!, com Essência Cia de Dança
Abraço, com Giovanni Vergo e Paola Vasconcelos
Romeu e Julieta - Cena do Balcão, com Dançart
Mallari - the auspicius instruments, com Cia Al Farah
Divando, com Karen Ibias Ballet
Wuenísima Fusion, com Las Wuenisimas
Serenade, com Espaço de Danças Karine Neves
Alguns temperos, e..., com Tríade Escola de Arte
Diana e Acteon - Pas de Deux, com Ballet Concerto
Ballroom Fox Trot, com Centro de Danças Arthur Murray
Aconchego, com Andança
Solos de Derbak, com Grupo Gawasy
Czardas, com Escola de Dança Ballerina
Noites na Broadway, com Noites na Broadway
When I Grow Up, com Hölle Carogne
De Cuba a Cádiz, com Grupo de Dança Alumbra España
O amor só é bom se doer?, com Feelings Group
Who you are?, com Studio Samanta Ballet de Base
Uma Noche Mas, com Carmem Rosca
Fingimentos Sinceros, com Alunos da disciplina "Estudos contemporâneos em dança III" - curso de Dança da UFRGS
Variação feminina de Diana, com Feelings Group
A Lenda da Noiva da Lagoa dos Barros, com Oficina de Dança Renata Guimarães
Apolo - Remontagem e adaptação, com Andança
Eloyá, com Cia de Dança Afro Omodua
Nykia - La Bayadere, com Rodrigo Figueiredo
Quem disse que não podemos voar ?, com Restinga Crew

Domingo

Mulher do Fim do Mundo, com Circo Híbrido
Do Inicio ao Fim, com Escola de Dança Karin Ruschel
Disritmia, com Cia Claquê
Sereias de Yemanjá, com Escola Harém
Mambo Gozon, com Espaço n
Riscos e rabiscos, com Andança
Calhambeque, com Claque Centro de Sapateado
Eretz, com Associação Cultural Israelita Ketzev
Em Flor, com Escola de Dança Karin Ruschel
Tientos, com Grupo Flamenco Silvia Canarim
Snujs Intermediário, com Escola Harém
Bachatango Seduzente, com Gafieira Club
Gesto, com Laboratório da Dança
Tango Pedimiento, com Aliento Flamenco Cia de Dança
Belly Hell, com Coexistar
La Cachilla, com Espaço n
Homenagem A Plauto Cruz, com Laboratório da Dança
Simples, com Cia Claquê
Cingerdi, com Estúdio de Danças Juliana Lorenzoni
Duas Vezes Lucas, com Restinga Crew
Caxinguelê, com Adarrum Coletivo de Danças Negras
Aziza, com Grupo Ana Aziza
Não Recomendado (palavras), com Grupo Intenso
Afro Sou, com Companhia Sou - Centro de Artes
Ballroom ChaCha, com Arthur Murray Dance Center
Aganjú Lendê, Má Bérú, com Arte Negra Expressão Contemporânea
Pop Dance, com Andança
Odoyá, com Espaço de Dança Karine Neves
Valente, com Escola de Dança Karin Ruschel
Advento Old school, com Cia. de Dança Stravagance Street Dance

29 de dezembro de 2016

Um sucesso que continua

Blog continua servindo como um canal para informações, projetos, tudo que diz respeito à cultura em Porto Alegre.




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27 de dezembro de 2016

Casa de Cultura terá atividades permanentes a partir de 2017


* Para preparar a Casa para os próximos dois anos, o diretor Jessé Oliveira buscou aproximação com a comunidade cultural, colegiados setoriais e com o Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculos de Diversões do Rio Grande do Sul (SATED). Integram a programação apresentações mensais de grupos de teatro do interior, espetáculos a preços populares e a retomada do “Quindim do Quintana”.
Há pouco mais de um mês a frente da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), Jessé Oliveira, está finalizando a programação do centro cultural para 2017 e 2018, com transformações significativas sem perder de vista a história que marca a cena cultural do Rio Grande do Sul.
Para preparar a Casa para os próximos dois anos, o diretor buscou aproximação com a comunidade cultural, colegiados setoriais e com o Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculos de Diversões do Rio Grande do Sul (SATED). “Nossa gestão é de diálogo para que todos se sintam parte deste bem público, chamado Casa de Cultura Mario Quintana, e de transparência e eficiência nas atividades e ocupações de espaços”, enfatiza.
Segundo Jessé, com planejamento para médio e longo prazo, está em análise a viabilidade de projeto para captação de recurso visando a programação permanente em 2018 e 2019. Também foi encaminhado ao Ministério da Cultura projeto de restauro interno da Casa da Cultura, por meio da Lei Rouanet.
Programação
Entre as novidades estão apresentações mensais de grupos de teatro do interior do Estado. “Este foi um pedido do secretário de Estado da Cultura, Victor Hugo, para dar visibilidade e fortalecer os grupos de teatro do interior. É um pedido que vem ao encontro do desejo dos atores, pois apresentar-se na Casa de Cultura Mario Quintana é parte de uma realização pessoal e profissional”, destaca Jessé Oliveira.
Pegando carona nos ônibus de Porto Alegre que tem passagem gratuita no último domingo de cada mês, a CCMQ vai oferecer espetáculos a preço popular (R$ 1). Além de fomentar a cultura, o diretor da Casa de Cultura aposta na formação de público: “O espetáculo envolve um trabalho intenso de ensaios e produção, e a plateia é o ente mais reverenciado no teatro. É para o espectador que todos os esforços dos atores e da equipe criativa (direção, iluminação, cenografia, figurinos, sonoplastia e outros) se somam. Oportunizando a circulação e preços promocionais, com muita persistência, é possível garantir o acesso do público”.
Em sua gestão, Jessé Oliveira quer trabalhar a transversalidade com outras instituições da Secretaria de Estado da Cultura, especialmente Instituto Estadual de Música (IEM), Instituto Estadual do Livro (IEL), Instituto Estadual de Cinema (IECINE) e Instituto Estadual de Artes Cênicas (IEACEN).
A Casa também está pensando na diversidade em todas suas dimensões. Um dos projetos mais importantes neste campo se chamará “Cena Diversa”, iniciando em março com a “Cena Negra”, trazendo espetáculos, performances, debates e oficinas com realizadores de teatro e dança negras. A programação seguirá em maio com a “Cena LGBT”, em julho com a “Cena e Acessibilidade” e, em outubro, com “Cena Miúda”, voltada para infância e adolescência.
Ainda no campo das cênicas, consta na programação mensal “A Casa Dança”, um projeto que trará performances com bailarinos em espaços inusitados, e teatro de rua na Travessa Cataventos.
No segmento musical integram a programação a retomada do “Quindim do Quintana”, com pockets shows ao meio-dia; happy hour na Travessa; audição comentada de música erudita, rock, regional e samba, e, mensalmente, um artista convidado para comentar um disco ou DVD de variadas modalidades.
Com a Biblioteca Erico Veríssimo, estão previstas atividades como bate-papo sobre grandes autores e oficinas de escrita criativa.
Nas artes visuais, oficinas de artes para crianças na Sapato Florido e oficinas e Exposições do Núcleo de Fotografia, além de um projeto envolvendo convergência de linguagens artísticas e performances experimentais. Quanto à memória e acervo, está em andamento a digitalização de obras para consulta e pesquisa em plataforma digital.

Primeira obra da revitalização da orla será entregue nesta quinta


Foto: Brayan Martins/PMPA
Espaço em frente à Usina do Gasômetro recebeu investimento de R$ 1,8 milhão
Espaço em frente à Usina do Gasômetro recebeu investimento de R$ 1,8 milhão
Foto: Brayan Martins/PMPA
Praça tem nova iluminação, deck, quadra de futebol, academia e parquinho
Praça tem nova iluminação, deck, quadra de futebol, academia e parquinho
A Praça Julio Mesquita é a primeira obra da revitalização do Parque Urbano da Orla do Guaíba que está concluída. A área foi remodelada e será entregue à comunidade nesta quinta-feira, 29, pelo prefeito José Fortunati. O evento começa às 17h e contará com uma série de atividades culturais e de lazer. 
 
O espaço público, em frente à Usina do Gasômetro - entre a avenida Presidente João Goulart e a rua General Salustiano -, integra o projeto de implantação do trecho 1 do parque. A área foi cercada para a obra pois, por questões de segurança, as intervenções previstas não permitiam pessoas circulando no local. Os trabalhos iniciaram no fim de maio. Foram construídos um deck de madeira em grande área, uma quadra de futebol com devido cercamento, academia ao ar livre e um parquinho infantil. A iluminação foi completamente renovada. A área recebeu investimento de R$ 1,8 milhão.

Atividades culturais - A programação prevista para a entrega da Praça Julio Mesquita foi elaborada pela Secretaria Municipal da Cultura com o objetivo de estimular a vocação da maior área verde de lazer do Centro Histórico de abrigar a diversidade cultural da região. Para o evento estão previstas performances cênicas, banda sinfônica, show, artesanato, circo, rodas de samba, atividades lúdicas para crianças e espaço esportivo para idosos e jovens, distribuídas ao longo da praça durante três horas, gratuitamente. 
 
Às 17h tem apresentação da Banda Municipal, com a participação do flautista Pedrinho Figueiredo. O repertório é composto por Lupicínio In Concert, com obras de Lupicínio Rodrigues, Dorival Caymmi, Ary Barroso, Tom Jobim e Braguinha & Alberto Ribeiro. Entre as atrações confirmadas estão a montagem A Arca de Noé, baseada na obra de Vinícius de Moraes e dirigida por Zé Adão Barbosa; o Homem Banda Mauro Bruzza; roda de Samba com o Instituto Brasilidades; Oficina Aberta de Teatro e Jogos Cênicos com os atores Jeffie Lopes e Giovana de Figueiredo; apresentação de instrumentalistas circenses de sopro com Ana Claudia Bernarecki; o Circo da Silva e bonecos gigantes, com Graziela Castro Saraiva. 

Em casa de chuva intensa a programação será transferida.


 


/cultura /obras /orla

Texto de: Melina Fernandes
Edição de: Carolina Seeger
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

Turismo de Galpão consolida-se como atrativo da Capital

Foto: Divulgação/ PMPA
Paulistas e maranhense descobrem técnicas do churrasco gaúcho em oficina Paulistas e maranhense descobrem técnicas do churrasco gaúcho em oficina
Foto: Ricardo Giusti/PMPA
Festival Comida de Galpão mobilizou chefs na valorização da culinária Festival Comida de Galpão mobilizou chefs na valorização da culinária

Reforçando a transparência na comunicação com o cidadão, o portal da Prefeitura de Porto Alegre publica nestes últimos dias do ano uma série de conteúdos informativos sobre os projetos e realizações da gestão. É mais uma plataforma de prestação de contas dos serviços públicos desempenhados pelos órgãos municipais.


O ano de 2016 marcou a consolidação do projeto Turismo de Galpão como um produto turístico e cultural diferenciado da capital gaúcha e de alta atratividade para turistas brasileiros e estrangeiros. Ao mesmo tempo, confirmou o campo das tradições gaúchas como o terreno mais fértil de expressão do Turismo Criativo, segmento organizado em Porto Alegre de forma pioneira no país. O projeto oferece ao público do Acampamento Farroupilhada oficinas práticas de interação e aprendizagem que têm como tema expressões da cultura e das tradições gaúchas na culinária, na dança e na música, nas práticas campeiras, na história e nos costumes. 

A programação é realizada na nomaior festa gauchesca desde 2013, e na edição deste ano atraiu um público recorde de 1.917 participantes nas oficinas e caminhadas guiadas que promove pelo Parque Harmonia. Além de porto-alegrenses, participaram das atividades do projeto visitantes de 48 cidades do interior do Rio Grnde do Sul, turistas de 17 estados brasileiros e de 12 países. A estrutura, a temática e a qualidade das oficinas e a hospitalidade receberam aprovação de 96% do público, conforme apontou pesquisa realizada com os participantes das atividades. 

Nos 18 dias do acampamento deste ano foram oferecidas 158 oficinas, todas realizadas nos galpões dos 40 piquetes parceiros do projeto. Em sua 5ª edição, o projeto incorporou como novidade o 1º Festival Comida de Galpão, que promoveu a valorização da culinária regional pelas mãos de reconhecidos chefs e cozinheiros da Capital em um movimento de transformação da cozinha gaúcha em alta gastronomia.

Hospitalidade - Ponto de referência do Turismo de Galpão dentro do Parque Harmonia, o Espaço de Hospitalidade instalado em um galpão de 200 metros quadrados recebeu 52 mil pessoas interessadas em informações sobre as oficinas e sobre o próprio acampamento. Este foi outro recorde de público, quase duas vezes superior ao evento do ano anterior.  Além da presença expressiva de porto-alegrenses (mais de 25 mil pessoas), foi destaque o fluxo de visitantes de 62 cidades do interior gaúcho, de turistas de 23 estados brasileiros e de 21 países.
O projeto Turismo de Galpão é realizado pela Secretaria Municipal de Turismo em parceria com o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), a 1ª Região Tradicionalista, Fundação Cultural Gaúcha e a Secretaria Municipal de Cultura.




/acampamento_farroupilha /turismo

Texto de: Eliana Zarpelon
Edição de: Carolina Seeger
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.


A Tradição é o Presépio - Por joão Carlos Paixão Cortes



A TRADIÇÃO É O PRESÉPIO

No período de festividades natalinas, que vai de 25 de dezembro a 06 de janeiro do próximo ano, festeja-se o nascimento de Cristo e a chegada dos Reis Magos junto a manjedoura, onde nasceu Jesus, após seguir a Estrela Guia que iluminou os caminhos à Belém.

O presépio, representação do nascimento de Cristo, é o símbolo do Natal, herança dos povos cristãos formadores do nosso estado, e a mais pura religiosa tradição gaúcha, o qual entendo que deveria receber a atenção dos verdadeiros tradicionalistas.

No mais é um cenário de neve, de renas, de trenós, e de pinheirinhos coloridos, de desenhos e figuras caricatas não cristãs, que servem pra antecipar os presentes que eram recebidos com a chegada dos Reis Magos, no dia 06 de janeiro.

Não é tradição herdada, é tradição criada e copiada, que os meios de comunicação divulgaram e globalizaram, só isso.

Mas, eu sigo, nos meus 89 anos, homenageando as dezenas de Terno de Reis que saem "tirando reses" neste período natalino pelo mais diferentes rincões do Rio Grande e do Brasil.

Este ano, meu Terno Virtual destaca nos seus versos o Presépio.



O meu Terno canta:

Chegada Meu senhor, dono da casa
Peço licença pra cantar
Recebei este terno
O passado vem lembrar

Vimos lhe cantar os Reis
E também lhe visitar
Ô de casa, casa santa
Onde Deus veio habitar

Porta aberta, luz acesa
É sinal de alegria
Entra eu, entra meu terno
Entra toda a companhia.


Louvação Quando entrei nesta sala
Vi um anjo em cada canto
Vi o presépio que é obra
Do Divino Espírito Santo

E nesse presépio oculto
Tão pobre de ostentação
Veio a luz o belo vulto
Que nos trouxe a salvação.

Já nasceu o Menino Deus
Numa lapa em Belém
Foram todos adorar
Adoraremos também

Reclinado num presépio
Cheio de glória e luz
Fruto da Virgem Maria
Era o Menino Jesus

Despedida: Vamos dar a despedida
Como deu Cristo em Belém
Esse terno se despede
Até o ano que vem.
1980 - Festival de Terno de Reis em Osório



PEÇO QUE CANTEMOS EM OUTRAS CASAS ATÉ O DIA DE REIS (06 DE JANEIRO) PARA QUE REALIZEMOS A NOSSA “MISSÃO” DE “TIRAR RESES” E LOUVAR A CHEGADA DE JESUS, JUNTO AO PRESÉPIO.

João Carlos D'Avila Paixão Cortes

26 de dezembro de 2016

Projeto que cria a Companhia Municipal de Dança é aprovado



Movimentação de plenário. (Foto: Josiele Silva/CMPA)
Votação ocorreu nesta quinta-feira (Foto: Josiele Silva/CMPA)
A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou na tarde desta quinta-feira (22/12) o projeto de lei que institui a Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre e o Programa Escola Preparatória de Dança nas escolas da rede municipal de ensino. Conforme o prefeito José Fortunati, desde 2014 já existe um programa piloto que mostrou ter “fôlego para um trabalho de consistência” a partir da sua oficialização.
De acordo com a justificativa do projeto, essa é uma reivindicação presente a partir da década de 1940, “pleiteada por pioneiras e mestras como Lia Bastian Meyer, Tony Petzhold e Salma Chemale”, explica Fortunati. O projeto refere que a criação da Companhia é uma demanda da comunidade cultural que aparece em todas as Conferências Municipais de Cultura realizadas desde 1995, referendando sua relevância para a cultura da Capital.
Informa ainda que várias capitais como Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo já contam com um corpo de baile oficial. No Estado, o município de Caxias do Sul também implantou a estrutura. Fortunati lembra que a criação de uma Companhia de Danças irá ajudar a valorizar e incentivar a profissão da dança, “evitando que nossa cidade seja apenas uma exportadora de talentos que, em regra, vão buscar condições dignas de trabalho fora de Porto Alegre. 
A exposição de motivos, por fim, faz um resumido histórico do processo que originou o projeto de lei. Relembra que a luta começou a se tornar realidade em março de 2014, com o lançamento do edital para a seleção de bailarinos e bailarinas destinados à composição do projeto piloto da Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre, em parceria pelas secretarias da Cultura e da Educação. No mesmo ano, o grupo formado apresentou seu primeiro espetáculo, Salão Grená, no Auditório Araújo Vianna e, posteriormente, em inúmeras temporadas no Teatro Renascença, Theatro São Pedro e em eventos como a Conferência Municipal de Saúde, Festival Porto Alegre em Cena e o Festival Sul em Dança, atingindo um público de mais de 10 mil espectadores no seu primeiro ano de atividade.
Envolvendo a formação de jovens e crianças da periferia, que gratuitamente passam a ter aulas regulares na Escola Preparatória de Dança, a primeira unidade implantada na Emef José Loureiro da Silva atualmente já conta com outras quatro em diferentes bairros da cidade, como as Emef Pepita Leão (Passo das Pedras), Emef Liberato Salzano, Emef Vitor Issler (Vila Mario Quintana) e Emef Alberto Pasquilini (Restinga), atendendo mais de 500 alunos.
O projeto
O Projeto de Lei que oficializa a Cia de Dança Companhia Jovem de Dança e o Programa Escola Preparatória de Dança estabelece que eles estarão vinculados administrativamente à Secretaria Municipal da Cultura (SMC) de Porto Alegre e sua sede estará localizada no Centro Municipal de Dança da SMC.
Entre as finalidades e objetivos da proposta estão: o apoio à manutenção e desenvolvimento profissional continuado em dança; a valorização da diversidade de expressões artísticas da área da dança; a promoção de atividades que contribuam para a implementação do ensino integral; e o oferecimento de atividades artísticas que contribuam para a redução da vulnerabilidade social a crianças e jovens.
Caberá à Cia de Dança organizar apresentação anual da Cia Jovem de Dança, sob a coordenação de profissionais especializados contratados por seleção pública, conforme estabelece a legislação vigente. O projeto pedagógico e artístico da Escola Preparatória de Dança será coordenado conjuntamente pela SMC e pela Secretaria Municipal de Educação (Smed) e aprovado pela comunidade escolar das escolas envolvidas.
Ainda será de responsabilidade da Cia. de Dança executar o Programa Escola Preparatória de Dança, na rede municipal de ensino, por meio das quais será realizada a formação artística continuada em dança, gratuitamente, a alunos de cada escola. Os recursos para manutenção da Cia. Municipal de Dança e da Escola Preparatória de Dança serão oriundos da SMC e da Smed, sendo possível, respeitando as finalidades propostas na Lei, receber, mediante depósito no Fundo Pró-Cultura do Município de Porto Alegre (Funcultura), patrocínio, doações, taxas de inscrições de atividades diversas, cachês e bilheterias por espetáculos, apoio financeiro por workshops, por palestras e por cursos ministrados.
Texto: Milton Gerson (reg. prof. 6539)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)


Mostra de Dança de Verão 2017 já tem seus selecionados



Foto: Joel Vargas/PMPA
Evento, que acontece de 12 a 15 de janeiro, teve recorde de inscrições Evento, que acontece de 12 a 15 de janeiro, teve recorde de inscrições
O Centro de Dança da Secretaria Municipal da Cultura divulgou as coreografias selecionadas para a Mostra de Dança de Verão 2017 que acontecerá de 12 a 15 de janeiro de 2017 às 20h, no Teatro Renascença. A Mostra de Dança Verão abre o calendário cultural de 2017 da área na Capital com dezenas de grupos, companhias de dança e bailarinos em espetáculos de dança de rua, tango, balé, dança do ventre, samba, flamenco, zouk, dança contemporânea, jazz, entre outras. Nesta edição, a mostra bateu recorde de inscrições e a programação contará com 100 coreografias selecionadas.

Até o dia 28 devem ser confirmadas as participações dos selecionados que, após esta data, terão estipulada uma escala com horários de ensaios e da ordem das apresentações nas respectivas noites.
 
Confira a lista dos selecionados para cada dia de programação (Obs: não corresponde à ordem de apresentação) nas respectivas noites:
 
Quinta-feira, 12/01:
A Bailarina da Janela
Árabe Moderno
Ben
Cupido 
Dança com Espada
Derrubando outros Tabus
Dois Sopros
Don Quixote
Há Wally 
Lo Que Más
Mar ao fundo 
Partitura número 2
Queixas de Bandoneon
Regresso
Sensações 
Sobre Nós
Tempo da Delicadeza
Tristeza e Solidão 
You'll See
 
Sexta-feira 13/01:
A Dança e Alma
Baile de Gallus
Baixão das Andorinhas
Clássica Egípcia
Colina de Esperança
Corpofrenia
Danças Tradicionais Gaúchas
Delicadeza da Flor
Derbak 
Doce de Mãe
Festa dos Pandeiros
Fragmentos de Análogos
Fraternidade
I Want You Back
Leylat Hob
Meus Conflitos Internos
Novos Rumos
O medo
Ògún
Pela Última Vez...
Por Estados Construídos
Raksat Al Amira
Rubamba
Seguidilha do Ballet Don Quixote
Sentimento
Spartacus
Tabla Mansur
Tabu
 
Sábado 14/01:
 
A Lenda da Noiva da Lagoa dos Barros
Abraço
Aconchego
Agrippina
Alguns temperos, e...
Apolo - Remontagem e adaptação
Ballroom Fox Trot
Czardas
De Cuba a Cádiz
Deslocamento 
Direto dos quadrinhos
Divando
Eloyá
Fingimentos Sinceros
Je veux
Mallari - the auspicius instruments
Noites na Broadway
Nykia - La Bayadere
O amor só é bom se doer?
Quem disse que não podemos voar ?
Romeu e Julieta - Cena do Balcão
Serenade
Uma Noche Mas
When I Grow Up
Who you are?
Wuenísima Fusion

Domingo 15/01:
 
Advento Old school
Afro Sou
Aganjú Lendê, Má Bérú
Aziza
Bachatango Seduzente
Ballroom ChaCha
Belly Hell
Calhambeque
Caxinguelê
Cingerdi 
Disritmia
Do Inicio ao Fim
Duas Vezes Lucas
Em Flor
Eretz
Gesto
Homenagem A Plauto Cruz
La Cachilla
Mambo Gozon
Mulher do Fim do Mundo
Não Recomendado (palavras)
Odoyá
Pop Dance
Riscos e rabiscos
Sereias de Yemanjá
Simples
Snujs Intermediário
Solos de Derbak
Tango Pedimiento
Tientos
Valente
 
Mais informações no Centro de Dança da SMC (fone: 3289.8065), pelo e-mail dancasmc@gmail.com ou no Blog do Centro de Dança http://cdancasmc.blogspot.com.br/.


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Texto de: Maristela Bairros
Edição de: Manuel Petrik
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

24 de dezembro de 2016

NO NATAL, OS PACOTES NÃO FICAM MAIS DEBAIXO DA ÁRVORE ?



- Dilmar Paixão –
(professor, escritor e poeta)

               A charge inteligente, jornalisticamente atualizada e coerente com os pacotes anunciados pelos governos federal e do estado nesta quase antevéspera natalina (ELIAS, 2016, p. 4) mostra que “o presente” jogado por cima da árvore a destruiu totalmente. Nada imaculada ou inocente, a indagação se “os pacotes não ficam mais debaixo da árvore”, serve para muitos dos demais acontecimentos extraeconômicos e das políticas e finanças públicas brasileiras. Afinal, essas surpresas foram pesadas para a tênue sustentação da árvore deste Natal.
Percebo que, no final de 2016, não há mais reserva emocional, porque as tensões levaram a zero qualquer estoque remanescente nos seres humanos. Tragédias, tristezas, sofrimentos, lágrimas que inundaram de aflições e amarguras as pessoas e muitas famílias consternaram um amplo universo, dos maiores, dos últimos tempos. Houve quem falasse no apocalipse, quem tentasse apontar culpabilidades e quem recortasse episódios como se pudesse ver toda a colcha a partir de alguns dos seus remendos. Porém, imunidade não foi permitida a ninguém dos sobreviventes.
Se o Natal tem o cunho de renascimento e cada novo ano brota com auroras esperançosas, particularmente este, tem conotações diferentes. Os apelos comerciais, tão vigorosos noutras épocas, sabem que, quando “embrulhados”, tiveram presentes com conteúdos mais modestos e bem singelos dessa vez. Até as palestras motivacionais de que “na crise, subtraia o ‘s’ e crie!” mereceram menor eloquência e intensidade. Por isso, o chargista tem toda a razão: os pacotes não foram colocados debaixo da árvore, e sim, detonaram-lhe o tronco, os galhos, as bolotas, os ramos de neve, estrelas e outros penduricalhos, muitos dos quais de subservientes colonizados por culturas estranhas aos hábitos do nosso povo gaúcho, brasileiro e sul americano.
Se o Chasque Pampeano tem me oportunizado propor pensares e acendimentos à coletividade internética mundial - um agradecimento que sempre faço ao ativista cultural Paulo Roberto Guimarães - julgo válido convidar leitores e leitoras deste espaço para escolhermos na conjuntura uma parte desses assuntos dos pacotes. Sem óbices mais complexos, vemos que o bem viver, a cultura e a cidadania verdadeiramente livre seguem sofrendo ataques grotescos e obsequiando fatias privilegiadas, em especial, pela posse da tomada das decisões. Com as mudanças dos governos municipais e medidas anunciadas por esses novos gestores, providências têm sido jogadas sobre “a árvore social” sem avaliar o “peso” resultante dos atos intencionados.
Perdoem-me, mas preciso, sem querer ser repetitivo, retomar uma dessas temáticas. Intitulei “Dois dedos de prosa”, uma fala de abertura na publicação do Estatuto da Associação dos Amigos da Tradição e Folclore-AATF ou, mais especificamente, a Associação dos Amigos do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore-IGTF. Depois, reforcei minhas opiniões em outros momentos significativos. Começava reconhecendo que essa Tradição e Folclore era “uma Fundação governamental carente, moribunda e internada na UTI”. Mais do que Unidade de Tratamento Intensivo, pelo que pode ser visto hoje, já de outros governos e direções anteriores, “abandonou-se o doente no leito”, sem qualquer tipo de investimento em lhe tratar as feridas. Quem sabe numa maca ou num corredor... Sem medicar-lhe, tem como falar em prevenção de enfermidade ou promoção da saúde institucional? Se assim foi, a resistência do “organismo” durou muito diante do sistema gestor espoliativo. Li que lhe restaram nove funcionários, agora com os cargos em extinção. Se concursados ou não, é mais um assunto.
Para quem quiser detalhes ampliados das justificativas criadoras e dos esforços que até cidadãos comuns lhe dedicamos, as pesquisas “googlísticas”, “wikipedianas” e de diversas fontes alcançam dados razoáveis e que podem, com uma reflexão atenta e responsável, identificar causas e fatores determinantes para esse intento que ora lhe finda a trajetória. Com alguns companheiros comprometemo-nos em apontar, denunciar e enfrentar as intenções para esse desmonte, criando aquela Associação AATF. Outros e outras pessoas amantes da cultura rio-grandense seguiram as lutas, posto que, mesmo com muitos cargos dirigentes remunerados, nós outros precisávamos empenhar árduo trabalho pessoal, muito suor e até dinheiro para gerar recursos a essa sobrevida – ressalto – de uma Fundação cujos diretores sempre foram nomeados pelo governo estadual e deveriam ter tal competência e responsabilidade.
O acervo das pesquisas realizadas e de doações recebidas era invejável, pois nomes como Paixão Cortes, Barbosa Lessa, Lilian Argentina Braga Marques e tanta gente boa produziram cursos, palestras, conferências e eventos qualificados pelos quadrantes de todo o Rio Grande do Sul e fora dele. Se a diáspora gaúcha ganhou fronteiras do Brasil e do mundo, também o IGTF contribuiu. E não foram somente simpósios de estudos, cursos e seminários ou pesquisas de campo. Os festivais nativistas da sua melhor fase em saudável memória tinham no IGTF o apoio desde as inscrições das concorrentes às contribuições no palco e na organização. Um estúdio foi montado, lembro-me bem, quando o Luiz Carlos Borges foi seu Diretor. Destinar-se-ia à gravação de CDs e peças artísticas do cancioneiro popular e dos autores não laureados pela grande mídia. Conscientes, chegamos a ser saudosistas dessa fase.
Se nomes ilustres ocuparam as suas três principais cadeiras de Direção do IGTF nesses anos vencidos, muitas vezes, viam-se pesquisadores, estudiosos em geral, professores, tradicionalistas, interessados no folclore gaúcho e pessoas da comunidade acorrendo à biblioteca, à videoteca e às outras “tecas” acumuladas pelo tempo existencial no acervo da entidade. Lamentavelmente, currículos políticos e fardas partidárias ou interesses pessoalizados e de agrupamentos que acampam nas instituições mais com motivos individuais do que coletivos não fornecem justificativas e proposituras qualificadoras às ações culturais, educacionais e formadoras do ideal de sociedade.
Para quem vê o pacote como um triturador ou compactador de fardos de ferro velho, que põe na mesma carga – indistintamente – segmentos como a rádio e tv Piratini, a educativa, os setores de pesquisa científica e produção de soro antiofídico, por exemplo, com organismos menos operantes, ao par dos confrontos políticos, partidários e ideológicos, resta apontar que esses atos do governo não se esgotam no gesto único da assinatura da decisão e nem na desculpa argumentada de serem pelos reduzidos gastos públicos.
Este é um novo decreto: de que os pacotes não ficam mais debaixo da árvore?
Se o “presente” teve a força gestora de se encontrar com a caricatura desenhada pela caneta inteligente do chargista, o que se espera, ao menos, é que o destino dos produtos desses órgãos decorra de uma astuta, clarividente e atilada discussão com pessoas competentes e ligadas a cada segmento, de estudos comprometidos e legitimamente interessados com o bem de todos e todas do tecido social. Que esses acervos sirvam como façanhas disponibilizadas ao todo comum e não fiquem a adornar estantes e mostruários de exibicionismos individuais.
Ah, e pacotes debaixo da árvore não podem ter o sentido de sujeira embaixo do tapete !



Proseamos mais de outra feita, almejando que o Natal seja de reencontro com o sentimentalismo cristão e que 2017 nos possibilite melhores dias para comemorações e celebração da vida !


Santa Maria, Natal de 2016.








REFERÊNCIA BÁSICA:

ELIAS, Charge. In: Diário de Santa Maria. Ano 15. Edição n.4495. Santa Maria, Grupo RBS, 2016.

O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL MORREU


... AO NASCER A COCA-COLA
Presépio com arame, num edifício na Duque de Caxias, em POA
uma raridade diante das vitrines tomadas de Papais Noéis

Vem aí mais um 25 de dezembro, o dia dos presentes, da gastronomia e, porque não dizer, até mesmo de uma certa hipocrisia. Poucas crianças sabem, nos tempos de hoje, o real valor do Natal. Tal data está vinculada ao comércio, ao bom e generoso velhinho de barbas brancas e suas renas sobrevoando da Lapônia aos sete ventos, mas passando a lo largo pelas favelas e ranchos mais humildes.

Com o andar de sua carroça abarrotada de pacotes Papai Noel passou por cima de Jesus Cristo.

Inicialmente o personagem foi criado com a melhor das intenções pois teve inspiração em São Nicolau, arcebispo de Mira, Turquia, no século IV, que costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos.

Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo inteiro originalmente retratado com trajes de bispo. Contudo a partir do século XX devido à influência da Coca-Cola, que na época lançou um comercial do velho senhor de bochechas rosadas e com as vestes vermelhas, essa imagem, que tornou-se muito popular nos Estados Unidos e no Canadá, tem se mantido, sendo reforçada por meio da mídia como músicas, filmes e propagandas, jogando as orações, a espiritualidade, a história do nascimento de Jesus, para o fundo da grota.

Reza a lenda que o Papai Noel faz uma lista de crianças ao redor do mundo, classificando-as de acordo com seu comportamento e que, na véspera do Natal, entrega presentes, como brinquedos ou doces, a todas que foram merecedoras. Papai Noel consegue esse feito com o auxílio de elfos, que fazem os brinquedos na oficina....

Mas e as que tiveram bom comportamento mas seus pais não tem condições econômicas de presenteá-las?

Como se vê, é uma ficção americanizada propícia ao comércio de fim de ano desviando do verdadeiro propósito do Natal e interferindo na sociedade e na cultura de diversos povos.

Alguém poderá argumentar: - Mas Jesus não recebeu presentes quando nasceu?

Sim. Melquior ofereceu ouro, Baltasar incenso e Gaspar mirra. Só que estes presentes confirmam o caráter de Jesus (rei, sacerdote e profeta) como símbolo do reconhecimento de que aquela criança pobre que acabara de nascer haveria de se tornar um grande líder mundial. No ritual da antigüidade o ouro era o presente para um rei, o olíbano (incenso) para um religioso representando a espiritualidade e a mirra para um profeta (a mirra era usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade).

O que ocorre é que o caráter de presentear de hoje não tem sentido espiritual. Ninguém diz: - Estás recebendo presentes porque há 2015 anos atrás, em Belém..... Não. É a figura do Papai Noel o que mais importa.

Só por curiosidade, andando pelo Shopping Bourbon, ali da Av. Ipiranga, fiz uma estatística. Vi 14 vitrines decoradas para o Natal. TODAS ambientadas com pinheirinhos, Papais Noéis, caixas de presentes... NENHUMA com indicação do nascimento deste grande mensageiro religioso, motivo da criação da Ordem Cristã.

Já o programa Fantástico, de anteontem a noite, foi quase todo em função do natal e do.... Papai Noel e dos amigos secretos entre os artistas da emissora. Sobre o nascimento de Cristo.... Nada!

Posso estar errado em meus argumentos, mas não estou em relação aos meus sentimentos. Para mim o Natal continua sendo um dia de reflexão.
Bom Natal a todos.