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25 de setembro de 2017

Sopapo Poético - edição de setembro/2017

 

 

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Neste mês, o convidado especial do Sopapo Poético é o compositor e intérprete IZOLINO NASCIMENTO, um dos pilares do samba no Rio Grande do Sul. O evento acontece no dia 26 de setembro, terça-feira, no CRN Nilo Feijó, na Av. Ipiranga, 311, Bairro Menino Deus, com entrada franca. 


O sarau SOPAPO POÉTICO – Ponto Negro da Poesia é um encontro mensal promovido pela ANdC (Associação Negra de Cultura) desde 2012. A exemplo de outros saraus afro-brasileiros, evoca o protagonismo negro, em uma roda de atuações, reflexões e de convivências. Sempre na última terça-feira do mês, reúne artistas, pensadores e simpatizantes da cultura negra de resistência.

IZOLINO NASCIMENTO 

Nascido em Porto Alegre, no ano de 1943, no bairro Teresópolis. Ainda criança, passou a viver em São Leopoldo, onde teve os primeiros contatos com a música e aprendeu a cantar brincando para um festival. Estudou mecânica na Escola Técnica Parobé. Sua profissão foi desenhista projetista. Como era bom de bola, foi convidado a jogar no Aymoré e mais tarde no Grêmio. O futebol lhe aproximou do samba, apesar da contrariedade da família. A sua participação efetiva do cenário do samba gaúcho tem início através do convite de um amigo, o comunicador e radialista Carlos Alberto Barcelos, o Roxo. Assim começa a florescer sua veia poética de compositor, tendo como referência o samba de raiz, dolente, e como maior parceiro musical o grande violonista Professor Palmeira. No anos 1980, Izolino integrou o grupo O SAMBÃO e, mais tarde, foi diretor musical do talentoso conjunto SAMBA AUTÊNTICO, que marcou época nos palcos gaúchos, apresentando músicas próprias e acompanhando os maiores nomes do samba brasileiro. O Mestre Izolino também passou a encantar com seu talento no Carnaval de Porto Alegre, como intérprete e compositor de agremiações como Imperadores do Samba, Praiana, Imperatriz Dona Leopoldina, Império do Sol e outras. Em 2011, teve um CD tributo gravado por Cláudio Barulho com suas composições. 
Em um breve resumo, esse é o Nego Izolino, um genial poeta, um mestre da composição, sambista de fato.

- mais sobre Izolino: 

https://www.youtube.com/watch?v=u2m3tSwWFSM&t=471s 

https://www.youtube.com/watch?v=5ySv-9HsnaM


SOPAPINHO 
Com a proposta de desenvolver o interesse pela cultura e pela poesia nos pequenos, o Sopapinho é um momento de fortalecimento da identidade étnica e da autoestima das crianças negras. As atividades do Sopapinho, paralelas ao sarau, envolvem brincadeiras, artes visuais, canto, contação de histórias e a participação na roda de poesia. 


FEIRA AFRO

A Feira Afro acompanha e apoia o Sopapo Poético desde suas primeiras edições, fortalecendo o espírito comunitário do sarau. A diversidade de produtos e estilos é sua característica, reunindo afro-empreendedores e artesãos, com produção voltada para a identidade étnica. Artesanato, alimentação, literatura, estética cultural, vestuário, cosméticos naturais, música - e muito mais - são opções da feira para o eclético público sopapeiro.

CINE KAFUNÉ

Antecedendo o sarau, o Cine Kafuné projeta no telão vídeos clipes e documentários com foco na cultura negra.



SOPAPO POÉTICO - Ponto Negro da Poesia

Edição de setembro de 2017

Convidado: Izolino Nascimento

Quando: terça-feira, 26 de setembro, às 19h30min

Onde: Centro de Referência do Negro Nilo Feijó 

Av. Ipiranga, 311, Menino Deus - Porto Alegre/RS



ENTRADA FRANCA


Contatos: 
sopapo.poetico@gmail.com
(51) 99365-3315 - 99117-4559 - 99317-6497 – 99218-5449


Realização:
ANdC - Associação Negra de Cultura


Apoios:
Centro de Referência do Negro Nilo Feijó
Cine Kafuné
Negrestyle - design gráfico
Sílvia Abreu - Consultoria Integrada de Marketing
SINDIPETRO - Sindicato dos Petroleiros
Boteko do CANINHA (Areal da Baronesa)

 

crédito da foto: Evandoir dos Santos

 

 

 

23 de setembro de 2017

Sistema Pró-cultura RS segue fomentando projetos culturais no Estado



Quase R$ 25 milhões foram destinados ao fomento da cultura no Rio Grande do Sul
Só em 2017, quase R$ 25 milhões foram destinados ao fomento da cultura no Rio Grande do Sul
A Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul (Sedactel) segue atuando no fomento à cultura através do Pró-cultura RS. Apenas em 2017, mais de 218 projetos foram aprovados, totalizando quase de R$ 25 milhões destinados ao incentivo cultural.
O Sistema Estadual Unificado de Apoio e Fomento às Atividades Culturais, instituído pela Lei nº 13.490/2010, contempla dois mecanismos de fomento:
Pró-cultura RS – Lei de incentivo à Cultura (LIC): mecanismo de fomento indireto que oferece benefício fiscal para empresas que patrocinem os projetos culturais aprovados pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC).
Pró-cultura RS – Fundo de Apoio à Cultura (FAC): mecanismo de fomento direto do Estado, sem necessidade de captação de patrocínio, para produtor cultural cujo projeto tenha sido selecionado através de Edital.
Quem pode apresentar projetos?
Produtores culturais com registro junto ao Cadastro Estadual de Produtor Cultural (CEPC) podem apresentar projetos. O CEPC pode ser realizado por prefeituras, pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e pessoas físicas interessadas na apresentação de projetos para o Pró-cultura RS LIC e FAC.
Para o cadastro, é preciso que o produtor cultural resida ou que sua empresa tenha sede no Estado do Rio Grande do Sul. No caso de pessoa jurídica, exige-se, no mínimo, 1 ano de registro junto ao CNPJ, com a finalidade cultural expressa no estatuto ou no ato constitutivo da empresa.
Os projetos são apresentados de forma eletrônica na página www.procultura.rs.gov.br através do “Acesso do proponente”.
Pró-cultura RS – Lei de Incentivo à Cultura
Originado de demanda espontânea do produtor cultural, o projeto é distribuído a um analista do Pró-cultura RS para avaliação. Sendo habilitado, o projeto é encaminhado para avaliação do Conselho Estadual de Cultura – CEC, o qual delibera sobre o mérito cultural e o grau de prioridade do projeto. A partir do parecer do CEC, o produtor cultural busca empresas interessadas em patrocinar, sediadas no Rio Grande do Sul, contribuintes do ICMS e que não podem ter aderido ao Simples Nacional.
O patrocinador, mediante habilitação da Sedactel, deposita o patrocínio, tendo direito a compensar o benefício fiscal concedido. O benefício fiscal para empresa patrocinadora é de 100% do valor repassado ao projeto aprovado, mas, para tanto, deve ser realizado repasse ao Fundo de Apoio à Cultura (FAC) de 5% para projetos de construção e de restauração de patrimônio ou 25% para os demais projetos. Todos os projetos financiados deverão prestar contas conforme previsto na legislação vigente.
Pró-cultura RS – Fundo de Apoio à Cultura
Originado a partir da abertura de editais de concurso promovidos pela Sedactel, que definem as áreas culturais beneficiadas, limites de valores, prazo de execução e requisitos específicos. O produtor cultural deve apresentar o projeto no prazo e nas condições estabelecidas no edital do FAC escolhido.
O produtor deve verificar no link Editais do menu FAC do site http://www.procultura.rs.gov.br se há editais com período de inscrição aberto. Antes de efetuar a inscrição, é fundamental a leitura atenta do edital selecionado, verificando quais segmentos, finalidades e modalidades de Cadastro Estadual de Produtor Cultural (CEPC) podem participar.
A inscrição do projeto deve ser realizada no “Acesso do proponente”, com o preenchimento do formulário padrão específico do edital. A Comissão de Habilitação faz a análise da documentação anexada por ocasião das inscrições, habilitando ou inabilitando o projeto, de acordo com as normas previstas nos editais.
O projeto habilitado segue para a etapa de seleção (avaliação de mérito). A seleção de projetos é realizada por Comissão Julgadora nomeada especificamente para cada edital, que classifica os projetos de acordo com os critérios de pontuação previstos.
São contemplados os projetos melhor classificados, de acordo com as finalidades e quantidades previstas em cada edital. Todos os projetos financiados devem prestar contas conforme previsto no edital e na legislação vigente.

No Acampamento Farroupilha, patroa negra lidera piquete que conta a história de seus ancestrais




Maria Elaine, patroa do piquete O Mocambo, no Acampamento Farroupilha | Foto: Maia Rubim/Sul21

Luís Eduardo Gomes

Maria Elaine Rodrigues Espíndola é mulher, negra e patroa de um piquete do Acampamento Farroupilha. A satisfação com o posto, evidente no sorriso com que recebe quem chega, tem razão de ser. Onde mais ela poderia contar a história de seus ancestrais, os Lanceiros Negros, que lutaram na guerra que não era deles, mas que os permitia sonhar com a liberdade? Como mestre griô, uma guardiã da memória, ela utiliza o espaço, respeitando as tradições farroupilhas, para cumprir esse papel: preservar e transmitir as tradições dos negros gaúchos.

“Eu respeito sempre porque eu também me sinto incluída nessa cultura. Eu também respiro esse ar rio-grandense, eu também tomo o chimarrão e amo essa veste. Posso não entender totalmente a veste da mulher da fazenda, mas lá de trás, da lida, do trabalho, eu também aprendi”.

Maria Elaine é patroa do piquete O Mocambo, ligado à associação comunitária de mesmo nome que representa moradores da Cidade Baixa e arredores. Criada entre as décadas de 1970 e 1980, ainda sem esse nome, a associação tem por objetivo preservar a história do bairro que originalmente foi um reduto de negros de Porto Alegre. Desde os anos de 1950, 1960, porém, grande parte dos negros que habitavam a região acabaram passando por um processo de remoção liderado pelo Estado – o mais notório deles foi a remoção da comunidade da antiga Ilhota para a atual Restinga – ou, com o valorização dos imóveis da região, mudando-se para áreas em que a moradia era mais acessível.

“As famílias que constituíam a entidade, aos poucos foram se distanciando no próprio bairro, e esse processo de exclusão fez com que o poder público levasse muitas delas para a própria Restinga. Mas alguns não foram, e ficaram resistindo”, diz Maria Elaine. “Quando a gente percebeu que estávamos nos separando, fomos ao OP [Orçamento Participativo] pedir um local para contarmos a nossa história nesse bairro”, complementa.

Em 2004, o Mocambo recebeu permissão da Prefeitura para usar as instalações do número 1.530 da Av. Loureiro da Silva como centro cultural para realizar esse trabalho. Na mesma época, por iniciativa de seu esposo, Cláudio Espíndola, natural de Pelotas, iniciou um trabalho para que a entidade montasse, “com muita dificuldade”, um piquete no Acampamento Farroupilha. Maria Elaine lembra que o primeiro espaço sequer tinha cobertura, apenas uma lona os protegia da chuva.

Cláudio foi o primeiro patrão, posto que ocuparia por alguns anos até adoecer – ele viria a falecer em 2009. Inicialmente, o cargo foi herdado por um homem, mas, no ano seguinte, Maria Elaine acabou assumindo a função. “Nós também temos que ficar e assumir, enquanto mulheres, porque somos a maioria na entidade”, diz. Ela conta que, em 2017, já está em sua sexta ou sétima edição do Acampamento como patroa. Sua primeira preocupação, sempre, é a cobertura, em respeito às dificuldades que tiveram naquela primeira participação.

Se o negro já é raro no Acampamento, uma mulher negra e patroa, é ainda mais. Maria Elaine sentiu isso, mas não se deixou intimidar. “Quando tu vem a primeira vez, parece que tem que se justificar. Estou vindo porque perdi o meu marido e quero continuar o legado dele. E tu precisa de apoio, não só dos teus, mas da própria vizinhança, para que ela te perceba também com honradez. E, nesse momento que te percebe como uma mulher que está ali lutando, sabe que muda um pouco a relação. Independente de a palavra patrão já dizer tudo, aos poucos, muito timidamente, eu fui me apresentado como a patroa”.

Apesar disso, ela conta que ainda tem gente que chega na porteira e pergunta pelo patrão. Ela levanta, vai em direção à porta, dá bom dia e se apresenta como patroa. “Muitos se surpreendem”, diz. No entanto, destaca que o número de mulheres no posto vêm crescendo. Esse ano, já são mais de 30, fora as que “organizam tudo” nos bastidores, observa.
Maria Elaine posa ao lado dos itens que utiliza para ajudar a contar a história do negro gaúcho | Foto: Maia Rubim/Sul21

Preservação da história negra

Maria Elaine afirma que, hoje, o piquete O Mocambo também cumpre um papel importante na preservação da história do negro no Rio Grande do Sul. Aquela que por muitos anos não esteve presente na Literatura – e não está em muitas das “versões oficiais” –, mas que foi sendo transmitida pela oralidade de família a família, e assim conseguiu ser preservada. No último domingo (17), a atividade realizada pelo piquete como parte da programação turística do Acampamento lembrou os Lanceiros Negros, corpo de soldados formado por escravos libertados para lutar ao lado do exército farroupilha.

“Aqui é um lugar para celebrar a auto-estima desse povo que, mesmo não vencendo a guerra, se infla por ter estado nela com a sua coragem. Em que lugar nós vamos discutir a coragem desses homens sem nome que o todo da história chamou de Lanceiros Negros? Tem que ser aqui também, para que lado a lado, aos poucos, também seja ‘concedido’ o reconhecimento de que o meu povo, a minha etnia, lá atrás, também contribuiu numa guerra que não era deles, dos seus antepassados, sonhando em serem libertos”, afirma Maria Elaine ao destacar que, muito do trabalho que vem sendo feito pelos historiadores mais recentes para reconstituir o papel dos negros na Revolução Farroupilha, hoje já registrado na literatura, deve-se justamente à preservação da história através da oralidade.

Nascida em 1947, ela integrou a primeira geração de sua família em que todos os cinco irmãos foram alfabetizados. Após concluir o colégio, virou professora. Chegou a pensar em ser freira para continuar os estudos, única chance que tinha na época. Acabou fazendo um curso para dar aulas de braile, sendo professora na área até sua aposentadoria. Também é artista plástica. Foi uma das responsáveis pela obra O Tambor – primeira obra pública realizada pelo movimento negro organizado na Capital –, inaugurada em 2010 na Praça Brigadeiro Sampaio, antigo Largo da Forca, onde os negros que fugiam em busca de liberdade eram levados para morrer na origem da cidade.

Líder comunitária, com atuação em conselhos de saúde, mas também uma mestre griô, figura na cultura afro que tem o papel de ser a “guardiã da memória” e transmiti-la para as gerações seguintes. É com essa responsabilidade que Maria Elaine decorou o piquete O Mocambo com itens e imagens que remetem à ancestralidade africana e ao passado dos negros no Rio Grande do Sul. Um dos quadros alude às rainhas africanas. A patroa faz questão de lembrar que os negros são descendentes de reis e rainhas. Mas também há peças que lembram o passado doloroso da escravidão. O marcador de gado que era usado tanto no lombo dos animais quanto de humanos, que à época não eram considerados cidadãos. O antigo pente que era aquecido no fogo para alisar os cabelos de gerações de negros. Há ainda peças que homenageiam a cultura de seus ancestrais, misturados com elementos de crenças indígenas e cristãs, como a Nossa Senhora Negra que adorna a mesa do piquete. “Nós não estamos nessa história? Estamos. Então temos que dizer que esse negro é gaúcho e esse gaúcho é negro”, afirma.
Maria Elaine faz questão de destacar que negros são descendentes de reis e rainhas africanos | Foto: Maia Rubim/Sul21

Lanceiros Negros

Se a história oficial não lhes deu um nome, Maria Elaine diz que foram buscar na figura de um homem chamado Salvador, que depois da guerra foi ao Rio de Janeiro, se alistar no Exército brasileiro, um símbolo para contar as histórias dos demais Lanceiros Negros – senão aquela que ele vivenciou de fato, mas como um arquétipo das versões que foram sendo transmitidas pela oralidade ao longo das décadas. “Os Lanceiros sem nome, tu não pode dizer que sentimento eles tiveram. Então cumpre a mim, com essa minha alma também de resgate, poder pensar e avaliar o que será que sentiu o bisavô do meu pai, o tataravô, lá atrás, nesse período de guerra, e buscar alguém que conte isso”.

O tema deste ano da Semana Farroupilha é “Farroupilhas: idealistas, revolucionários e fazedores de história”. No site oficial, há uma lista de nomes a serem reverenciados. Para Maria Elaine e O Mocambo, essa foi uma oportunidade de contar a história dos heróis desconhecidos, sem nome. “Aqui dentro, onde eu posso falar, eu reverencio os heróis como foi o tema proposto, mas esses heróis esquecidos também têm que vir. Porque eles não tinham nome, eu estou querendo dar um agora, ainda que seja um nome da minha imaginação, mas para que descansem em paz. Tantos filmes não fazem sucesso buscando isso, para que alguém se sinta representado? Eu estou fazendo isso, tenho esse compromisso de contar a minha história”, diz, destacando o papel da representatividade para que os negros sintam que pertencem a esse espaço, tão marcado por personagens brancos. “A gente quer dizer que aquele homem esquecido podia ser qualquer um de nós”.

O próprio nome Mocambo já é uma escolha por representatividade que não seja aquela consagrada na literatura oficial. No dicionário, a palavra significa lugar pequeno, sujo, escuro, para onde o escravizado fugidio ia para se esconder. “O Mocambo, nesse momento contemporâneo, é um local onde nos reunimos para discutir e dizer para o poder público a política que nós queremos para exercer cidadania. Não é mais um lugar de fuga”, diz Maria Elaine.

NOTA DO EDITOR: MARIA ELAINE RODRIGUES ALÉM DE GRIÔ, LIDER COMUNITÁRIA ATUANTE TAMBÉM FOI CONSELHEIRA DE CULTURA DE PORTO ALEGRE POR MAIS DE UMA GESTÃO.

Confira mais fotos, clicando aqui.


Fonte: portal Sul21

21 de setembro de 2017

Choro das Gurias e Gurias do Samba participam do Sarau Baile da Primavera neste sábado

 

 

 

Clube de Mães do Cristal promove Sarau Baile da Primavera aberto à comunidade

Programação inclui apresentações dos grupos Choro das Gurias e Gurias do Samba

neste sábado (dia 23)

 

O Clube de Mães do Cristal, com o apoio do Conselho Municipal do Idoso de Porto Alegre - COMUI, promove uma programação especial para fortalecimento e valorização das relações do idoso, com sua família e comunidade. Das 14h às 17h acontece o Sarau Baile da Primavera com apresentações dos grupos Choro das Gurias e Gurias do Samba, entre outras atrações, junto à figueira centenária na Rua Curupaiti e que, há 11 anos, foi adotada pelo Clube de Mães do Cristal. A entrada é franca.

A associação, de mais de quatro décadas de atividades, e presente na atuação das reivindicações e promoções das demandas relacionadas à cultura e a inclusão social de crianças, jovens, adultos e idosos da comunidade do bairro Cristal e da cidade, é reconhecida publicamente com títulos e prêmios, por seus serviços assistenciais e socioculturais, em Porto Alegre. A entidade também tem um braço importante no incentivo à leitura e preservação da memória com a atuação da sua Biblioteca Comunitária do Cristal, que atende gratuitamente mais de 40 bairros da cidade.

23/09 - Sábado - Figueira Centenária do Cristal (Rua Curupaiti esquina com Av. Campos Velho - Bairro Cristal)

Sarau Baile da Primavera - das 14h às 19h

Entrada franca

Apresentações dos grupos Choro das Gurias e Gurias do Samba 

O grupo Choro das Gurias possui uma formação camerística de choro. É composto por seis integrantes: Caroline Guarnieri no saxofone, Júlia Valentini no violão, Juliana Rosenthal no cavaquinho, Pâmela Amaro no pandeiro, Stefania Colombo na flauta transversa e Victória Gautto no clarinete. Inicialmente o grupo conta com arranjos de Elias Barboza, criados especialmente para o grupo. Com uma linguagem musical voltada para a música brasileira, especificamente do choro, o grupo apresenta-se como parte desta cultura musical e chorista da cidade de Porto Alegre - RS, trazendo como um grande diferencial a sonoridade de mulheres gaúchas.

O grupo Gurias do Samba é formado por Sandra Reis (Vocal e Violão), Carla (Tamborim, Agogô, Surdo), Vanessa (Rebolo, Surdo),  Clarice (Pandeiro, Cuíca) e Raquel (Surdo, Rebolo, Efeitos) e faz releituras que vão do samba de raiz ao pop, passando pela MPB, com muito suingue.

 

 

 

 

 

 

13 de setembro de 2017

Clube de Mães do Cristal promove oficina com o escritor Robertson Frizero na Biblioteca Comunitária do Cristal neste sábado



Assessoria de Imprensa:
Simone Lersch (51) 99803-4420


Clube de Mães do Cristal oferece programação cultural aberta à comunidade

 

Ações de incentivo à leitura e sarau acontecem a partir deste sábado (dia 16)

 

O Clube de Mães do Cristal, com o apoio do Conselho Municipal do Idoso de Porto Alegre - COMUI, apresenta uma programação especial para fortalecimento e valorização das relações do idoso, com sua família e comunidade. A associação, de mais de quatro décadas de atividades, e presente na atuação das reivindicações e promoções das demandas relacionadas à cultura e a inclusão social de crianças, jovens, adultos e idosos da comunidade do bairro Cristal e da cidade, é reconhecida publicamente com títulos e prêmios, por seus serviços assistenciais e socioculturais, em Porto Alegre. A entidade também tem um braço importante no incentivo à leitura e preservação da memória com a atuação da sua Biblioteca Comunitária do Cristal, que atende gratuitamente mais de 40 bairros da cidade. Com esta longa trajetória e comprometimento com a comunidade porto-alegrense, o Clube de Mães do Cristal apresenta sua programação de setembro:

16/09 - Sábado - Sede do Clube de Mães do Cristal (Rua Curupaiti, 915 - Bairro Cristal)

Leitura e Terceira Idade - Compartilhar experiências e Memórias

No dia 16 de setembro, a partir das 10h, acontecem dois eventos super especiais que têm como temática o uso da palavra escrita e falada junto ao público idoso.
Uma Roda de Conversa com especialistas na prática e na teoria da mediação de leitura para o público idoso, que trarão suas experiências para compartilhar e trocar com os participantes. A oficina de Escrita de Memórias é direcionada para todos que desejam se iniciar na arte da escrita de memórias.
Os dois eventos são gratuitos e as inscrições devem ser feitas pelo e-mail: bibliocomunitariacristal@gmail.com. Vagas limitadas.

Programação:

10h -12h - Roda de Conversa com trocas de experiências sobre mediação de leitura para o público idoso.
Facilitadores:
Júnia Vieira
Mestre em Teoria da Literatura - PUCRS;
Especialista em Teoria e Prática da Formação do Leitor – UERGS;
Licenciada em Letras - Língua Portuguesa/Inglesa - PUCRS. Coordenadora da Biblioteca Comunitária do Cristal.

Gabriel Feichas Alves
Pedagogo, Especialista. em Saúde Mental Coletiva - UFRGS.
Atuou como professor de Ensino Fundamental e EJA em Teutonia/RS. Desde a graduação está envolvido com contação de histórias e mediação de leitura para públicos variados.


14h - 18h - Oficina de "Escrita de Memórias" para todos aqueles que desejam se iniciar em escrita de memórias.

Oficineiro:
Robertson Frizero
Escritor, Tradutor, Dramaturgo e Professor de Criação Literária. Seu romance de estreia, "Longe das Aldeias" (2015), foi indicado ao Prêmio São Paulo de Literatura e Prêmio Açorianos de Literatura e agraciado como Livro do Ano pela Associação Gaúcha de Escritores. "Por que Elvis não latiu?"(2010), sua estreia na literatura, foi premiado e indicado como um dos trinta melhores livros infantis do ano pela Revista CRESCER. Mestre em Teoria da Literatura pela PUCRS.

Todos os eventos são indicados para todos os públicos.


23/09 - Sábado - Figueira Centenária do Cristal (Rua Curupaiti esquina com Av. Campos Velho - Bairro Cristal)

Sarau Baile da Primavera - a partir das 14h

Programação cultural com chorinho e samba de raiz

Entrada franca

 




12 de setembro de 2017

Porto Alegre recebe o maior festival de dança do RS



Foto: Claudio Etges/ Divulgação PMPA
Festival contará com aproximadamente 5 mil bailarinos e estudantes Festival contará com aproximadamente 5 mil bailarinos e estudantes
Realizado pela primeira vez em Porto Alegre, o Sul em Dança - maior evento de dança do Rio Grande do Sul e um dos maiores do Brasil - chega a sua 15ª edição. O festival ocorre de 18 a 26 de setembro, no Teatro do Sesi - Centro de Eventos Fiergs - e contará com aproximadamente 5 mil bailarinos e estudantes que sobem ao palco para encantar e levar a cultura da dança para o público.  
 
Com o lema Movimento que nos Une, o festival busca valorizar e possibilitar uma nova oportunidade para todos os talentos do RS e de outros estados. O espetáculo de abertura deste ano, dia 19, contará com a apresentação dos destaques do festival de 2016 e de Isabella Rodrigues, que ganhou o prêmio de melhor bailarina do 33º Festival de Dança de Joinville e também participou de turnê realizada em 25 cidades da Rússia, com os espetáculos “Black Swan” e “Virtuosos of Ballet World”. A cadeirante Camila Rocha Duarte, da Escola de Dança Kitty, também promete emocionar o público com sua participação no festival, que acontece paralelamente ao Dia da Acessibilidade, comemorado em 19 de setembro. 
 
Para Margit Kolling, diretora do Sul em Dança, a chegada ao Teatro do Sesi pela primeira vez é um desafio muito grande. “É um sonho realizado, não só para mim, mas para todos os participantes. São 15 anos de uma caminhada que chega agora à Capital e num lugar com a grandeza do Teatro do Sesi. Com certeza esse é o maior ganho para todos os bailarinos”, ressalta. Entre as modalidades apresentadas estão ballet clássico, jazz, dança contemporânea, danças urbanas, danças folclóricas e estilo livre. O corpo de jurados do Festival conta com nomes de destaque no cenário da dança nacional. Entre eles, Janice Botelho, Mariza Estrella, Octávio Nassur, Edy Wilson, Fran Manson, André Rockmaster e Anette Lubisco.
 
Integra a programação do Sul em Dança a Mostra de Dança Estudantil e de Projetos Sociais, que possibilita a mais de mil crianças e adolescentes subirem ao palco e terem acesso a um festival de dança desse porte.
 
O projeto Sul em Dança é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, tendo como patrocínio master a empresa Stihl, patrocínio da Unique e BR Supply, e apoio cultural do Centro de Eventos Fiergs - Teatro do Sesi.
Os jurados
Janice Botelho - Coreógrafa com trabalhos na Rede Globo, inauguração da Arena do Grêmio, reinauguração do Beira-Rio, Natal Luz Gramado, Criança Esperança e Globo 50 anos.
Mariza Estrella – Ex-diretora da Cia. Jovem do Teatro Municipal Rio de Janeiro e atual diretora do Centro de Dança Rio.
Octávio Nassur - Idealizador e coordenador geral do FIH2 Festival Internacional de Hip Hop, de Curitiba.  
Edy Wilson - Coreógrafo e professor de dança, jurado convidado nos grandes festivais de dança e instituições de dança no Brasil e América Latina.
Fran Manson - Diretora de grupos de danças urbanas da cidade de Bauru, coreógrafa e bailarina, já ganhou primeiros lugares em batalhas de Hip Hop Dance e Waacking. Eleita também melhor bailarina do Festival de Joinville em 2017.
André Rockmaster - Idealizador e diretor coreógrafo da Cia Vertente Única, na qual esteve em tour no Brasil e Europa nos últimos anos.
Anette Lubisco – Coreógrafa e professora do ensino informal (dança jazz). Como bailarina, participou de vários grupos de dança em Porto Alegre. Professora do Curso de Licenciatura em Dança Ulbra, professora da pós-graduação da Ulbra/Canoas. Ministra disciplinas na especialização em Dança da PUC/RS e atua no mercado cultural/artístico como coreógrafa, professora e jurada de festivais de dança. 
 
Programação
Segunda-feira, 18: montagem e ensaios - espetáculo de abertura
Terça-feira, 19, 19h: espetáculo de abertura e concurso danças urbanas
Quarta-feira, 20, 17h: danças urbanas, estilo livre e danças folclóricas
Quinta-feira, 21, 17h: Mostra de Dança Estudantil e de Projetos Sociais, ballet clássico, jazz e dança contemporânea
Sexta-feira, 22, 18h: ballet clássico de repertório, ballet clássico e jazz
Sábado, 23, 17h: ballet clássico de repertório, ballet clássico, jazz e dança contemporânea
Domingo, 24, 17h: ballet clássico de repertório, ballet clássico, jazz e dança contemporânea
Segunda-feira, 25, 17h: Mostra de Dança Estudantil e de Projetos Sociais, ballet clássico de repertório, ballet clássico e jazz
Terça-feira, 26, 18h: estilo livre. Espetáculo de encerramento e premiações
 
Sul em Dança 2017
De 18 a 26 de setembro
Teatro do Sesi
Ingressos: R$ 25 (no local)
www.sulemdanca.com.br  
 
 


/danca

Edição de: Andrea Brasil
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

Abertas inscrições para oficina gratuita de teatro para adolescentes na CCMQ





Aulas para adolescentes de 13 a 16 anos acontecerão todas as terças, até dezembro de 2017
Aulas para adolescentes de 13 a 16 anos acontecerão todas as terças, até dezembro de 2017
Estão abertas as inscrições para a oficina gratuita de “Teatro na Adolescência: uma jornada do autoconhecimento”, na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ). Voltado para adolescentes entre 13 e 16 anos, os encontros vão ocorrer às terças-feiras, a partir de 26 de setembro até 12 de dezembro, das 14h30 às 16h30, na Sala Lili Inventa o Mundo (5º andar da CCMQ). Os interessados devem se inscrever pelo e-mail kyndze.horlle@gmail.com.
Ministrado pela atriz Kyky Rodrigues, a oficina tem o intuito de criar um ambiente seguro à produção de obra artística-cênica em grupo e, ao mesmo tempo, compartilhar experiências, medos e desejos.
Serviço:
Oficina GRATUITA de Teatro na Adolescência: uma jornada do autoconhecimento
Oficineira: Kyky Rodrigues
Data: 26 de setembro a 16 de dezembro
Hora: 14h30 às 16h30
Local: Sala Lili Inventa o Mundo – 5º andar da CCMQ – Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico / Porto Alegre
Inscrições: kyndze.horlle@gmail.com

5 de setembro de 2017

Ciclo de oficinas descentralizadas começa em setembro

05/09/2017 10:54:25

Foto: José Lucas Quoos/Divulgação PMPA
Mostra de Resultados reunirá todas as oficinas no Renascença Mostra de Resultados reunirá todas as oficinas no Renascença
A Secretaria Municipal da Cultura dá início esta semana às oficinas descentralizadas com duração de três meses, de setembro a novembro. São oficinas de capoeira, dança, música, hip hop, audiovisual, teatro e artes plásticas. Estão disponíveis em duas modalidades: oficinas de sensibilização, com foco na faixa etária de 4 a 5 anos, que propõe uma experiência lúdica voltada à fruição de uma linguagem artística. Já as oficinas de iniciação, voltadas à faixa etária de 6 a 16 anos, trazem uma ação educativa teórica e prática de uma linguagem artística.

No total, serão 19 oficinas programadas para 11 bairros de alta e média vulnerabilidade social identificados pelo Prometa, Programa de Metas da administração municipal. A expectativa é atingir 400 crianças. As oficinas acontecem em instituições sociais e escolas públicas. Ao final do período de três meses, serão realizadas duas apresentações: uma para a comunidade local e uma central, que será realizada no Centro Municipal de Cultura, reunindo todas as oficinas.

As novidades - Neste ano, o edital de projetos de oficinas para a Coordenação de Descentralização da Cultura apresenta três novidades. A primeira diz respeito à possibilidade dos projetos de oficinas focarem duas modalidades: sensibilização e iniciação, respectivamente ações de fruição artística para crianças de 4 e 5 anos e ações educativas teóricas e práticas em diversas áreas artísticas e culturais para crianças e adolescentes de 6 a 16 anos.

A segunda é uma formação de oito horas para os oficineiros, abrangendo patrimônio cultural e metodologia de ensino. A formação tem como objetivo a construção do programa da oficina, visando a qualificar o processo de acompanhamento e supervisão. A terceira novidade é a realização de uma apresentação para a comunidade local como culminância da atividade no bairro e preparação para a Mostra da Descentralização, que ocorre no Centro Municipal de Cultura.

Para a coordenadora de Descentralização da Cultura, Andreia Vigo, as oficinas promovem cidadania e inclusão cultural para crianças e adolescentes. "Essas ações formativas representam a missão primeira da Coordenação de Descentralização da Cultura", explica. Outras informações: descentralizacao@smc.prefpoa.com.br.









Texto de: Cleber Saydelles
Edição de: Andrea Brasil
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