 
 A Casa do Artista Rio-grandense abriga 10 moradores e é administrada por uma diretoria que desenvolve um trabalho voluntário. A Casa do Artista é uma das únicas entidades que cuida de artistas idosos do Brasil, mas não é um asilo, os moradores, alguns com saúde frágil, ainda podem e desejam trabalhar. A permanência ou a reinserção dos moradores no mercado de trabalho será facilitada pela inclusão digital, podendo promover a ocupação do tempo, a comunicação rápida entre eles (MSN e facebook) e possibilitará a qualificação profissional, o que certamente contribuirá na melhoria da qualidade de vida e na condição financeira.
          A inclusão digital dos moradores da casa passa por aquisição de  computadores/notebooks e acessórios (programas/caixa de som/microfone/web  cam/impressora) instrutores/monitores de informática com metodologia (acho que  fica melhor) para trabalhar com a terceira idades. 
             O Projeto "Artistas Conectados" será realizado através de oficinas de  informática- Word/internet/Power point/redes sociais – visando melhorar a forma  da linguagem da informática para os dez (10) moradores da casa e aberto para  mais dez (10) vagas para a comunidade, com aulas semanais – duas turmas com uma  aula semanal cada , dois em cada computador -  ministradas por monitor na  Casa do Artista Rio-grandense na rua Rua Anchieta, 280 – Porto  Alegre/RS.
Casa do  Artista Rio-grandense, localizada na cidade de Porto Alegre na Rua Anchieta, 280  do Bairro Teresópolis é uma entidade sem fins lucrativos, declarada de Utilidade  Pública Municipal em 1953, que há 62 anos tem a finalidade de abrigar artistas  com mais de 60 anos de idade, os quais se encontram em vulnerabilidade social,  devido à situação financeira instável, pois não possuem condições mínimas de  prover o próprio sustento. 
            No decorrer das administrações, a caminhada da CAR perfaz história e gera  cultura, abrigando carinhosamente inúmeros artistas e trabalhadores nas artes  mais diversas, que contribuíram para o universo das artes  em grande parte  engajados e comprometidos com causas sociais e por vezes deixaram de se  preocupar em acumular para si próprios e que agora  procuraram a Casa em  busca de amparo.
Vislumbramos  a manutenção histórica de uma cultura regional, de nossas "bibliotecas vivas",  homens e mulheres, trabalhadores das artes que carregam mais que as dificuldades  inerentes a uma sociedade que não está preparada para atender qualificadamente a  geração da "terceira idade". A chamada "melhor idade" é prioridade (Lei  10.741/2003 – Estatuto do Idoso) conforme seu artigo  terceiro:
"É  obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar  ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à  alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à  cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e  comunitária."
Atenciosamente,
Luciano  Fernandes
Fone: (51)  9123-7519
Presidente da Casa do  Artista Riograndense
 
 
 
