Ano 
Oficial do Centenário da Morte de João Simões Lopes Neto
No 
centenário da morte, Simões Lopes Neto é homenageado pela 
prefeitura
A iniciativa de 
homenagear o escritor pelotense, reconhecido como um dos grandes autores 
brasileiros e que trouxe para a literatura a característica linguagem 
regionalista do pampa, é da Secretaria da Cultura de Porto Alegre.
João Simões 
Lopes Neto nasceu em Pelotas no dia 9 de março de 1865, município onde passou 
sua infância, morando na Estância da Graça (propriedade de seu avô paterno). 
Ficou órfão de mãe quando tinha 11 anos de idade. Na juventude morou por alguns 
anos no Rio de Janeiro, onde teria frequentado até a terceira série da Faculdade 
de Medicina. Por volta de 1884, retornou à terra natal. Sua carreira 
jornalística se iniciou logo a seguir no ano de 1888 escrevendo para o jornal "A 
pátria". E foi neste veículo que sua prolífica carreira literária teve início, 
publicando uma sessão chamada “Balas de Estalo”. Paralelamente a carreira 
jornalística, o Capitão também se aventurou como empresário, investindo sua 
herança em indústrias do tabaco, café, vidro e destilaria. Porém, não obteve 
grande êxito em nenhuma destas empreitadas. Aos 27 anos de idade casou-se com 
Francisca de Paula Meireles Leite, a Dona Velha. O casal não teve filhos 
legítimos, mas adotou a menina Fermina de Oliveira Lopes, nascida em 1896. 
Simões Lopes viria a falecer no dia 14 de junho de 1916, em Pelotas, aos 51 
anos, devido a uma úlcera perfurada.
Obras 
lançadas em vida:
1910 - 
Cancioneiro Guasca
1912 - 
Contos Gauchescos
1913 - 
Lendas do Sul
Obras 
lançadas Postumamente:
1952 - 
Casos do Romualdo
1955 - 
Terra Gaúcha - História elementar do Rio Grande do Sul
2013 - 
Terra Gaúcha - História de Infância
2013 - 
Artinha de Leitura
O 
Instituto
O Instituto João 
Simões Lopes Neto (IJSLN) é uma associação civil pública, sem fins lucrativos 
que tem por objetivo a preservação, valorização e divulgação da memória e obra 
do escritor do qual carrega o nome. Sua criação se deu em agosto de 1999 pelo 
Grupo de estudos Simoneanos em reunião ocorrida na Associação Comercial de 
Pelotas.
Também no ano de 
1999 o então deputado estadual, Bernardo de Souza, apresentou um projeto de lei 
onde declarava a casa, em Pelotas, que pertenceu ao escritor, como patrimônio 
cultural do Estado. No dia 5 de outubro de 1999, sob a lei 11.377, o projeto foi 
sancionado oficialmente pelo, na época, governador do estado, Olívio Dultra. No 
ano seguinte, com apoio de patrocínios, o IJSLN realiza a compra da antiga Casa 
de João Simões Lopes Neto, com o intuito de fixar ali sua sede.
A Casa passou 
então por uma série de reformas seguidas por uma restauração completa. Assim, no 
ano de 2004, em cerimônia com diversas autoridades, a casa restaurada é 
apresentada a comunidade pelotense. Desde então ela tem sido a sede oficial do 
Instituto, abrigando o acervo deste, bem como sendo palco para diversas 
atividades que o Instituto promove.
 


 
 
