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10 de janeiro de 2017

Sem o dinheiro da prefeitura, apenas uma escola mantém o trabalho de confecção das alegorias

via zero hora:

A União da Vila do IAPI, que conseguiu patrocínio do setor privado, movimenta o seu barracão

Por: Renato Dornelles
Sem o dinheiro da prefeitura, apenas uma escola mantém o trabalho de confecção das alegorias André Ávila/Agencia RBS
Carros ainda com decoração de 2016Foto: André Ávila / Agencia RBS


















 










Na segunda semana de janeiro, ainda que a previsão seja de um Carnaval temporão em Porto Alegre, com desfiles marcados para os dias 10 e 11 de março, o cenário é preocupante no Complexo Cultural do Porto Seco. 
Em apenas um dos 14 barracões destinados às escolas de samba há trabalho em andamento na confecção de alegorias. 
 A situação reflete a falta de repasse dos cachês pela prefeitura e, agora, a certeza de que as escolas de samba não contarão com verba pública neste ano.
— Para tocarmos o trabalho, é necessário que se tenha uma certeza ou um forte indicativo de que vamos conseguir dinheiro. Cada serralheiro no barracão nos custa R$ 1,1 mil por semana — argumenta o presidente da Império da Zona Norte, João Carlos Martins, o Gago.
Patrocínio
Visão diferente tem Jorge Sodré, presidente da União da Vila do IAPI, única escola, por enquanto, a obter patrocínio do setor privado. 
Pelo menos quatro pessoas, além do carnavalesco Sérgio Guerra, confeccionam as alegorias que a chamada Tricolor da Zona Norte planeja apresentar neste Carnaval.
— Temos que ter desfile sim, e competitivo — defendeu Sodré.
Porém, cada vez mais, Sodré parece isolado em sua posição. Na segunda-feira, os presidentes da Bambas da Orgia, Cleomar Rosa, e da atual Campeã, Imperatriz Dona Leopoldina, Vitor Hugo Amaro, falando à reportagem, mostraram-se simpáticos à ideia de um desfile não competitivo. 
Nesta terça-feira, o presidente da Império da Zona Norte e o diretor de Carnaval da Embaixadores do Ritmo, Gustavo Giró, já admitiam essa possibilidade.
Alegoristas de Parintins querem que o trabalho seja visto

Serralheiros tocam trabalho no barracão da União da Vila do IAPIFoto: André Ávila / Agencia RBS














No barracão da União da Vila do IAPI, parte da mão de obra vem de longe. Pelo sexto ano consecutivo, três serralheiros e um escultor de Parintins, no Amazonas, vêm a Porto Alegre para trabalhar em barracão de escola de samba e trazer o conhecimento e a prática adquiridos em um dos maiores festivais folclóricos do país.
Mesmo recebendo pagamento pelo trabalho em dia, o quarteto tem sua preocupação diante da possibilidade da não realização dos desfiles ou de que, caso ocorram, não sejam competitivos, dispensando assim o uso de alegorias.
— Vai ser frustrante, porque queremos ver o trabalho na passarela — diz o serralheiro João Carlos da Silva Amazonas, 46 anos. 
Além dele, executam essa função no barracão seus conterrâneos Sebastião Leite dos Santos, 45, e Rainer da Silva, 29, enquanto que Miguel Mendonça, 53, responde pelas esculturas em isopor e ferro.  

Prefeitos cortam os recursos para o Carnaval

Prefeitos cortam os recursos para o Carnaval

Prefeito Nelson Marchezan Júnior pretende buscar dinheiro na iniciativa privada para o Carnaval da Capital

Prefeito Nelson Marchezan Júnior pretende buscar dinheiro na iniciativa privada para o Carnaval da Capital


CRISTINE ROCHOL/PMPA/JC
Marcus Meneghetti
Neste ano, o Carnaval porto-alegrense pode não ter foliões fantasiados, nem carros alegóricos, nem baterias de escolas de samba desfilando pelo Complexo Cultural Porto Seco. O prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) já anunciou que a prefeitura não vai destinar verba alguma para o desfile carnavalesco. Medidas parecidas devem se espalhar por várias cidades gaúchas. 
Segundo um estudo feito pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), 151 municípios não disponibilizaram verbas para o Carnaval em 2016. O levantamento associa esse fato à queda das receitas municipais - que, em 2015, teria diminuído R$ 956 milhões, por causa da redução do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O balanço dos repasses de 2016 ainda não foi fechado.
"Os recursos dos municípios diminuíram por conta da crise financeira. Por isso, os prefeitos estão cortando de todas as áreas que não sejam essenciais - como saúde e educação, por exemplo. O Carnaval acaba sendo afetado, apesar de ser uma festa popular muito importante", relatou o presidente da Famurs, Luciano Pinto (PDT).
Muitos gestores que assumiram as prefeituras em 1 de janeiro de 2017 pretendem usar os recursos do Carnaval para outras finalidades. Aliás, alguns vêm fazendo isso desde que assumiram em 2013, como o prefeito reeleito de Passo Fundo, Luciano Azevedo (PSB).
"Anunciei, logo no início do governo, que não iria mais repassar dinheiro para as escolas de samba. Então usamos aqueles recursos para instalar ar-condicionado em 408 salas de aula das escolas municipais", comentou Azevedo.
Em 2016, Passo Fundo não teve Carnaval, porque o município não colocou dinheiro público no evento. "Entendemos que a crise do Brasil iria acabar afetando também o Carnaval. Por isso, ele não foi realizado". Em 2017, não há previsão de investimentos na festa popular.
Em Santa Maria, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) adiantou que vai diminuir os repasses para a folia. "Quanto ao Carnaval, que custa R$ 450 mil por ano, vamos rever os valores. Queremos colocar esse dinheiro na saúde", afirmou Pozzobom.
Em Porto Alegre, onde acontece o maior desfile do Rio Grande do Sul, a prefeitura destina anualmente cerca de R$ 7 milhões para a infraestrutura do desfile no Porto Seco e para remunerar as escolas de samba da Capital.
"Não vamos ter recursos públicos para viabilizar o Carnaval deste ano. Vamos montar uma equipe da Secretaria Municipal de Parcerias Estratégicas para buscar financiamento privado para viabilizar a festa. E, assim, pretendemos construir um Carnaval autossustentável, mantendo os recursos públicos nas atividades que hoje estão mais carentes, como saúde, educação etc.", projetou Marchezan em um vídeo veiculado neste domingo na rede social Facebook.
Entretanto o presidente da Famurs alerta que, "às vezes, fica muito em cima da hora para captar recursos na iniciativa privada, e o Carnaval acaba sendo cancelado".
De qualquer forma, Pinto acredita que essa deve ser uma "tendência" para viabilizar o Carnaval nos próximos anos, nos municípios do Rio Grande do Sul.

VIA JORNAL DO COMÉRCIO

8 de janeiro de 2017

Escolas de samba de Porto Alegre cobram de Marchezan viabilidade de sambódromo

VIA CORREIO DO POVO:

Prefeito condicionou desfiles de carnaval a apoio da iniciativa privada
Escolas de samba da Capital cobram de Marchezan viabilidade de sambódromo | Foto: André Ávila / CP Memória
Escolas de samba da Capital cobram de Marchezan viabilidade de sambódromo | Foto: André Ávila / CP Memória 

O presidente da Liga das Escolas de Samba de Porto Alegre cobrou neste sábado, em entrevista à Rádio Guaíba, uma solução da Prefeitura da Capital para a realização do carnaval no Sambódromo do Porto Seco. Juarez Gutierrez de Souza disse que as 26 escolas estão com tudo pronto para desfilarem no carnaval de 2017 e que cabe ao poder municipal viabilizar a estrutura do espetáculo. Segundo o presidente da Liga, a única certeza das escolas, hoje, é que haverá desfile, mesmo que fora do Porto Seco.
“Vamos cobrar do poder público o compromisso do governo de fomentar a cultura. Isso é constitucional, é um direito consolidado da nossa Capital. Desfile as escolas de samba estão prontas para fazer. Podem simplesmente ir pra rua e fazer o desfile. Já o espetáculo só tem como acontecer se a prefeitura estiver junto e botar a arena. Não temos autonomia do sambódromo. O poder público, que é detentor do evento oficial, tem que dizer como será”, cobrou Gutierrez de Souza.
Segundo o líder das escolas de samba, um evento sem apoio do poder público não ocorre desde a década de 1960 na Capital. Um encontro entre Gutierrez de Souza e integrantes da gestão Marchezan está prevista para esta segunda-feira.
Nessa sexta, através de nota no site da Prefeitura, o prefeito Nelson Marchezan Júnior anunciou a realização de um estudo sobre alternativas de captação de recursos para tentar viabilizar o desfile das escolas de samba em 2017. Conforme o chefe do Executivo, não há dinheiro em caixa para arcar com os custos das festividades. A estimativa é de que a maior festa popular da cidade custe cerca de R$ 7 milhões. Desse total, R$ 2 milhões seriam destinados a cachês dos carnavalescos e outros R$ 5 milhões para infraestrutura do sambódromo.
Marchezan pediu a análise aos secretários da Cultura, Luciano Alabarse; da Fazenda, Leonardo Busatto, e ao adjunto de Parcerias Estratégicas, Fernando Dutra. O prefeito se disponibilizou a conversar com empresários para buscar recursos da iniciativa privada e captar verbas de onde for possível para que os desfiles ocorram.
Conforme a assessoria de imprensa da Prefeitura, a equipe foi surpreendida por dois contratos somando R$ 300 mil, assinados em dezembro do ano passado, um para o fomento dos grupos do Carnaval da Capital. No último dia de dezembro, a antiga gestão pagou R$ 7 mil para o grupo especial e R$ 3 mil para a União das Entidades Carnavalescas do Grupo de Acesso de Porto Alegre, deixando uma dívida de R$ 290 mil com prazo de pagamento até 4 de janeiro.
Na reunião, o prefeito alegou que a situação financeira da Prefeitura de Porto Alegre é crítica. “O volume de despesas contratado na gestão anterior é muito superior ao das receitas previstas. Temos que priorizar quais serão pagas para garantir os serviços essenciais à população”, explicou.

7 de janeiro de 2017

Teatro de Arena ganha campanha de apoio para reforma

VIA CORREIO DO POVO:


Prestes a completar 50 anos, símbolo político e de resistência precisa de recursos para melhorias internas
Teatro de Arena ganha campanha de apoio para reforma  | Foto: Ricardo Giusti / CP Memória
Teatro de Arena ganha campanha de apoio para reforma | Foto: Ricardo Giusti / CP Memória
São necessários cerca de R$ 30 mil no total, divididos em reforma da elétrica da caixa cênica (R$ 10.245,00); elétrica das demais dependências (R$ 9.600,00); lâmpadas cênicas (R$ 3,5 mil); retirada do ar central (R$ 2 mil) e materiais (R$ 5 mil). Interessados em participar, através do site, podem doar de R$ 50,00 a R$ 1 mil. O sistema colaborativo oferece brindes, como ingressos, obra de arte, camiseta, workshops de teatro e dança e até diárias para ocupação.
Conhecido pelo engajamento político e resistência, na ditadura, o Teatro de Arena, localizado no alto do viaduto da Borges de Medeiros (número 835), em outubro de 2017 completa 50 anos de existência e 25 de reabertura. Para celebrar a data e com o intuito de seguir fazendo arte nos próximos 50 anos, a atual direção, na figura de Clóvis Rocha e a Associação de Amigos da instituição pertencente à Secretaria Estadual da Cultura, está promovendo a campanha “Iluminando o Arena”, pela plataforma digital Catarse.
Fundado em 1967 por artistas do Grupo de Teatro Independente (GTI), liderados por Jairo de Andrade e composto por Alba Rosa, Araci Esteves, Hamilton Braga e Câncio Vargas, criticava o regime, nos anos de chumbo, guardando os documentos em seu acervo. Fechou em 1979, por razões econômicas e teve seu restabelecimento alavancado por lideranças culturais ligadas ao governo do Estado, como Dilmar Messias e Carlos Jorge Appel, com a criação do Centro de Documentação e Pesquisa.
Em 1988, foi considerado de utilidade pública e incorporado pela Secretaria Estadual da Cultura. Passou por reformas e em 1991 foi reaberto, passando a abrigar diferentes manifestações artísticas. Com palco em forma de arena, o espaço cultural oferece uma programação variada ao longo de todo o ano.

 

Prefeitura de Porto Alegre descarta custear Carvanal e condiciona evento a apoio privado



VIA CORREIO DO POVO

Nelson Marchezan alega que volume de despesas deixado por gestão anterior não permite bancar R$ 7 milhões



Nelson Marchezan alega que volume de despesas deixado por gestão anterior não permite bancar R$ 7 milhões | Foto: Alina Souza / CP Memória

Nelson Marchezan alega que volume de despesas deixado por gestão anterior não permite bancar R$ 7 milhões | Foto: Alina Souza / CP Memória
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, solicitou um estudo sobre alternativas de captação de recursos para viabilizar o desfile das escolas de samba em 2017. Conforme o chefe do Executivo, não há dinheiro em caixa para arcar com os custos das festividades de Carnaval. A estimativa é de que a maior festa popular da cidade custe, em cachê dos carnavalescos e infraestrutura do sambódromo, R$ 7 milhões.
Conforme a assessoria de imprensa da Prefeitura, a equipe foi surpreendida por dois contratos somando R$ 300 mil, assinados em dezembro do ano passado, um para o fomento dos grupos do Carnaval da Capital. No último dia de dezembro, a antiga gestão pagou R$ 7 mil para o grupo especial e R$ 3 mil para a União das Entidades Carnavalescas do Grupo de Acesso de Porto Alegre, deixando uma dívida de R$ 290 mil com prazo de pagamento até 4 de janeiro.
Na reunião, o prefeito alegou que a situação financeira da prefeitura de Porto Alegre é crítica. “O volume de despesas contratado na gestão anterior é muito superior ao das receitas previstas. Temos que priorizar quais serão pagas para garantir os serviços essenciais à população”, explicou. “Podemos profissionalizar e qualificar o Carnaval de Porto Alegre para que não dependa de investimentos públicos municipais”, acrescentou Marchezan.
A ideia é de que a entidade representativa das escolas de samba possa captar recursos via leis de incentivo federal e municipal. Para 2017, porém, a Liga Independente das Escolas de Samba de Porto Alegre (Liespa) não apresentou projeto para o Carnaval de Porto Alegre. O secretário da Cultura deve se reunir com representantes da Liespa na próxima semana. A Liespa, por sua vez, pretende se pronunciar após encontro com o executivo.

6 de janeiro de 2017

Prefeitura estuda alternativas para tentar viabilizar o Carnaval

Foto: Joel Vargas/PMPA

Marchezan pediu aos gestores que busquem parcerias para realizar o evento
Marchezan pediu aos gestores que busquem parcerias para realizar o evento
O prefeito Nelson Marchezan Júnior se reuniu na tarde desta sexta-feira, 6, com o secretário municipal da Cultura, Luciano Alabarse, seu adjunto, Eduardo Wolf, o secretário da Fazenda, Leonardo Busatto, e o secretário adjunto de Parcerias Estratégicas, Fernando Dutra, para tratar do Carnaval de Porto Alegre 2017. O chefe do executivo solicitou um estudo sobre alternativas de captação de recursos para tentar viabilizar o desfile das escolas de samba neste ano, uma vez que a prefeitura não tem condições de arcar com os custos que costumavam ser pagos pelo município. A estimativa é de que a maior festa popular da cidade custe, em cachê dos carnavalescos e infraestrutura do sambódromo, R$ 7 milhões. 
 
A equipe foi surpreendida por dois contratos que somam R$ 300 mil reais, assinados em dezembro do ano passado, um para o fomento dos grupos do Carnaval da Capital. No último dia de dezembro, a antiga gestão pagou R$ 7 mil para o grupo especial e R$ 3 mil para a União das Entidades Carnavalescas do Grupo de Acesso de Porto Alegre, deixando uma dívida de R$ 290 mil com prazo de pagamento até 4 de janeiro. Na reunião, o prefeito reforçou que a situação financeira da Prefeitura de Porto Alegre é crítica. “O volume de despesas contratado na gestão anterior é muito superior ao das receitas previstas. Temos que priorizar quais serão pagas para garantir os serviços essenciais à população. Estamos priorizando saúde, educação infantil, assistência social e desligando cargos em comissão”, explicou. 
 
Marchezan pediu aos gestores que estão trabalhando no tema que busquem parcerias para tentar viabilizar o evento em 2017. “Podemos profissionalizar e qualificar o Carnaval de Porto Alegre para que não dependa de investimentos públicos municipais. Precisamos direcionar o dinheiro público, neste momento, para as áreas prioritárias de atendimento à população, como fizemos nesta semana com as creches e instituições de assistência social”, afirmou. O prefeito se disponibilizou a conversar com empresários para buscar recursos da iniciativa privada e captar verbas de onde for possível para que os desfiles sejam realizados.
 
A entidade representativa das escolas de samba poderia captar recursos pelas leis de incentivo federal e municipal. Mas, pelo menos neste ano, a Liga Independente das Escolas de Samba de Porto Alegre (Liespa) não apresentou projeto para o Carnaval de Porto Alegre. 
 
O secretário da Cultura vai conversar com a Liespa na próxima semana para buscar alternativas para custear o Carnaval em 2017, por meio de parcerias com a iniciativa privada. “O objetivo é também buscar um modelo sustentável, para que uma festa tão importante como esta não fique na dependência de recursos públicos”, concluiu Alabarse. 
 


/carnaval /eventos /festas

Texto de: Melina Fernandes
Edição de: Gilmar Martins
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

4 de janeiro de 2017

Editorial do MTG:Esperança e vontade que se renovam


Ao chegarmos em janeiro o horizonte desponta em nossa frente anunciando um novo tempo, um reiniciar de uma nova uma caminhada, com novos desafios, projetos e objetivos que despertam em cada um o desejo de construir uma sociedade mais justa e igualitária. É chegada a hora de desenvolvermos novas oportunidades, criarmos uma consciência em novas ações que possam ir ao encontro das vontades e necessidades de uma sociedade cada vez mais perturbada pela perda de valores que estruturam e deveriam contribuir para o nosso crescimento.
A cada ano iniciamos nossas atividades no meio tradicionalista convictos de que nosso trabalho contribui para a preservação destes valores. Não vamos voltar ao passado, não retornaremos mais aos primórdios do movimento, as mudanças sociais nos indicam um novo comportamento, mas não a volta àqueles tempos. Devemos estabelecer um modelo capaz de ser agregador, um grande entendimento coletivo que estamos no momento de compreendermos o verdadeiro sentido do voluntariado. Ser voluntário, nestes tempos, não significa fazermos favores, mas prestarmos um serviço à sociedade de uma forma consciente, responsável pela consequência de nosso esforço e nossa abnegação em ajudar as pessoas e as instituições. Este, acredito seja nosso grande desafio que enfrentaremos diante de nossa Federação e todas as entidades, sejam filiadas ou não ao MTG.
Os próximos anos nos apontam para buscarmos um equilíbrio entre nossos valores fundamentais, dos quais jamais poderemos abrir mão, valores que são nossa identificação cultural e regional, e as mudanças avassaladoras que a cada dia invadem nosso meio, com a tentativa de corromper seja de forma consciente ou meramente impulsionada por interesses comerciais. Somos movidos por uma sentimento capaz de transpor e vencer todas estas dificuldades. Buscamos de uma forma democrática encontrar alternativas contemplativas, inteligentes, que enfrentem estas questões e nos fortaleçam indicando o caminho a ser seguido.
Entender estes movimentos sociais pertence a este desafio. Fazer os ajustes cabe a cada um. Desenvolver atitudes e entendimento coletivo deve ser o nosso norte, a nossa luta, o caminho a ser seguido. Por isto a cada ano iniciamos esta caminhada que já dura setenta anos, quando aqueles jovem resolveram enfrentar o momento social de sua época. Eles construíram um modelo e deram um “Basta”. Acredito que é chegado o momento de renovarmos aquele ato, renovarmos atitudes, comportamentos, realizarmos a transição de um período para um novo tempo. Talvez tudo isto seja só um sentimento, vontades, desejos, ou efetivamente a necessidade de pararmos para pensar e refletir. E de uma forma calculada, medida, sensata e harmoniosa iniciarmos esta transição. Mas tudo passa pelo momento que chamo de “mágico”, um momento de um grande entendimento, quando tivermos a humildade e grandeza de colocarmos de lado os desejos pessoais.
Que venha 2017 com força e determinação e que cada um faça seu melhor, dentro do melhor que tem, buscando uma condição melhor para fazer ainda melhor. Um abraço a todos; força e luz.
Nairo Callegaro
Presidente do MTG

Casa de Cultura terá atividades permanentes a partir de 2017


Há pouco mais de um mês a frente da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), Jessé Oliveira, está finalizando a programação do centro cultural para 2017 e 2018, com transformações significativas sem perder de vista a história que marca a cena cultural do Rio Grande do Sul.
Para preparar a Casa para os próximos dois anos, o diretor buscou aproximação com a comunidade cultural, colegiados setoriais e com o Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculos de Diversões do Rio Grande do Sul (SATED). “Nossa gestão é de diálogo para que todos se sintam parte deste bem público, chamado Casa de Cultura Mario Quintana, e de transparência e eficiência nas atividades e ocupações de espaços”, enfatiza.
Segundo Jessé, com planejamento para médio e longo prazo, está em análise a viabilidade de projeto para captação de recurso visando a programação permanente em 2018 e 2019. Também foi encaminhado ao Ministério da Cultura projeto de restauro interno da Casa da Cultura, por meio da Lei Rouanet.
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Integram a programação apresentações mensais de grupos de teatro do interior, espetáculos a preços populares e a retomada do “Quindim do Quintana”.

Programação

Entre as novidades estão apresentações mensais de grupos de teatro do interior do Estado. “Este foi um pedido do secretário de Estado da Cultura, Victor Hugo, para dar visibilidade e fortalecer os grupos de teatro do interior. É um pedido que vem ao encontro do desejo dos atores, pois apresentar-se na Casa de Cultura Mario Quintana é parte de uma realização pessoal e profissional”, destaca Jessé Oliveira.
Pegando carona nos ônibus de Porto Alegre que tem passagem gratuita no último domingo de cada mês, a CCMQ vai oferecer espetáculos a preço popular (R$ 1). Além de fomentar a cultura, o diretor da Casa de Cultura aposta na formação de público: “O espetáculo envolve um trabalho intenso de ensaios e produção, e a plateia é o ente mais reverenciado no teatro. É para o espectador que todos os esforços dos atores e da equipe criativa (direção, iluminação, cenografia, figurinos, sonoplastia e outros) se somam. Oportunizando a circulação e preços promocionais, com muita persistência, é possível garantir o acesso do público”.
Em sua gestão, Jessé Oliveira quer trabalhar a transversalidade com outras instituições da Secretaria de Estado da Cultura, especialmente Instituto Estadual de Música (IEM), Instituto Estadual do Livro (IEL), Instituto Estadual de Cinema (IECINE) e Instituto Estadual de Artes Cênicas (IEACEN).
A Casa também está pensando na diversidade em todas suas dimensões. Um dos projetos mais importantes neste campo se chamará “Cena Diversa”, iniciando em março com a “Cena Negra”, trazendo espetáculos, performances, debates e oficinas com realizadores de teatro e dança negras. A programação seguirá em maio com a “Cena LGBT”, em julho com a “Cena e Acessibilidade” e, em outubro, com “Cena Miúda”, voltada para infância e adolescência.
Ainda no campo das cênicas, consta na programação mensal “A Casa Dança”, um projeto que trará performances com bailarinos em espaços inusitados, e teatro de rua na Travessa Cataventos.
No segmento musical integram a programação a retomada do “Quindim do Quintana”, com pockets shows ao meio-dia; happy hour na Travessa; audição comentada de música erudita, rock, regional e samba, e, mensalmente, um artista convidado para comentar um disco ou DVD de variadas modalidades.
Com a Biblioteca Erico Veríssimo, estão previstas atividades como bate-papo sobre grandes autores e oficinas de escrita criativa.
Nas artes visuais, oficinas de artes para crianças na Sapato Florido e oficinas e Exposições do Núcleo de Fotografia, além de um projeto envolvendo convergência de linguagens artísticas e performances experimentais. Quanto à memória e acervo, está em andamento a digitalização de obras para consulta e pesquisa em plataforma digital.

3 de janeiro de 2017

Reforma administrativa da Prefeitura é aprovada na Câmara de Porto Alegre

Projeto, que extingue 16 secretarias e cria outras nove teve 27 votos a favor e 8 contrários


Projeto, que extingue 16 secretarias e cria outras nove teve 27 votos a favor e 8 contrários | Foto: Mauro Schaefer

Projeto, que extingue 16 secretarias e cria outras nove teve 27 votos a favor e 8 contrários | Foto: Mauro Schaefer
Foi aprovado após mais de oito horas de deliberações, nesta segunda-feira, o primeiro grande projeto apresentado pelo governo do prefeito Nelson Marchezan à Câmara de Porto Alegre. A reforma administrativa teve 27 votos favoráveis e 8 votos contrários. O projeto da gestão tucana define a extinção de 16 secretarias, mas a criação de outras nove em substituição. Desta forma, serão 15 pastas do primeiro escalão. A promessa de reduzir Cargos de Confiança, feita durante a campanha, ainda não foi incluída nessas medidas, com o executivo municipal prevendo avaliar as medidas posteriormente.
Um dos momentos com maior comoção e protestos ocorreu na votação da emenda que tentava preservar a Secretaria Especial de Direitos dos Animais. A medida teve uma das votações mais apertadas, mas foi derrotada por 17 votos a 14. Com isso, a pasta deve mesmo deixar de existir.
Por 35 votos a 0, os vereadores aprovaram, já na noite desta segunda, a emenda que prevê que a concessão de licenciamento ambiental fique a cargo da Secretaria de Sustentabilidade, e não da de Desenvolvimento Econômico. Mais cedo, também passou em plenário, por 30 votos a 4, a emenda que muda o nome da Pasta para Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade. Os vereadores também aprovaram, por unanimidade, a emenda que, na prática, proíbe o prefeito de decretar fusões ou agrupamento de órgãos do Executivo sem o aval da Câmara.
Por 24 votos a 9, os vereadores rejeitaram, ainda, uma emenda das bancadas do PT e do PSol que comprometia Marchezan a reduzir 30% dos cargos de confiança e funções gratificadas, em até quatro meses. A reforma administrativa vai diminuir o total de secretarias, de 22 para 15, mas o prefeito sustenta que é preciso fazer um estudo prévio, de pelo menos dois meses, para que se definam quantos cargos deixarão de existir.
A emenda que previa alterar nome da Secretaria de Desenvolvimento Social para Secretaria de Esportes e Desenvolvimento Social também acabou rejeitada, pelo placar de 19 a 14.
O plenário rejeitou, também, a emenda que mantinha a Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Lazer. Como o placar foi apertado (17 votos a 16), a oposição pediu uma nova votação, que só vai ocorrer após a análise do texto principal.
Pastas que devem deixar de existir:
Secretaria Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social (SMACIS);
Secretaria Municipal dos Direitos Humanos (SMDH);
Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Lazer (SME);
Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE);
Secretaria Municipal da Juventude (SMJ);
Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (SMIC);
Secretaria Municipal de Turismo (SMTur);
Secretaria Municipal de Urbanismo (SMUrb);
Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM);
Secretaria Especial dos Direitos dos Animais (SEDA);
Secretaria Municipal de Obras e Viação (SMOV);
Secretaria Municipal de Transportes (SMT);
Secretaria Municipal de Administração (SMA);
Secretaria Municipal de Planejamento Estratégico e Orçamento (SMPEO);
Secretaria Municipal de Gestão (SMGes);
Secretaria Municipal de Governança Local (SMGL)
Pastas que devem ser criadas:
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Fasc e Demhab);
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico;
Secretaria Municipal de Sustentabilidade;
Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (DMLU, DMAE e DEP);
Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (EPTC, DMAE, DEP e Carris);
Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão (Previmpa e Procempa);
Secretaria Municipal de Parcerias Estratégicas;
Secretaria Municipal de Transparência e Controladoria Geral;
Secretaria Municipal de Relações Institucionais.
Pastas que seguirão existindo:
Secretaria Municipal de Educação;
Secretaria Municipal de Saúde;
Secretaria Municipal de Segurança;
Secretaria Municipal de Cultura;
Secretaria Municipal da Fazenda;
Procuradoria Geral.

Ingressos para o Porto Verão Alegre 2017 já estão à venda



Foto: Júlia Lanari/Divulgação PMPA
O Homem Bruxa, com André Abujamra, é o espetáculo convidado O Homem Bruxa, com André Abujamra, é o espetáculo convidado
Foto: Lisa Roos/Divulgação PMPA
A Dama e o Vagabundo em Paris estará no DC Navegantes A Dama e o Vagabundo em Paris estará no DC Navegantes


A venda de ingressos para a 18ª  edição do Porto Verão Alegre tem início nesta terça-feira, 3, pela internet e no 3º andar do Praia de Belas Shopping, de segunda a sábado, das 10h às 22h, domingos das 13h às 19h. Também no Casarão Verde – loja 133 – do DC Shopping - de segunda a sexta, das 10h às 19h.  As apresentações começam no sábado, 7, e se estendem até 19 de fevereiro em oito salas da cidade, incluindo os teatros Renascença e a Sala Álvaro Moreyra da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre.  Ao todo, estarão em cena 67 espetáculos, nove a mais que no ano passado, sendo 31 deles estreantes no festival e, destes, oito fazendo sua estréia pública. A realização é da Mezanino Produções liderada por Rogério Beretta e Zé Victor Castiel e Mais Além dirigida por Claudia Dmutti.

Como pré-estréia, apenas para convidados, na sexta-feira, 6, no Theatro São Pedro, será encenada Caio do Céu, direção de Luiz Arthur Nunes com Deborah Finocchiaro e Fernando Sessé, montagem da Companhia de Solos&Bem Acompanhados a partir de textos de e sobre Caio Fernando Abreu.  A peça, depois, segue em temporada aberta ao público nos dias 7, 8 e 31 de janeiro no mesmo teatro e dias primeiro e dois de fevereiro no Centro Histórico Cultural Santa Casa. Outras estreias são Amor de 4, Comédia Vale Tudo; O que Terá Acontecido a Baby Jane; Pedro Ernesto e Radicci; Sonho de uma Noite de Verão, Um Hippie, um Punk e um Rajneesh,  e Um Caso para Terapia.
 
Entre as novidades, a produção traz a curadoria da atriz e diretora Karen Radde para as peças infantis que serão apresentadas no Teatro Novo DC Navegantes reunidas na Mostra de Teatro Infantil Ronald Radde, que homenageia o dramaturgo e diretor falecido em 2016 e presença constante no evento. Os espetáculos que compõem esta mostra são A Arca de Noé, A Dama e o Vagabundo em Paris, Doralice A Menina Descalça, É Proibido Miar, Para sempre Terra do Nunca e O Hipnotizador de Jacarés.
 
A realização de 2017 apresenta ainda o espetáculo O Homem Bruxa, de André Abujamra, artista convidado, com apresentação única no dia 10 de janeiro, no São Pedro. Haverá igualmente tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais) estará presente em três espetáculos: nas sessões de 6,7 e 8 de janeiro de Caio do Céu, no Theatro São Pedro; de Danke, 7,8 e 9 de fevereiro, na Sala Álvaro Moreyra; e no infantil É Proibido Miar, nos dias 11 e 12 de fevereiro, no Teatro Novo DC. Os espetáculos Danke e É Proibido Miar terão ainda audiodescrição, para deficientes visuais.
Programação Paralela - Além da apresentação de espetáculos, o Porto Verão Alegre 2017 terá as Segundas Literárias que, nos dias 9 e 16 de janeiro, às 19h30, levarão ao Instituto Ling (Rua João Caetano, 440), os dramaturgos Artur José Pinto e Júlio Conte, cujas obras ganharão leituras dramáticas seguidas de bate-papo. O cinema será representado pelo Cinseg, com exibição de filmes do diretor Paulo Nascimento e debate a cargo de psicanalistas nos dias 10 e 17 de janeiro, às 19h30, também no Instituto Ling. As duas obras a serem exibidas são A Oeste do Fim do Mundo, que terá como debatedores Fernanda Dornelles Hoff e Gilberto Perin; e Valsa para Bruno Stein, com o debate de Débora Farinati e Catia Simon.
 
Já a ação Terças Alegres, em parceira com a Galeria Mamute, realizará três sessões das oficinas de fotografia Afetos em Click voltadas para o público adolescente e terá vagas para portadores de Síndrome de Down. As atividades ocupam os dias 17, 24 e 31 de janeiro, das 16h30 as 19h30, a cargo de Walter Karwatski. Há 12 vagas, que devem ser previamente reservadas pelo e-mail contato@galeriamamute.com.br. Na mesma galeria, no dia 19, às 20h, na atividade Artista e Residência, o artista Antônio Augusto Bueno fala de suas experiências em residências artísticas, e no dia 26, mesmo horário, no Encontro com Artista, Patrícia Francisco aborda o processo de criação e produção das obras na mostra. Para essas duas atividades não é preciso se inscrever previamente e a entrada é por ordem de chegada.
 
Democratização de acesso - Até o final desta edição do festival, 3.900 ingressos serão doados a instituições carentes ou não governamentais e quatro instituições sociais receberão oficinas de teatro que beneficiarão diretamente 100 pessoas de diferentes idades. O oficineiro é João Lima, que, há mais de 20 anos, atua junto às populações em situação de vulnerabilidade social, Idosos, adolescentes, crianças e abrigados.

Teatros

 
Centro Histórico-Cultural Santa Casa (Independência, 75)
 Instituto Ling (Rua João Caetano, 440),
Teatro de Arena (Av. Borges de Medeiros, 835)
Teatro da AMRIGS (Av. Ipiranga, 5311)
Teatro Novo DC (Rua Frederico Mentz, 1561)
Teatro Renascença e Sala Álvaro Moreira (Av. Érico Veríssimo, 307)
Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro SN- Centro Histórico),
Teatro do Sesc (Av. Alberto Bins, 665).
 
Ingressos
Começam a ser vendidos nesta terça-feira, 3, com preço promocional:
 
- no teatro
R$ 40 inteira
R$ 32 Clube ZH e Banricompras
R$ 20 idoso e estudante 
R$ 20 Teatro infantil
 
- antecipado
R$ 30 inteira
R$ 24 Clube ZH e Banricompras
R$ 20 idoso e estudante 
R$20 Teatro infantil
 
Observações
Na compra de ingressos antecipados serão aceitos dinheiro e Banricompras – débito.
Nos teatros, apenas dinheiro.
Clube do Assinante ZH e Banricompras: desconto válido para titular e um acompanhante - (2 ingressos por peça). Estudantes devem apresentar documento comprovando relação atual com instituição de ensino, conforme Lei da Meia Entrada. A lei entrou em vigor em 01/12/2015, decreto nº 8.537 de 5 de outubro de 2015, que regulamenta a nova lei da meia-entrada (Lei n° 12.933/2013) e o Estatuto da Juventude (Lei n° 12.852/2013).
 
Pontos de Venda -  A compra antecipada dos ingressos pode ser feita em dois tradicionais pontos de venda e pela internet e é possível, que ainda sejam confirmados mais pontos de vendas:
- 3º andar do Praia de Belas Shopping, de segunda a sábado, das 10h às 22h, domingos das 13h às 19h
- Casarão Verde – loja 133 – do DC Shopping - de segunda a sexta, das 10h às 19h. 
As vendas também acontecem pela Internet, pelo site http://www.portoveraoalegre.myticket.com.br (com cobrança de uma taxa de 20% sobre o valor do ingresso), e com antecedência de 24 horas em relação à data do espetáculo. Para compras pela internet, os únicos descontos que valem são referentes à Lei Federal da Meia Entrada.
 
Os ingressos também podem ser adquiridos na bilheteria de todos os teatros, no dia em que acontecem os espetáculos, duas horas antes do horário de início, se sobrarem ingressos.
 
Exceção -  Para os espetáculos apresentados no Theatro São Pedro, os ingressos só serão vendidos no local de forma antecipada (com valor de antecipado até duas horas antes do espetáculo) ou na hora. Eles não estarão à venda nos demais pontos de venda. Os preços e descontos praticados serão os mesmos dos demais espetáculos. Os horários de venda antecipada no Theatro São Pedro são: nos dias de semana, das 13h até as 18h30, ou até o horário de início do espetáculo. Sábados e domingos das 15h até o horário de início do espetáculo. Também é possível comprar esses ingressos pela Internet pelo site www.compreingressos.com.br. Para os dois espetáculos no Instituto Ling será possível comprar os ingressos de forma antecipada, além nos demais pontos de venda, também na bilheteria do local. Lá, a venda acontece de segunda a sexta-feira das 10h30 às 22h; sábados, das 10h30 às 21h; domingos e feriados das 10h30 às 20h. 


/cultura /teatro

Texto de: Maristela Bairros
Edição de: Jandira Davila Feijó
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

Edital de ocupação dos teatros municipais de Porto Alegre



Aberto o Edital de ocupação dos teatros municipais
para o 1º semestre de 2017


A Secretaria da Cultura da Prefeitura de Porto Alegre comunica aos interessados que estão abertas as inscrições no período de 15 de dezembro de 2016 a 13 de janeiro de 2017 para ocupação do Teatro Renascença e da Sala Álvaro Moreyra, visando datas do 1° semestre do ano de 2017, para temporadas de TEATRO E CIRCO, ESPETÁCULOS PARA PÚBLICO INFANTO JUVENIL, DANÇA, MÚSICA e PROJETOS NOVAS CARAS, TEATRO ABERTO, NOITE DO CIRCO e TEMPORADA LIVRE.
O Regulamento poderá ser obtido no Blog www.maisteatro.org,no site www.portoalegre.rs.gov.br/smc e na Coordenação de Artes Cênicas sediada no Centro Municipal de Cultura (Av. Érico Veríssimo, 307).

CRONOGRAMA

Inscrições: de 15 de dezembro de 2016 até às 17h00 (horário de Brasília) de 13 de janeiro de 2017, exclusivamente pelas fichas eletrônicas disponibilizadas no site www.portoalegre.rs.gov.br/smc e blog www.maisteatro.org.

Divulgação das inscrições homologadas: 18 de janeiro de 2017. No Diário Oficial de Porto Alegre, no Blog www.maisteatro.org e no site www.portoalegre.rs.gov.br/smc.

Divulgação das inscrições habilitadas: 26 de janeiro de 2017. No Diário Oficial de Porto Alegre, no Blog www.maisteatro.org e no site www.portoalegre.rs.gov.br/smc.

Divulgação do Resultado:
Dia 10 de fevereiro de 2017 na Coordenaçãode Artes Cênicas do Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues (Av. Érico Veríssimo, 307), no Blog www.maisteatro.org no site www.portoalegre.rs.gov.br/smc e no Diário Oficial de Porto Alegre.

FICHA DE INSCRIÇÃO DA DANÇA:



INFORMAÇÕES:
Coordenação de Artes Cênicas: (51) 3289 8062 e 3289 8064
Coordenação de Dança: (51) 3289 8065
Coordenação de Música: (51) 3289 8119

2 de janeiro de 2017

Sedac contabiliza mais de R$ 80 milhões em investimentos




A Secretaria de Estado da Cultura inicia 2017 comemorando importantes metas alcançadas: a manutenção dos investimentos do Pró-Cultura RS – Lei de Incentivo à Cultura (LIC) e Fundo de Apoio à Cultura (FAC), a transparência na aplicação dos recursos e a eficiência no controle das prestações de contas.
Pelo segundo ano consecutivo, a atual gestão contabiliza aplicação integral do limite autorizado por lei para financiamento pela LIC. São R$ 35 milhões por ano, totalizando R$ 70 milhões e 319 projetos financiados pelo governo do estado no período de dois anos (2015/2016).
Destes projetos, 158 foram realizados em 2016. Eles aconteceram em 155 diferentes municípios do Rio Grande do Sul, abrangendo 27 regiões dos COREDES, bem como a outros estados brasileiros e outros países. Um trabalho realizado com o apoio de 250 empresas patrocinadoras que aderiram ao sistema de isenção fiscal, mediante contrapartidas.
Os projetos abrangem diferentes áreas, como eventos, restaurações, equipamentos culturais, circulação de espetáculos, bens culturais e grupos artísticos. Um dos grandes destaques do ano que está encerrando foi o evento Noite dos Museus, realizado em Porto Alegre no dia 21 de maio com 30 atrações musicais em oito museus da cidade. Eles ficaram abertos até a meia-noite e se transformaram em ponto de encontro para mais de 16 mil pessoas de todas as idades. Esta ação cultural foi inteiramente financiada via Lei de Incentivo à Cultura.
Noite dos Museus foi sucesso no Rio Grande do Sul em 2016
Noite dos Museus foi sucesso no Rio Grande do Sul em 2016
“Alcançamos nossa meta: mesmo com a crise, o governo do estado não deixou de investir um centavo sequer em cultura, diante dos valores que estavam previstos. Mantivemos girando essa grande roda chamada economia da cultura, que não apenas enriquece o conhecimento das pessoas e promove novas visões de mundo, como também mexe com o aspecto financeiro. É preciso lembrar quantas pessoas se envolvem trabalhando em cada um desses projetos culturais. É dinheiro que circula no Rio Grande do Sul de maneira uniforme.”, ressalta o Secretário Victor Hugo.

FAC

O balanço de dois anos de gestão também é positivo para o Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Dezessete editais em andamento disponibilizaram R$ 16,57 milhões com 216 vagas para projetos em diferentes áreas. E 2016 foi o ano na história com o maior número de editais lançados, 14 no total, contabilizando R$ 7,96 milhões em investimento e com dois grandes diferenciais: os 11 editais setoriais – construídos em parceria com os Colegiados Setoriais da Cultura – e o FAC Regional, que pela primeira vez garantiu recursos para todas as regiões do estado de forma igual.
Em 2016, 94 projetos financiados pelo Fundo de Apoio à Cultura realizaram atividades, não apenas no Rio Grande do Sul, mas em outros estados brasileiros e outros países. As ações aconteceram em 117 municípios gaúchos de 26 COREDES.
Fábrica de Gaiteiros, projeto de Renato Borghetti, foi um dos projetos realizados através do FAC.
Fábrica de Gaiteiros, projeto de Renato Borghetti, foi um dos projetos realizados através do FAC.

Mais transparência e mais controle

Uma inovação significativa que entrou em vigência em 2016 foi tornar as planilhas de custos de cada projeto financiado via LIC disponíveis no site do Pró-Cultura RS. A consulta é aberta para qualquer cidadão via internet em http://www.procultura.rs.gov.br.
A Sedac também anuncia a homologação de 444 prestações de contas do Pró-Cultura RS no período 2015/2016. Um total de R$ 77,3 milhões comprovadamente aplicados de acordo com a legislação, entre projetos LIC e FAC. Uma ação que só foi possível graças à criação de uma força-tarefa, com servidores remanejados de outros setores da própria Secretaria. Com isso, todas as análises de prestação de contas, referentes ao período da atual gestão, estão em dia. Um compromisso que havia sido firmado no Acordo de Resultados, entre a Secretaria da Cultura e o Governo do Estado.
“Não houve desaceleração do investimento do Governo do Estado em cultura. Este é o fato que queremos demonstrar. Os números, as ações e os resultados concretos demonstram isso. Se é verdade que a crise é grave e generalizada, chegando em todos os setores da economia, é também verdade que ela seria  ainda muito pior sem a presença dos recursos financeiros vindos por meio de políticas públicas culturais do Estado.”, completa Victor Hugo.
Servidores que participaram da Força Tarefa foram homenageados pelo secretário Victor Hugo
Servidores que participaram da Força Tarefa foram homenageados pelo secretário Victor Hugo

Pró Cultura RS

A Lei de Incentivo à Cultura (LIC) e o Fundo de apoio à Cultura (FAC) fazem parte do Sistema Pró-Cultura, do governo do estado do Rio Grande do Sul.
A LIC é um mecanismo de fomento indireto que oferece benefício fiscal para as empresas que patrocinem os projetos culturais aprovados.
Já o FAC é um mecanismo de fomento direto que disponibiliza os recursos financeiros diretamente para os proponentes de projetos selecionados através de editais. Ou seja, não necessita de patrocínio.

1 de janeiro de 2017

Teatros Renascença e Álvaro Moreyra abrem inscrição para ocupação



Foto: Guilherme Santos/PMPA
Teatros funcionam no Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues
Teatros funcionam no Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues
As coordenações de Artes Cênicas, Dança e Música da Secretaria da Cultura de Porto Alegre abrem inscrições para ocupação do Teatro Renascença e da Sala Álvaro Moreyra para o segundo semestre de 2016. O período de inscrições vai até as 17h de 9 de maio. As inscrições serão realizadas exclusivamente pelas fichas eletrônicas disponibilizadas no site www.portoalegre.rs.gov.br/smc e blog www.maisteatro.org. O edital acolhe temporadas de teatro e circo, espetáculo para o público infantojuvenil, dança, música, além da Temporada Livre e os projetos da Coordenação de Artes Cênicas (CAC).

A novidade do edital é que para as categorias Teatro e Circo, Espetáculo para público Infantojuvenil, Teatro Aberto, Novas Caras e Temporada Livre será dada preferência para trabalhos que possuam dramaturgia local ou de artistas radicados em Porto Alegre. Outra novidade é o retorno da Temporada Livre, onde o inscrito pode propor uma ocupação dos teatros de forma híbrida, variando o tipo de oferta de programação ou mesclando diversas ações, priorizando o melhor aproveitamento do tempo de disponibilidade da sala de teatro. Assim como no primeiro semestre, os interessados poderão sinalizar as preferências de datas de suas temporadas, lembrando que, quanto mais opções de datas, mais chances de ser contemplado.
Outras Informações
Coordenação de Artes Cênicas: (51) 3289 8062 e 3289 8064
Coordenação de Dança: (51) 3289 8065
Coordenação de Música: (51) 3289 8119
       
Acesse o edital aqui.
Neste mesmo link, o interessado pode baixar os anexos obrigatórios para a inscrição:
Anexo I .I – Ofício de Solicitação
(obrigatório para Teatro e Circo, Espetáculos para público infantojuvenil, Dança, Música e Temporada Livre)
Anexo I .II – Ofício de Solicitação
(obrigatório para Novas Caras, Teatro Aberto e Noite do Circo)
Anexo II – Declaração de Responsabilidade do Texto
(obrigatório para Teatro e Circo, Espetáculos para público infantojuvenil, Novas Caras, Teatro Aberto e Noite do Circo).

Fichas de inscrição:
Artes cênicas: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smc/default.php?p_secao=247
Dança: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smc/default.php?p_secao=248
Música: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smc/default.php?p_secao=249Temporada Livre:http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smc/default.php?p_secao=318

Cronograma
Inscrições: de 7 de abril até as 17h de 9 de maio, exclusivamente pelas fichas eletrônicas disponibilizadas no site www.portoalegre.rs.gov.br/smc e blog www.maisteatro.org.

Divulgação das inscrições homologadas:
11 de maio de 2016. No Diário Oficial de Porto Alegre, no blogwww.maisteatro.org e no site www.portoalegre.rs.gov.br/smc.

Prazo para recursos: de 12 a 18 de maio.

Divulgação das inscrições habilitadas: 20 de maio, no Diário Oficial de Porto Alegre, no blogwww.maisteatro.org e no site www.portoalegre.rs.gov.br/smc.

Reuniões de avaliação: 
Teatro e Circo e Espetáculos Para Público Infantojuvenil - Dia 23 de maio, às 9h.*
Dança – Dia 23 de maio, às 14h30.*
Música – Dia 23 de maio, às 17h.*
Projetos Novas Caras, Teatro Aberto e Noite do Circo - Dia 24 de maio, às 9h.*
*As reuniões ocorrerão no Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues – Av. Erico Veríssimo, 307.

Divulgação do resultado: 
Até dia 30 de maio, na Coordenação de Artes Cênicas do Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues (av. Érico Veríssimo, 307), no blog www.maisteatro.org, no site www.portoalegre.rs.gov.br/smc e no Diário Oficial de Porto Alegre.

Informações:
Coordenação de Artes Cênicas: (51) 3289 8062 e 3289 8064
Coordenação de Dança: (51) 3289 8065
Coordenação de Música: (51) 3289 8119



 


/teatro

Texto de: Sharon Nunes (estagiária) / Supervisão: Cleber Saydelles
Edição de: Isabel Cristina Kolling Lermen
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.