Via diário Gaúcho:
Em 2015, foram 10 dias de evento na Cidade Baixa, mas neste ano blocos só devem sair às ruas em cinco ou seis datas no bairro
Jéssica Rebeca Weber
A
programação do Carnaval de Rua de Porto Alegre ainda não está fechada,
mas tudo indica que haverá menos datas para os foliões seguirem os
blocos em 2016. A Secretaria da Juventude estima que, na próxima
edição, haverá cinco ou seis dias de evento na Cidade Baixa e dois na
orla, o que representa menos da metade da intensa programação de 2015 —
de acordo com o cronograma oficial, na edição passada, houve 10 datas
com evento no bairro boêmio, seis às margens do Guaíba e dois no Centro.
O secretário da Juventude, Diego Buralde, destaca que as numerosas atividades dos últimos carnavais geraram intervenção do Ministério Público — moradores da Cidade Baixa reclamaram de barulho, dificuldade em sair e voltar para casa e sujeira deixada pelo chão a cada edição do evento. A Brigada Militar e o Ministério Público recomendaram a realização do evento em, no máximo, cinco datas.
Carnaval leva milhares às ruas da Cidade Baixa entre janeiro e março. Foto: Carlos Macedo/Agência RBS
— Desde maio, foram realizadas reuniões com representantes dos blocos, da Brigada Militar, do Ministério Público, dos moradores da Cidade Baixa e da Secretaria de Juventude. Procuramos ouvir muito a Brigada em função do efetivo disponível — afinal, a segurança dos foliões e dos moradores é o mais importante, e sabemos que esse período do ano é difícil para a polícia pois há Operação Golfinho, jogos da dupla Gre-Nal e até mesmo outros eventos do carnaval em Porto Alegre — explica o secretário.
Em função dessas negociações, blocos e entidades formaram uma organização, ainda informal, chamada Liga das Entidades Burlescas da Cidade Baixa, que, na próxima semana, encaminhará às autoridades uma proposta de programação com seis dias de atividades no bairro, de acordo com um dos coordenadores, Waldemar Moura Lima, conhecido como Pernambuco. A liga prevê apresentação de mais de um bloco a cada edição e dispersão fora do bairro.
— Não dá para deixar todos satisfeitos. Mas procuramos contemplar ao máximo — destaca Pernambuco.
Hermógenes de Oliveira Junior, representante da Associação Comunitária de Moradores da Cidade Baixa, comemora que "pelo menos desta vez os moradores estão sendo escutados".
— Espera-se que a redução de dias seja cumprida, que ninguém venha prejudicar esse trabalho feito durante o ano.
O evento deve começar ainda em janeiro e seguir até, no máximo, o primeiro final de semana de março.
O secretário da Juventude, Diego Buralde, destaca que as numerosas atividades dos últimos carnavais geraram intervenção do Ministério Público — moradores da Cidade Baixa reclamaram de barulho, dificuldade em sair e voltar para casa e sujeira deixada pelo chão a cada edição do evento. A Brigada Militar e o Ministério Público recomendaram a realização do evento em, no máximo, cinco datas.
Carnaval leva milhares às ruas da Cidade Baixa entre janeiro e março. Foto: Carlos Macedo/Agência RBS
— Desde maio, foram realizadas reuniões com representantes dos blocos, da Brigada Militar, do Ministério Público, dos moradores da Cidade Baixa e da Secretaria de Juventude. Procuramos ouvir muito a Brigada em função do efetivo disponível — afinal, a segurança dos foliões e dos moradores é o mais importante, e sabemos que esse período do ano é difícil para a polícia pois há Operação Golfinho, jogos da dupla Gre-Nal e até mesmo outros eventos do carnaval em Porto Alegre — explica o secretário.
Em função dessas negociações, blocos e entidades formaram uma organização, ainda informal, chamada Liga das Entidades Burlescas da Cidade Baixa, que, na próxima semana, encaminhará às autoridades uma proposta de programação com seis dias de atividades no bairro, de acordo com um dos coordenadores, Waldemar Moura Lima, conhecido como Pernambuco. A liga prevê apresentação de mais de um bloco a cada edição e dispersão fora do bairro.
— Não dá para deixar todos satisfeitos. Mas procuramos contemplar ao máximo — destaca Pernambuco.
Hermógenes de Oliveira Junior, representante da Associação Comunitária de Moradores da Cidade Baixa, comemora que "pelo menos desta vez os moradores estão sendo escutados".
— Espera-se que a redução de dias seja cumprida, que ninguém venha prejudicar esse trabalho feito durante o ano.
O evento deve começar ainda em janeiro e seguir até, no máximo, o primeiro final de semana de março.