Com espaço definitivo previsto para 2016, Orquestra tem se preparado para concertos em lugares diversos
Em 2013, orquestra ensaiou na Igreja São Pedro, opção agora descartada Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS
Fábio Prikladnicki
A falta de uma sala de ensaio adequada para a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) deve ser sanada nesta semana. Por causa do problema, dois concertos foram cancelados e um foi adiado nesta temporada.
Segundo Tiago Flores, diretor artístico da Ospa, os músicos começarão a ensaiar no Teatro Elis Regina, na Usina do Gasômetro, na quinta-feira. O próximo concerto será na terça da semana que vem.
De março de 2010 até o início do ano passado, a orquestra ensaiou no armazém A3 do Cais do Porto, de onde teve de sair por causa das obras na orla do Guaíba. O espaço havia sido adequado acusticamente ao custo de R$ 350 mil, financiados pelo Banrisul. No ano passado, os concertos foram preparados nos locais das apresentações e também em um salão paroquial na Igreja São Pedro, na Avenida Cristóvão Colombo, opção considerada insatisfatória pelos músicos.
Lá, não tinha o tratamento acústico de que a orquestra precisa. Não é um luxo que estamos pedindo, mas uma necessidade. O resultado artístico caiu muito afirma o tubista Wilthon Matos, presidente da Associação dos Funcionários da Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.
Para Flores, o local comprometia a qualidade artística dos concertos "dependendo da obra" a ser executada:
Realmente, prejudicava uma obra com uma orquestração muito grande.
Segundo a assessoria da Ospa, a adequação do Teatro Elis Regina foi financiada com R$ 93 mil, pagos pela Fundação Pablo Komlós (vinculada à Ospa) com investimento direto da Gerdau, e com R$ 16,9 mil da Fundação Ospa. Por causa do atraso na adequação, a orquestra teve de cancelar os concertos dos dias 17 e 18 de março e precisou adiar para o segundo semestre a apresentação marcada para hoje. Neste ano, segundo Flores, os músicos já ensaiaram no Theatro São Pedro, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa do RS e na Igreja da Ressurreição do Colégio Anchieta.
No final do ano, o Teatro Elis Regina deverá ser devolvido à prefeitura de Porto Alegre, que administra a Usina do Gasômetro. A partir de então, a direção da Ospa pretende levar os ensaios para uma sala no Centro Administrativo do Estado. A empresa Novatec venceu a licitação para a adequação acústica, com orçamento de R$ 798,9 mil, mas o resultado ainda aguarda homologação. A Sala Sinfônica da Ospa, que será o espaço definitivo de apresentações e de ensaios, deverá ficar pronta apenas em 2016.
Segundo Tiago Flores, diretor artístico da Ospa, os músicos começarão a ensaiar no Teatro Elis Regina, na Usina do Gasômetro, na quinta-feira. O próximo concerto será na terça da semana que vem.
De março de 2010 até o início do ano passado, a orquestra ensaiou no armazém A3 do Cais do Porto, de onde teve de sair por causa das obras na orla do Guaíba. O espaço havia sido adequado acusticamente ao custo de R$ 350 mil, financiados pelo Banrisul. No ano passado, os concertos foram preparados nos locais das apresentações e também em um salão paroquial na Igreja São Pedro, na Avenida Cristóvão Colombo, opção considerada insatisfatória pelos músicos.
Lá, não tinha o tratamento acústico de que a orquestra precisa. Não é um luxo que estamos pedindo, mas uma necessidade. O resultado artístico caiu muito afirma o tubista Wilthon Matos, presidente da Associação dos Funcionários da Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.
Para Flores, o local comprometia a qualidade artística dos concertos "dependendo da obra" a ser executada:
Realmente, prejudicava uma obra com uma orquestração muito grande.
Segundo a assessoria da Ospa, a adequação do Teatro Elis Regina foi financiada com R$ 93 mil, pagos pela Fundação Pablo Komlós (vinculada à Ospa) com investimento direto da Gerdau, e com R$ 16,9 mil da Fundação Ospa. Por causa do atraso na adequação, a orquestra teve de cancelar os concertos dos dias 17 e 18 de março e precisou adiar para o segundo semestre a apresentação marcada para hoje. Neste ano, segundo Flores, os músicos já ensaiaram no Theatro São Pedro, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa do RS e na Igreja da Ressurreição do Colégio Anchieta.
No final do ano, o Teatro Elis Regina deverá ser devolvido à prefeitura de Porto Alegre, que administra a Usina do Gasômetro. A partir de então, a direção da Ospa pretende levar os ensaios para uma sala no Centro Administrativo do Estado. A empresa Novatec venceu a licitação para a adequação acústica, com orçamento de R$ 798,9 mil, mas o resultado ainda aguarda homologação. A Sala Sinfônica da Ospa, que será o espaço definitivo de apresentações e de ensaios, deverá ficar pronta apenas em 2016.