Garantir o abastecimento alimentar para 160 famílias indígenas.
Este foi o objetivo da reunião que aconteceu nesta sexta-feira, 1º de junho,
entre a secretária municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana, Sônia
D'ávila, e o presidente do Banco de
Alimentos de Porto Alegre, Antonio Parissi. (fotos)
A secretária expôs a preocupação da prefeitura, com a chegada do inverno, para assegurar alimentação regular e de qualidade às dez comunidades indígenas de Porto Alegre (etnias Kaingang, Charrua e Guarani). Segundo a coordenadora do Núcleo de Políticas Públicas para Povos Indígenas, Rosa Maris Rosado, a parceria deve se consolidar a partir das verificação das necessidades dos indígenas e da disponibilidade do Banco de Alimentos.
Durante o encontro, Rosa Maris falou sobre o aspecto cultural dos povos indígenas. "Mães indígenas jamais privam seus filhos de sua presença, por isso as vemos no Centro Histórico, junto com as crianças, vendendo artesanato. Ao olhar dos não-indígenas parece mendicância, mas na verdade é a prática do poraró. Traduzido da língua Mbya Guaraní, significa estender a mão. Para eles é uma experiência digna, conforme suas práticas culturais."
A revelação sensibilizou o presidente do Banco de Alimentos. "Nunca pensei que fosse por amor que carregavam junto seus filhos pequenos. A partir de agora vou ver com outro olhar." afirmou. Segundo a coordenadora do Núcleo de Políticas Públicas para Povos Indígenas, a população indígena de Porto Alegre é constituída por grande número de crianças, que representam cerca de 50% do total da população com menos de 15 anos. "Temos observado a ocorrência de agravos à saúde, associados à carência nutricional, gerando casos de tuberculose entre os indígenas."
"O que pretendemos é a segurança alimentar aos coletivos indígenas, garantindo alimentação adequada e proteção à saúde, cuidando também da preservação da diversidade étnica e cultural", afirmou a secretária Sônia d'Avila. Também participou do encontro de Governança Local, Plínio Zalewski, que destacou o projeto Mulheres dos Panos como uma política construída em parceria entre as secretarias de Governança (SMGL) e Direitos Humanos e Segurança Urbana (SMDHSU).
/direitos_humanos
A secretária expôs a preocupação da prefeitura, com a chegada do inverno, para assegurar alimentação regular e de qualidade às dez comunidades indígenas de Porto Alegre (etnias Kaingang, Charrua e Guarani). Segundo a coordenadora do Núcleo de Políticas Públicas para Povos Indígenas, Rosa Maris Rosado, a parceria deve se consolidar a partir das verificação das necessidades dos indígenas e da disponibilidade do Banco de Alimentos.
Durante o encontro, Rosa Maris falou sobre o aspecto cultural dos povos indígenas. "Mães indígenas jamais privam seus filhos de sua presença, por isso as vemos no Centro Histórico, junto com as crianças, vendendo artesanato. Ao olhar dos não-indígenas parece mendicância, mas na verdade é a prática do poraró. Traduzido da língua Mbya Guaraní, significa estender a mão. Para eles é uma experiência digna, conforme suas práticas culturais."
A revelação sensibilizou o presidente do Banco de Alimentos. "Nunca pensei que fosse por amor que carregavam junto seus filhos pequenos. A partir de agora vou ver com outro olhar." afirmou. Segundo a coordenadora do Núcleo de Políticas Públicas para Povos Indígenas, a população indígena de Porto Alegre é constituída por grande número de crianças, que representam cerca de 50% do total da população com menos de 15 anos. "Temos observado a ocorrência de agravos à saúde, associados à carência nutricional, gerando casos de tuberculose entre os indígenas."
"O que pretendemos é a segurança alimentar aos coletivos indígenas, garantindo alimentação adequada e proteção à saúde, cuidando também da preservação da diversidade étnica e cultural", afirmou a secretária Sônia d'Avila. Também participou do encontro de Governança Local, Plínio Zalewski, que destacou o projeto Mulheres dos Panos como uma política construída em parceria entre as secretarias de Governança (SMGL) e Direitos Humanos e Segurança Urbana (SMDHSU).
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Texto de: Gladis
Ybarra
Edição de: Caco Belmonte
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