O 29 de agosto marca o nascimento do escritor Apolinário Porto Alegre. Apesar de carregar a capital gaúcha no nome, Apolinário nasceu em Rio Grande, no ano de 1844, filho de Antônio José Gomes Porto Alegre, inspetor da alfândega da cidade. Teve dois irmãos que também seguiram carreira literária: Aquiles e Apeles Porto Alegre. Além de publicar diversas obras de ficção, entre contos, romances e textos dramáticos, também ficou conhecido como poeta e jornalista.
No esforço pelo impulso da cultura gaúcha, trabalhou também como historiógrafo: reuniu diversas poesias sobre o decênio farroupilha, a revolução e também versos populares, como cantos de danças e silva de quadrinhas, que formaram uma das coletâneas de poesia oral mais importantes para o Rio Grande do Sul: o livro intitulado Cancioneiro da Revolução de 1835.
Abaixo, uma amostra do que há no livro: uma quadra avulsa sobre o general e herói Bento Gonçalves.
No esforço pelo impulso da cultura gaúcha, trabalhou também como historiógrafo: reuniu diversas poesias sobre o decênio farroupilha, a revolução e também versos populares, como cantos de danças e silva de quadrinhas, que formaram uma das coletâneas de poesia oral mais importantes para o Rio Grande do Sul: o livro intitulado Cancioneiro da Revolução de 1835.
Abaixo, uma amostra do que há no livro: uma quadra avulsa sobre o general e herói Bento Gonçalves.
A BENTO GONÇALVES DA SILVA
Bento Gonçalves da Silva
Da liberdade é o guia.
É herói, porque detesta
A infame tirania.
O general Bento Gonçalves
Que de nada se temeu,
Ainda estando numa ilha
Corajoso combateu.
O herói Bento Gonçalves
Tem na sua convivência
Um Neto com senhoria,
Um Lima com excelência.
Bento Gonçalves primeiro,
General Neto segundo,
Fazem frente aos galegos
Em qualquer parte do mundo.