Secretaria Municipal da Cultura quer dar outro uso a laboratório de artes visuais
Abrigado no Centro Municipal de Cultura, o Atelier Livre é um lugar para experimentações artísticas
Foto:
Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
Marcelo Gonzatto
A perda de uma sala destinada a experimentações artísticas no Centro Municipal de Cultura, ainda que temporária, gera protestos de integrantes do Atelier Livre de Porto Alegre.
A destinação da área que funciona como laboratório de artes visuais do ateliê para abrigar uma central telefônica levou a manifestações contrárias de professores e alunos da entidade em e-mails e redes sociais por considerarem a medida uma perda estrutural e de prestígio.
O Atelier Livre é uma escola de arte da prefeitura que oferece cursos práticos, teóricos e realiza atividades como exposições e palestras em diversas salas do centro cultural. A transferência do setor de telefonia para uma delas, chamada Sala X e utilizada por artistas para criar e expor trabalhos desde 2007, tem como objetivo liberar espaço para a coordenação de dança do município, localizada no mesmo prédio. A central seria deslocada para lá em março e permaneceria nesse local pelo período de construção de um anexo no centro de cultura. Depois dessa obra, em um período que pode levar entre seis meses e um ano, seria possível reabrir o laboratório.
– Não queremos perder a sala porque ela contribui para o trabalho didático do ateliê, e muitas vezes o que é temporário se estende – declara a professora Ana Luz Pettini.
Na quinta-feira, a diretora do Atelier Livre, Eleonora Fabre, chegou a informar que a reconfiguração havia sido suspensa. Porém, na manhã de sexta, foi chamada à Secretaria Municipal da Cultura e avisada de que a sala deverá ser destinada à telefonia. A decisão tem sido interpretada por alunos e professores como um desprestígio ao setor de artes visuais.
– Sou obrigada a acatar as determinações da secretaria. Mas não se trata apenas da perda de um lugar físico, e sim de um espaço institucional do ateliê – sustenta Eleonora.
O secretário-adjunto da Cultura, Vinícius Cáurio, afirma que está disposto a discutir o assunto. Mas afirma que, hoje, a transferência temporária é a melhor saída para aumentar a área dedicada à dança.
– As diferentes coordenações da secretaria são coirmãs, e a dança é uma área que está crescendo muito na cidade e tem necessidade de mais espaço para garantir a qualidade do serviço. A mudança é temporária – sustenta Cáurio.
A destinação da área que funciona como laboratório de artes visuais do ateliê para abrigar uma central telefônica levou a manifestações contrárias de professores e alunos da entidade em e-mails e redes sociais por considerarem a medida uma perda estrutural e de prestígio.
O Atelier Livre é uma escola de arte da prefeitura que oferece cursos práticos, teóricos e realiza atividades como exposições e palestras em diversas salas do centro cultural. A transferência do setor de telefonia para uma delas, chamada Sala X e utilizada por artistas para criar e expor trabalhos desde 2007, tem como objetivo liberar espaço para a coordenação de dança do município, localizada no mesmo prédio. A central seria deslocada para lá em março e permaneceria nesse local pelo período de construção de um anexo no centro de cultura. Depois dessa obra, em um período que pode levar entre seis meses e um ano, seria possível reabrir o laboratório.
– Não queremos perder a sala porque ela contribui para o trabalho didático do ateliê, e muitas vezes o que é temporário se estende – declara a professora Ana Luz Pettini.
Na quinta-feira, a diretora do Atelier Livre, Eleonora Fabre, chegou a informar que a reconfiguração havia sido suspensa. Porém, na manhã de sexta, foi chamada à Secretaria Municipal da Cultura e avisada de que a sala deverá ser destinada à telefonia. A decisão tem sido interpretada por alunos e professores como um desprestígio ao setor de artes visuais.
– Sou obrigada a acatar as determinações da secretaria. Mas não se trata apenas da perda de um lugar físico, e sim de um espaço institucional do ateliê – sustenta Eleonora.
O secretário-adjunto da Cultura, Vinícius Cáurio, afirma que está disposto a discutir o assunto. Mas afirma que, hoje, a transferência temporária é a melhor saída para aumentar a área dedicada à dança.
– As diferentes coordenações da secretaria são coirmãs, e a dança é uma área que está crescendo muito na cidade e tem necessidade de mais espaço para garantir a qualidade do serviço. A mudança é temporária – sustenta Cáurio.
SEGUNDO CADERNO