Foto: Lívia Auler/Divulgação PMPA
Grupo Buenas e M´Espalho foi uma das atrações do domingo, na Redenção
Grupo Buenas e M´Espalho foi uma das atrações do domingo, na Redenção

O evento teve abertura às 17h30, com a Banda Municipal de Porto Alegre, que iniciou com a música “Águas de Março”, de Tom Jobim. Com a regência do maestro André de Oliveira, a Banda interpretou temas como A Pantera Cor-de-Rosa, Suíte nordestina, Lupicínio in Concert, além de um pout-pourri de composições de John Williams para o cinema. Para o encerramento do concerto, o maestro pediu para o público cantar a música Horizontes, de Flávio Bica, composta especialmente para a peça teatral “Bailei na Curva”, mas que acabou se tornando um hino para a cidade de Porto Alegre.
Durante todo o tempo em que a Banda Municipal tocou, Ema Costa (54) dançou, cantou e se divertiu muito com as músicas. Ela e a amiga Tânia Dias (61) percorreram um longo caminho, pois moram na Restinga, justamente para prestigiar o evento em homenagem à sua cidade. “Está muito bom! Porto Alegre tem tanta coisa boa, mas não é explorado, precisamos valorizar!”, exclama Ema. Tânia diz que esse tipo de evento deveria acontecer com mais freqüência, de preferência uma vez por mês, e destaca: “Os eventos culturais são muito importantes, principalmente quando são gratuitos, para o ‘povão’ também ter acesso”.
Às 18h30 subiu ao palco o grupo nativista Buenas e M’Espalho, formado por Ângelo Franco, Cristiano Quevedo, Érlon Péricles e Shana Müller. Os cantores aproveitaram o evento para lançar o segundo trabalho do projeto, #Buenas_2. O álbum já recebeu indicação de Melhor Disco Regional no Prêmio Açorianos de Música, e seu nome é uma referência à linguagem das novas plataformas de comunicação em redes sociais, como o Twitter e o Facebook. Os artistas buscam ligar a comunicação da juventude da cidade com as temáticas do cancioneiro nativista.
O casal Paulo Dias (40) e Lenir Dias (38), de Santa Maria, veio especialmente para apreciar o som gauchesco do Buenas e M’Espalho. Eles ficaram muito satisfeitos com o evento, principalmente pelo fato de ser gratuito e poder reunir muita gente. “No interior não existe essa estrutura toda; gostamos de Porto Alegre porque aqui é um polo da cultura regional”, comenta Lenir.
A última atração da noite ficou com a banda de pop-rock Apanhador Só, que iniciou às 19h30. No palco foram mostradas suas composições, que trazem versos filosóficos, além de uma das marcas da banda, que é fundir o rock com referências do tango ao reggae. Em 2010 o Apanhador Só foi indicado na categoria Aposta MTV do Video Music Brasil (VMB) e venceram três categorias do Prêmio Açorianos de Música “Melhor Álbum Pop”, “Melhor Produtor Musical” (Marcelo Fruet) e “Melhor Projeto Gráfico” (Rafael Rocha). Esse ano recebeu três indicações para a premiação referente a 2011.
/cultura
Texto de: Lívia Auler
Edição de: Pedro Fernando Garcia de Macedo
Edição de: Pedro Fernando Garcia de Macedo