À frente da recém-formalizada Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura (MinC), Cláudia Leitão salienta a necessidade de que o segmento da economia criativa integre os planos e políticas públicas de cultura no Brasil. Ela avalia que o país é muito rico nos quesitos de inovação e empreendimentos criativos, e respalda sua avaliação em exemplos nos segmentos de moda, design, artesanato, arquitetura, música, audiovisual, artes cênicas e visuais, festas e manifestações populares, publicidade e inovações tecnológicas.
São observações e exemplos que devem servir de base para a palestra que Cláudia realiza hoje, na noite de abertura do II Seminário de Planos Municipais de Cultura, que acontece em Salvador e se prolonga até dia 3 de agosto. Intitulada Economia Criativa no Brasil: Desafios e Perspectivas, a conversa com a secretária do MinC abre o encontro de alinhamento entre gestores e dirigentes culturais dos 20 municípios que integram o Projeto de Assistência à Elaboração de Planos de Cultura de Capitais e Cidades de Regiões Metropolitanas, executado pela Escola de Administração da Universidade da Bahia. O projeto é resultado de uma parceria entre a UFBA, o Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura e o MinC.
“A Secretaria de Economia Criativa está formalizada no Ministério da Cultura há pouco mais de um mês, e nossa grande preocupação, hoje, é com a institucionalização da economia criativa em todo o país, para que municípios e estados incluam o eixo em seus planos de cultura”, comenta a secretária, Ela destaca que, nos últimos anos, o conceito de economia criativa vem ganhando cada vez mais espaço, em discussões sobre estratégias para crescimento e desenvolvimento econômico, geração de trabalho, emprego e renda, promoção da inclusão social, da diversidade cultural e do desenvolvimento humano. Cláudia Leitão aponta a busca de parcerias e a elaboração políticas eficazes para ampliar o impacto dos recursos disponíveis na sociedade como caminhos para o desenvolvimento bem-sucedido de empreendimentos criativos.