A história do Movimento Tradicionalista Gaúcho
pode ser contada a partir de vários momentos. Alguns reconhecem como ponto de
partida a fundação do Grêmio Gaúcho, por Cezimbra Jacques, em 1889. Outros, a
ronda gaúcha, no Colégio Julio de Castilhos, de 1947. Ainda há quem defenda como
marco inicial a fundação do 35 CTG, em abril de 1948 ou a realização do 1º
Congresso Tradicionalista Gaúcho, em 1954. Mas foi em 28 de outubro de 1966,
durante o 12º Congresso Tradicionalista, em Tramandaí, que foi decidido
organizar a associação de entidades tradicionalistas constituídas com o nome
pelo qual conhecemos hoje.
Os 50 anos do MTG foram lembrados em uma Sessão
Solene, na tarde desta quinta-feira (27), na Assembleia Legislativa. O
Governador José Ivo Sartori foi representado pelo Secretário de Estado da
Cultura, Victor Hugo. O ato contou também com a presença do presidente do MTG,
Nairioli Callegaro, da 3ª Prenda Mirim Isabela Nunes da Silva, do 3º Piá do RS,
Lucas Nunes Ferreira, do 3º Peão Farroupilha, Lucas Almeida de Oliveira, dos
ex-presidentes Rudi Borghetti, Oscar Gress e Manuelito Savaris, e do
vice-presdente da Fundação Cultural, Gustavo Bierhals, entre outras lideranças e
integrantes tradicionalistas.
A homenagem foi proposta pelo Deputado Gilmar
Sossella (PDT): “A cultura é parte do que somos. É através dela que regulamos
nossa convivência e nossa comunicação em sociedade. E a sociedade, como diz o
saudoso Gildo de Freitas, é o nosso Centro de Tradições Gaúchos, o CTG, onde
enxergamos toda a antiguidade, todos os valores transmitidos de geração em
geração”, salientou.
Após o Grande Expediente, foi entregue para o
presidente Callegaro a medalha da 54ª Legislatura. Hoje, o MTG inclui quase 1,7
mil entidades juridicamente constituídas, um milhão de associados e 40 regiões
tradicionalistas. No Brasil, são oito federações e uma Confederação Brasileira
da Tradição Gaúcha. No exterior, há mais de 20 núcleos em que a cultura, a
história e os costumes do Rio Grande do Sul são vivenciados diariamente.
A exposição
Até o dia 30 de outubro, quem visitar o Memorial do Rio Grande do Sul poderá conferir uma exposição do MTG que reúne documentos históricos, painéis, livros e fotografias que resgatam a história do Movimento Tradicionalista Gaúcho, antes mesmo da fundação oficial. A tese de Barbosa Lessa aprovada em 1954 no 1º Congresso Tradicionalista, a carta de princípios de 1961 e as atas originais dos encontros integram o projeto. Didática, a mostra foi estruturada de forma acessível ao público distante dos CTGs. A iniciativa tem apoio da Secretaria de Estado da Cultura.
Até o dia 30 de outubro, quem visitar o Memorial do Rio Grande do Sul poderá conferir uma exposição do MTG que reúne documentos históricos, painéis, livros e fotografias que resgatam a história do Movimento Tradicionalista Gaúcho, antes mesmo da fundação oficial. A tese de Barbosa Lessa aprovada em 1954 no 1º Congresso Tradicionalista, a carta de princípios de 1961 e as atas originais dos encontros integram o projeto. Didática, a mostra foi estruturada de forma acessível ao público distante dos CTGs. A iniciativa tem apoio da Secretaria de Estado da Cultura.