Chris Dias começou sua carreira no magistério. Alfabetizou crianças até 2004, quando publicou seu primeiro livro, O Quadro da Andréa. Desde então, passou pela literatura infantil, participou de antologias e publicou biografias. Para não deixar de lado a sala de aula, Chris uniu as paixões de escrever e lecionar dando oficinas para seus leitores e colegas professores.
1- Qual sua escritora preferida? Por quê?
Minha infância e pré-adolescência foram marcadas por algumas escritoras importantes. Fui apresentada à literatura nos versos de Cecília Meireles e alguns textos de Clarice Lispector. Tive uma segunda inciação quando resolvi ser professora. Então conheci Maria Clara Machado, Sylvia Ortof, Ruth Rocha, Lygia Bojunga. Todas elas ainda me surpreendem. E isso é muito bom. Não posso deixar de sinalizar o arrombamento intelectual que Carolina de Jesus me causou aos 12 anos, quando Quarto de Despejo chegou na minha casa.
2- Qual sua personagem feminina de ficção favorita? Por quê?
A Emília e a Alice são as campeãs na memória, muito pelas reedições e pela maneira como são tratadas pelo mercado. Mas, ao passar por cima disso, surgem triunfantes no túnel do passado as pequenas Pollyana e Anne Frank.
3- Se você pudesse escolher uma escritora (de qualquer época) para conhecer e conversar, quem seria?
Tenho a felicidade de morar em Porto Alegre e poder conversar com essas escritoras incríveis que vivem aqui. Dia 8 será um belo dia de reencontro, Mas, se pudesse viajar no tempo, teria um dedinho de poesia com Florbela Espanca e com Gabriela Mistral.
4- Para você, quem representa hoje um exemplo de mulher moderna?
Alguém que não suporte esse rótulo.