Aliando cuidado com a saúde pública e respeito ao meio ambiente, o Projeto Integrado Socioambiental (Pisa) conclui nesta quarta-feira, 1º, mais uma etapa para criar a infraestrutura que irá elevar de 27% para 77% a capacidade de tratamento de esgotos da Capital. Parte da maior obra de saneamento da história da cidade, o emissário subaquático recebe hoje a última das 22 tubulações que ligam o bairro Cristal à Estação de Tratamento de Esgoto da Serraria, na zona Sul. Até o final de 2012, o conjunto de obras do Pisa deverá ser concluído. (fotos)
Ao todo, o município investe R$ 586 milhões no projeto, que ainda ajudará a retomada gradativa da balneabilidade das praias do Lago Guaíba. O emissário soma-se a outras duas etapas já concluídas do Pisa – o Emissário Terrestre e a Estação de Bombeamento de Esgoto Cristal. Para a conclusão de toda a obra que tratará os esgotos das bacias dos arroios Dilúvio, Cavalhada e Salso, resta apenas finalizar a estação na Serraria e o emissário final do esgoto tratado.
Acompanhando a etapa do projeto em frente ao Mirante do Cristal, com a equipe do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) e lideranças comunitárias e do Orçamento Participativo, o prefeito José Fortunati enfatizou o caráter inovador do trabalho para garantir qualidade de vida. “O Pisa diz respeito à saúde, reduzindo drasticamente o esgoto lançado sem tratamento, e à preservação ambiental. Teremos uma inversão na lógica de deterioração do Guaíba”, avaliou o prefeito.
Para a conselheira do Orçamento Participativo da Lomba do Pinheiro, Rose Dias da Fonseca, a obra traz benefícios diretos à população. “Acompanhamos a obra desde o começo. Serão muitos os benefícios, como para a saúde dos moradores, com o esgoto tratado de forma correta”, manifestou a liderança.
A Estação de Tratamento de Esgoto da Serraria deve iniciar período de testes em setembro, como informou o diretor-presidente do Dmae, Flávio Presser. Hoje, há cerca de 700 pessoas trabalhando na instalação. “A estação é inteiramente automatizada, então deveremos começar a pré-operação em setembro para afinar os comandos”, disse Presser.
Com o Pisa e o Sistema de Esgotamento Sanitário do Sarandi, também com conclusão prevista para dezembro deste ano, a Capital terá infraestrutura para tratar 80% dos esgotos. Conforme Presser, a ampliação do tratamento será realizada de forma gradativa, de acordo com a ligação dos esgotos das residências à rede do Dmae.
Emissário subaquático – números:
- Cada tudo tem 1,6 m de diâmetro e 500 m de extensão.
- foram utilizadas 13.733,5 toneladas de concreto para os 11 quilômetros de tubulações.
- o transporte marítimo correspondeu a mais de mil quilômetros de distância
- o primeiro afundamento aconteceu em setembro e levou mais de 12 horas de execução. O penúltimo afundamento foi feito em cerca de seis horas de trabalho.
- a cada dois meses, uma nova tubulação era colocada sob o lago, fechando o ciclo: dragagem, montagem de contrapesos e afundamento.
- trabalharam quase que diariamente na execução uma média de 75 profissionais entre engenheiros civis, mecânicos, encarregados de obras, mergulhadores, mestre fluvial, contramestre fluvial, tripulação embarcada e soldadores.
Sobre o Projeto Integrado Socioambiental
O que é: Projeto da Prefeitura de Porto Alegre que tem como principal objetivo elevar o índice de capacidade de tratamento dos esgotos na cidade, dos atuais 27% para 77%. Isso significa resgatar gradativamente a balneabilidade das praias do lago Guaíba, proteger as nascentes e recuperar os arroios de Porto Alegre. É a maior obra de saneamento da história da cidade.
População atendida: Serão atendidas diretamente 800 mil pessoas, mas indiretamente toda a população de Porto Alegre será beneficiada com a retomada da balneabilidade do lago Guaíba e com o tratamento do esgoto cloacal, melhorando a qualidade de vida e a proteção do ambiente.
Investimento: R$ 586 milhões, incluindo financiamentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Caixa Econômica Federal e contrapartida do município.
O que muda com a conclusão do Projeto em 2012
• O percentual de esgoto cloacal tratado em Porto Alegre será elevado de 27% para 77% e contará com o sistema de tratamento terciário.
• 800 mil pessoas serão beneficiadas diretamente com a coleta e o tratamento do esgoto cloacal.
• Melhorias no sistema de abastecimento de água de Porto Alegre, com a redução do uso de químicos para tratar a água bruta.
• Aumento de 30 hectares de áreas de proteção ambiental e lazer nas regiões de abrangência do Projeto.
• Aumento de 10% no Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) medido pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) na Capital.
• Melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da população diretamente beneficiada.
• Geração de emprego e renda.
• Melhoria nas habitações da população que vive às margens do arroio Cavalhada
- Cada tudo tem 1,6 m de diâmetro e 500 m de extensão.
- foram utilizadas 13.733,5 toneladas de concreto para os 11 quilômetros de tubulações.
- o transporte marítimo correspondeu a mais de mil quilômetros de distância
- o primeiro afundamento aconteceu em setembro e levou mais de 12 horas de execução. O penúltimo afundamento foi feito em cerca de seis horas de trabalho.
- a cada dois meses, uma nova tubulação era colocada sob o lago, fechando o ciclo: dragagem, montagem de contrapesos e afundamento.
- trabalharam quase que diariamente na execução uma média de 75 profissionais entre engenheiros civis, mecânicos, encarregados de obras, mergulhadores, mestre fluvial, contramestre fluvial, tripulação embarcada e soldadores.
Sobre o Projeto Integrado Socioambiental
O que é: Projeto da Prefeitura de Porto Alegre que tem como principal objetivo elevar o índice de capacidade de tratamento dos esgotos na cidade, dos atuais 27% para 77%. Isso significa resgatar gradativamente a balneabilidade das praias do lago Guaíba, proteger as nascentes e recuperar os arroios de Porto Alegre. É a maior obra de saneamento da história da cidade.
População atendida: Serão atendidas diretamente 800 mil pessoas, mas indiretamente toda a população de Porto Alegre será beneficiada com a retomada da balneabilidade do lago Guaíba e com o tratamento do esgoto cloacal, melhorando a qualidade de vida e a proteção do ambiente.
Investimento: R$ 586 milhões, incluindo financiamentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Caixa Econômica Federal e contrapartida do município.
O que muda com a conclusão do Projeto em 2012
• O percentual de esgoto cloacal tratado em Porto Alegre será elevado de 27% para 77% e contará com o sistema de tratamento terciário.
• 800 mil pessoas serão beneficiadas diretamente com a coleta e o tratamento do esgoto cloacal.
• Melhorias no sistema de abastecimento de água de Porto Alegre, com a redução do uso de químicos para tratar a água bruta.
• Aumento de 30 hectares de áreas de proteção ambiental e lazer nas regiões de abrangência do Projeto.
• Aumento de 10% no Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) medido pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) na Capital.
• Melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da população diretamente beneficiada.
• Geração de emprego e renda.
• Melhoria nas habitações da população que vive às margens do arroio Cavalhada
Edição de: Caren Mello
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
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