Pasta teve 65% de aumento nos recursos do orçamento para 2013 na comparação com 2012
Ao se referir à presidente, Marta disse que se orgulhava detrabalhar "com uma mulher forte, arretada e competente", Foto: Roberto Stuckert Filho / Planalto,Divulgação
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) assumiu nesta quinta-feira o comando do Ministério da Cultura, pasta que teve 65% de aumento nos recursos do orçamento para 2013 na comparação com o deste ano. O número foi citado pela presidente Dilma Rousseff na cerimônia em que Ana de Hollanda deixou o cargo e Marta tomou posse.
Leia mais:
> Ana de Hollanda deixa ministério e Marta Suplicy assume
A presidente afirmou que serão R$ 3 bilhões no próximo ano para a pasta da Cultura, que poderão ser somados a outros R$ 2,1 bilhões que podem ser mobilizados pelas leis de incentivo à cultura.
— Trata-se de um aumento de 65% em relação a 2012, um legado importante que Ana de Hollanda deixou para Marta Suplicy — disse a presidente.
Dilma afirmou no discurso que todos os gestores querem mais recursos e que ela não tem dúvidas de que merecem mais, mas que o governo já tem feito muito. A presidente lembrou ainda que serão investidos R$ 1 bilhão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas.
A cerimônia, realizada nesta manhã no Palácio do Planalto, foi cheia de troca de elogios entre a presidente, Marta Suplicy e a ex-ministra Ana de Hollanda. A presidente chegou a citar música do grupo de rock nacional Titãs, ao lembrar a importância da cultura para um país.
— A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte.
Ao se referir a Marta Suplicy, Dilma disse que a nova ministra da Cultura, com seu "olhar não preconceituoso", será capaz de acolher diferentes manifestações na sociedade e levar à frente a área cultural. Ela encerrou o discurso em uma referência indireta às declarações da ministra sobre a campanha do candidato petista à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.
Durante a cerimônia de posse, Marta disse que se orgulhava detrabalhar "com uma mulher forte, arretada e competente", em uma referência à presidente Dilma. Marta afirmou que deixará uma marca em sua gestão no Ministério da Cultura e que tem experiências na implementação de iniciativas culturais quando foi prefeita de São Paulo.
— Não podemos aceitar a lógica devastadora do mercado e não podemos aceitar a pasteurização — disse.
Ao agradecer a ministra que deixou o cargo, a presidente Dilma reconheceu o trabalho de Ana de Hollanda e o sacrifício da vida pessoal, lembrando que a gestão da ex-ministra foi alvo de pressões.
— Agradeço a lealdade, o sacrifício da vida pessoal e a maneira histórica como enfrentou as pressões, muitas vezes injustas e excessivas — disse a presidente.
Gestão permeada por críticas
A cantora e compositora Ana de Hollanda, irmã de Chico Buarque, trabalhou na Fundação Nacional de Artes (Funarte) e no Museu da Imagem e do Som (MIS), do Rio de Janeiro. Chegou ao ministério por nomeação de Dilma, mas sua gestão foi marcada por críticas do setor artístico e alas petistas e por poucas realizações. Em vários momentos, o Palácio do Planalto precisou negar a sua saída da pasta.
Uma das críticas feitas por parte do setor cultural é que Ana não teria batalhado por um corte menor no orçamento da Cultura. No ano passado, a ministra devolveu por determinação da Controladoria-Geral da União (CGU) cinco diária que teria recebido para ir ao Rio de Janeiro sem compromissos oficiais.
Dentro do PT, Ana de Hollanda também enfrentou campanha contra por ter impedido a nomeação do sociólogo Emir Sader para presidir a Fundação Casa de Rui Barbosa.
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A presidente afirmou que serão R$ 3 bilhões no próximo ano para a pasta da Cultura, que poderão ser somados a outros R$ 2,1 bilhões que podem ser mobilizados pelas leis de incentivo à cultura.
— Trata-se de um aumento de 65% em relação a 2012, um legado importante que Ana de Hollanda deixou para Marta Suplicy — disse a presidente.
Dilma afirmou no discurso que todos os gestores querem mais recursos e que ela não tem dúvidas de que merecem mais, mas que o governo já tem feito muito. A presidente lembrou ainda que serão investidos R$ 1 bilhão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas.
A cerimônia, realizada nesta manhã no Palácio do Planalto, foi cheia de troca de elogios entre a presidente, Marta Suplicy e a ex-ministra Ana de Hollanda. A presidente chegou a citar música do grupo de rock nacional Titãs, ao lembrar a importância da cultura para um país.
— A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte.
Ao se referir a Marta Suplicy, Dilma disse que a nova ministra da Cultura, com seu "olhar não preconceituoso", será capaz de acolher diferentes manifestações na sociedade e levar à frente a área cultural. Ela encerrou o discurso em uma referência indireta às declarações da ministra sobre a campanha do candidato petista à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.
Durante a cerimônia de posse, Marta disse que se orgulhava detrabalhar "com uma mulher forte, arretada e competente", em uma referência à presidente Dilma. Marta afirmou que deixará uma marca em sua gestão no Ministério da Cultura e que tem experiências na implementação de iniciativas culturais quando foi prefeita de São Paulo.
— Não podemos aceitar a lógica devastadora do mercado e não podemos aceitar a pasteurização — disse.
Ao agradecer a ministra que deixou o cargo, a presidente Dilma reconheceu o trabalho de Ana de Hollanda e o sacrifício da vida pessoal, lembrando que a gestão da ex-ministra foi alvo de pressões.
— Agradeço a lealdade, o sacrifício da vida pessoal e a maneira histórica como enfrentou as pressões, muitas vezes injustas e excessivas — disse a presidente.
Gestão permeada por críticas
A cantora e compositora Ana de Hollanda, irmã de Chico Buarque, trabalhou na Fundação Nacional de Artes (Funarte) e no Museu da Imagem e do Som (MIS), do Rio de Janeiro. Chegou ao ministério por nomeação de Dilma, mas sua gestão foi marcada por críticas do setor artístico e alas petistas e por poucas realizações. Em vários momentos, o Palácio do Planalto precisou negar a sua saída da pasta.
Uma das críticas feitas por parte do setor cultural é que Ana não teria batalhado por um corte menor no orçamento da Cultura. No ano passado, a ministra devolveu por determinação da Controladoria-Geral da União (CGU) cinco diária que teria recebido para ir ao Rio de Janeiro sem compromissos oficiais.
Dentro do PT, Ana de Hollanda também enfrentou campanha contra por ter impedido a nomeação do sociólogo Emir Sader para presidir a Fundação Casa de Rui Barbosa.
Agência Estado