Nova série de reportagens mostra estereótipos que marcam alguns cursos e profissões
A bailarina Luciana Paludo atua como professora e pesquisadora, além de criar e produzir espetáculos Foto: Diego Vara / Agencia RBS
Mariana Müller
Ela não usa malhas cor-de-rosa nem passa os dias com um coque no cabelo. Luciana Paludo é uma bailarina que gosta da criação e da expressão do corpo. Seus braços, suas mãos, seu tórax, tudo fala enquanto ela se movimenta.
Bailarina por profissão, Luciana dança desde os 11 anos de idade e se formou em Licenciatura em Dança pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em 1990. Em paralelo à faculdade, também cursou a Escola do Teatro Guaíra, companhia paranaense que forma bailarinos em um estilo semelhante ao visto nos filmes, com audições difíceis para selecionar os alunos e exigência de conhecimentos de balé clássico.
Luciana faz parte de um mercado que há pouco chegou na academia, talvez por isso, sua atividade ainda guarde diversos estereótipos. O conhecimento adquirido na universidade — que incluiu aulas de anatomia — a ajudou a compreender o próprio corpo e, assim, elaborar novos movimentos. O gosto pela criação foi um dos motivos que fizeram com que ela não almejasse trabalhar exclusivamente como bailarina de uma grande companhia, como ocorre com personagens de filmes sobre dança.
— Atuar no corpo de baile de companhias é um mercado, mas é difícil que os bailarinos decidam fazer só isso hoje. Quem dança almeja criar — comenta.
Para Luciana, a forma como grande parte das pessoas enxerga o mercado profissional da dança ainda remete ao século retrasado — e, desta forma, à mística reforçada por personagens como Nina, a bailarina interpretada por Natalie Portman no filme Cisne Negro. Hoje, os profissionais que entendem o mercado de uma forma contemporânea fazem suas coreografias, participam da produção dos espetáculos, buscam verbas via edital, ministram aulas e, além disso tudo, dançam.
Professora do curso de Dança da UFRGS desde o ano passado, Luciana faz doutorado e se exercita três horas por dia. Mantém sua própria companhia de dança, a Mimese, Cia de Dança Coisa e, em paralelo, está em temporada com o espetáculo Vestido como Parece, da coreógrafa Eva Schul.
FONTE;ZERO HORA
Bailarina por profissão, Luciana dança desde os 11 anos de idade e se formou em Licenciatura em Dança pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em 1990. Em paralelo à faculdade, também cursou a Escola do Teatro Guaíra, companhia paranaense que forma bailarinos em um estilo semelhante ao visto nos filmes, com audições difíceis para selecionar os alunos e exigência de conhecimentos de balé clássico.
Luciana faz parte de um mercado que há pouco chegou na academia, talvez por isso, sua atividade ainda guarde diversos estereótipos. O conhecimento adquirido na universidade — que incluiu aulas de anatomia — a ajudou a compreender o próprio corpo e, assim, elaborar novos movimentos. O gosto pela criação foi um dos motivos que fizeram com que ela não almejasse trabalhar exclusivamente como bailarina de uma grande companhia, como ocorre com personagens de filmes sobre dança.
— Atuar no corpo de baile de companhias é um mercado, mas é difícil que os bailarinos decidam fazer só isso hoje. Quem dança almeja criar — comenta.
Para Luciana, a forma como grande parte das pessoas enxerga o mercado profissional da dança ainda remete ao século retrasado — e, desta forma, à mística reforçada por personagens como Nina, a bailarina interpretada por Natalie Portman no filme Cisne Negro. Hoje, os profissionais que entendem o mercado de uma forma contemporânea fazem suas coreografias, participam da produção dos espetáculos, buscam verbas via edital, ministram aulas e, além disso tudo, dançam.
Professora do curso de Dança da UFRGS desde o ano passado, Luciana faz doutorado e se exercita três horas por dia. Mantém sua própria companhia de dança, a Mimese, Cia de Dança Coisa e, em paralelo, está em temporada com o espetáculo Vestido como Parece, da coreógrafa Eva Schul.
FONTE;ZERO HORA