A escolha dos alunos foi feita pelo critério de maior experiência em violino e violoncelo. Compõem o grupo Alice Valente, Aline dos Santos, Alexsander Reis, Eriadne Boeira, Daniela Oliveira, Diego Silva, Leandro Melgarejo, Michele Santos, Rafaela Lima Pereira, Marcelly Soares e Thalita da Cruz. “O festival está muito bom pelo aprendizado de tocar em uma orquestra sinfônica, é outra realidade”, conta o aluno Alexsander Reis. Cecília também comentou a participação do grupo no festival no interior paulista. “Eles estão enfrentando desafios ao tocar com músicos de nível universitário em formação diferente de como nós fazemos na orquestra”, explica.
A cultura musical é desenvolvida no festival, iniciado domingo, 15, por meio de concertos diários de música erudita, conferências, workshops, oficinas para instrumentos como piano e violão. Os professores integrantes são de orquestras e instituições de ensino musical do Brasil e do exterior, como Laércio Diniz, maestro e diretor artístico da Orquestra Filarmônica do Brasil, e Ariane Petri, fagotista na Alemanha.
Em mais de 20 anos de atividade, a Orquestra Villa-Lobos já realizou mais de 900 concertos para público superior a 220 mil pessoas. A proposta foi idealizada pela coordenadora Cecília Silveira. Atualmente, o grupo tem cerca de 40 estudantes. Dois discos, “O Trenzinho do Caipira”, de 2002, e “Olhos Coloridos”, de 2008, foram gravados. Além disso, recebeu premiações como o Prêmio Artístico Lupicínio Rodrigues, da Câmara Municipal de Porto Alegre; certificação, pelo Ministério da Cultura, com o selo Prêmio Cultura Viva, como iniciativa reconhecida pelo caráter inovador e impactante na vida da comunidade; o troféu de Defesa de Direitos Humanos no Rio Grande do Sul, concedido pela Unesco/Assembleia Legislativa/Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho; e o Prêmio Líderes & Vencedores 2009, da Federasul e da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, como destaque comunitário.
/educacao
Texto de: Tiago Nequesaurt
Edição de: Caco Belmonte
Edição de: Caco Belmonte