Vencedor da licitação para restauro de prédio histórico terá de retomar antiga atividade do local
A fachada do edifício tombado como patrimônio cultural de Porto Alegre ainda está preservada Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS
Letícia Costa
Ao desapropriar o prédio da Confeitaria Rocco, no centro da Capital, a prefeitura decidiu preservar a memória do espaço que foi fábrica de doces, confeitaria e salão de festas no século passado. Quem ganhar a licitação e assumir o restauro e a manutenção do prédio tombado pelo patrimônio cultural do município terá de resgatar a fama de ponto de encontro da sociedade porto-alegrense.
Será obrigatório que o piso térreo abrigue uma confeitaria com o mesmo nome da que funcionou por 56 anos na esquina das ruas Riachuelo e Doutor Flores. A descrição de Confeitaria Rocco ainda está na fachada do prédio que completa cem anos em setembro. Os outros três andares poderão ter destinação diferente.
– O piso principal deve ser uma confeitaria aberta ao público. Se vamos fazer esforço de desapropriação, ela tem de ser justificada com visitação – diz o coordenador da Memória Cultural da Secretaria Municipal da Cultura (SMC), Luiz Antônio Bolcato Custódio.
O imóvel foi declarado como de utilidade pública em abril. Há dois meses, a Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) ofereceu R$ 2,5 milhões aos herdeiros de Rocco pelo prédio, e a família pediu prazo para apresentar uma contraproposta. Segundo o procurador da família, Ricardo Ely, um perito foi contratado para confeccionar laudo com o valor estimado, que deve ser entregue até 13 de agosto.
Será obrigatório que o piso térreo abrigue uma confeitaria com o mesmo nome da que funcionou por 56 anos na esquina das ruas Riachuelo e Doutor Flores. A descrição de Confeitaria Rocco ainda está na fachada do prédio que completa cem anos em setembro. Os outros três andares poderão ter destinação diferente.
– O piso principal deve ser uma confeitaria aberta ao público. Se vamos fazer esforço de desapropriação, ela tem de ser justificada com visitação – diz o coordenador da Memória Cultural da Secretaria Municipal da Cultura (SMC), Luiz Antônio Bolcato Custódio.
O imóvel foi declarado como de utilidade pública em abril. Há dois meses, a Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) ofereceu R$ 2,5 milhões aos herdeiros de Rocco pelo prédio, e a família pediu prazo para apresentar uma contraproposta. Segundo o procurador da família, Ricardo Ely, um perito foi contratado para confeccionar laudo com o valor estimado, que deve ser entregue até 13 de agosto.
ZERO HORA