Obra foi produzida com apoio da prefeitura
O documentário "Os seres da mata e sua vida como pessoas" foi escolhido o melhor filme na última edição do Prêmio Pierre Verger, oferecido pela Associação Brasileira de Antropologia. A relação dos vencedores foi divulgada no último dia 5. A obra sobre a cultura imaterial da tribo Mbyá Guarani, que vive na abrangência da bacia hidrográfica do Guaíba, foi lançado em 2010, numa iniciativa da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana (SMDHSU), por meio do Núcleo de Políticas Públicas para os Povos Indígenas.
“Essa câmera vai funcionar como olho e ouvido de todos, que vão estar escutando a fala de meus avós.” Assim o jovem cacique Vherá Poty apresenta as imagens narrativas dos velhos em torno dos modos de criar, fazer e viver a cultura guarani, expressos na confecção de colares, no trançado das cestarias e na produção de esculturas em madeira retratando onças, pássaros e outros animais.
Produzida pela Ocuspocus Imagens, a iniciativa valoriza formas de expressão cultural, tradições, usos, costumes e religiosidade dos índios. De distribuição gratuita, o documentário serve hoje de suporte aos trabalhos da rede municipal de ensino e aos agentes públicos que atuam junto aos povos indígenas.
A Aliança Francesa oferecerá ao ganhador uma passagem São Paulo - Paris, para divulgar o filme nas universidades francesas, entre setembro e dezembro de 2012. Será feita a produção de uma versão em francês do filme, já que a tiragem de 1500 DVD's, de distribuição gratuita, foi esgotada devido à intensa procura. "É uma distinção importante, pelo reconhecimento dado por meio da principal instituição de antropólogos no Brasil", afirmou a secretária municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana, Sônia D'ávila.
Sinopse do documentário
- A mata é que mostra nossa comida
Francisco dos Santos, Erondina Vergueiro, Iracema Nascimento e João Padilha transmitem saberes, práticas, técnicas e grafismos que integram a arte das cestarias, colares e cerâmicas que produzem e os identificam como indígenas em Porto Alegre. Revelam seus conhecimentos aos parentes nos momentos de elaboração e troca, nos morros e nas feiras da cidade. Caminhando pelas matas, revelam-se as imagens de tudo aquilo que alimenta a cultura caingangue.
Para assistir o vídeo, acesse este link.
“Essa câmera vai funcionar como olho e ouvido de todos, que vão estar escutando a fala de meus avós.” Assim o jovem cacique Vherá Poty apresenta as imagens narrativas dos velhos em torno dos modos de criar, fazer e viver a cultura guarani, expressos na confecção de colares, no trançado das cestarias e na produção de esculturas em madeira retratando onças, pássaros e outros animais.
Produzida pela Ocuspocus Imagens, a iniciativa valoriza formas de expressão cultural, tradições, usos, costumes e religiosidade dos índios. De distribuição gratuita, o documentário serve hoje de suporte aos trabalhos da rede municipal de ensino e aos agentes públicos que atuam junto aos povos indígenas.
A Aliança Francesa oferecerá ao ganhador uma passagem São Paulo - Paris, para divulgar o filme nas universidades francesas, entre setembro e dezembro de 2012. Será feita a produção de uma versão em francês do filme, já que a tiragem de 1500 DVD's, de distribuição gratuita, foi esgotada devido à intensa procura. "É uma distinção importante, pelo reconhecimento dado por meio da principal instituição de antropólogos no Brasil", afirmou a secretária municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana, Sônia D'ávila.
Sinopse do documentário
- A mata é que mostra nossa comida
Francisco dos Santos, Erondina Vergueiro, Iracema Nascimento e João Padilha transmitem saberes, práticas, técnicas e grafismos que integram a arte das cestarias, colares e cerâmicas que produzem e os identificam como indígenas em Porto Alegre. Revelam seus conhecimentos aos parentes nos momentos de elaboração e troca, nos morros e nas feiras da cidade. Caminhando pelas matas, revelam-se as imagens de tudo aquilo que alimenta a cultura caingangue.
Para assistir o vídeo, acesse este link.
O prêmio da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), mais antiga das associações científicas existentes no país na área das Ciências Sociais, ocupa hoje papel de destaque na condução de questões relacionadas às políticas públicas referentes à defesa dos direitos humanos. No decorrer de sua história, tem sido voz atuante em defesa das minorias étnicas e dos indivíduos discriminados.
A ABA promove concursos de âmbito nacional, sendo o concurso Pierre Verger voltado à área da antropologia visual, e distribui os Prêmios Pierre Verger para filmes etnográficos e ensaios fotográficos. Sua oitava premiação ocorreu na 28ª Reunião Brasileira de Antropologia, em São Paulo.
A ABA promove concursos de âmbito nacional, sendo o concurso Pierre Verger voltado à área da antropologia visual, e distribui os Prêmios Pierre Verger para filmes etnográficos e ensaios fotográficos. Sua oitava premiação ocorreu na 28ª Reunião Brasileira de Antropologia, em São Paulo.
/direitos_humanos
Texto de: Gladis Ybarra
Edição de: Caco Belmonte
Edição de: Caco Belmonte
