Em tempos de copa um belo exemplo para Porto Alegre:
Linha Farroupilha tem roteiro que conta a história do período mais revolucionário do Estado
Sinalização turística internacional levou um ano e meio para ficar pronta Foto: Nauro Júnior / Agencia RBS
Joice Bacelo
Em Piratini, no sul do Estado, é comum vestir pilcha todo dia e usar cavalo como meio de transporte. Mas, a partir de hoje, o cenário real se transforma em atração turística. A Linha Farroupilha, um caminho de 880 metros guiado por placas de bronze que conta a história do período mais revolucionário do Estado, será inaugurada à tarde.
As casas do general Bento Gonçalves e de Giuseppe Garibaldi são atrações no Centro Histórico da cidade. Ao todo, são 25 prédios conservados e tombados como patrimônio histórico. Os cenários garantem ao visitante da Linha Farroupilha uma espécie de city tour de concreto, com setas presas ao calçamento indicando o caminho a ser seguido pelo turista.
Produtora cultural e responsável pela iniciativa, Beatriz Araújo explica que a sinalização turística tem padrão internacional e levou um ano e meio para ficar pronta. Motivado pela restauração do Museu Histórico Farroupilha, o projeto ainda incluiu cursos de qualificação para rede hoteleira e gastronômica.
Moradores e comerciantes do Centro Histórico receberam livros que contam a história dos prédios. Nas escolas, serão entregues cartilhas sobre educação patrimonial. Tudo para difundir a cultura gaúcha e, claro, preparar a população de quase 20 mil habitantes para receber e orientar os turistas.
Encontro com Bento Gonçalves
O caminho guiado por placas de bronze reserva surpresas nos 880 metros de percurso. Na fachada de cada um dos 25 prédios, há informações sobre a data de construção e o que funcionou no local na época da Revolução Farroupilha.
Os visitantes podem optar pelo acompanhamento de um guia e pelo city tour encenado. As apresentações duram cerca de duas horas e são feitas por artistas amadores da cidade. Eles dão vida a personagens como Bento Gonçalves.
As visitas com encenação e o acompanhamento de guias devem ver agendados pelo telefone (53) 3257-3278. A partir de hoje, mais informações estarão no site www.turismopiratini.com.br.
Cinco lugares para conhecer
— Palácio do Governo Farroupilha (Avenida Jardim Gomes, 104) — Nesse prédio, em 1836, durante a Revolução Farroupilha, Piratini foi declarada Capital da República Rio Grandense. Hoje, abriga o Museu Municipal Barbosa Lessa.
— Casa de Giuseppe Garibaldi (Rua Bento Gonçalves, 182) — Foi nessa casa que o italiano morou enquanto esteve envolvido com a Revolução Farroupilha. Foi tombada como patrimônio histórico em 1941.
— Museu Histórico Farroupilha (Rua Coronel Manuel Pedroso, 77) — Construído em 1819, o prédio pertenceu ao capitão Manuel Gonçalves Meirelles, tio de Bento Gonçalves. No período farroupilha foi instalado no local o Ministério da Guerra. Em 1953, o governo do Estado criou o Museu Histórico Farroupilha, que foi restaurado no final do ano passado.
— Casa de Camarinha (Rua Vinte de Setembro, 150) — Construído aproximadamente em 1789, é apresentado como o primeiro prédio da povoação de Piratini. Foi tombada como Patrimônio Histórico em 1986.
— Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição (Praça da República Rio-Grandense) — No local, foi realizado o Te Deum em ação de graças à proclamação da República Rio-Grandense. Porém, na época era uma capela, depois deu lugar à Igreja Matriz.
As casas do general Bento Gonçalves e de Giuseppe Garibaldi são atrações no Centro Histórico da cidade. Ao todo, são 25 prédios conservados e tombados como patrimônio histórico. Os cenários garantem ao visitante da Linha Farroupilha uma espécie de city tour de concreto, com setas presas ao calçamento indicando o caminho a ser seguido pelo turista.
Produtora cultural e responsável pela iniciativa, Beatriz Araújo explica que a sinalização turística tem padrão internacional e levou um ano e meio para ficar pronta. Motivado pela restauração do Museu Histórico Farroupilha, o projeto ainda incluiu cursos de qualificação para rede hoteleira e gastronômica.
Moradores e comerciantes do Centro Histórico receberam livros que contam a história dos prédios. Nas escolas, serão entregues cartilhas sobre educação patrimonial. Tudo para difundir a cultura gaúcha e, claro, preparar a população de quase 20 mil habitantes para receber e orientar os turistas.
Encontro com Bento Gonçalves
O caminho guiado por placas de bronze reserva surpresas nos 880 metros de percurso. Na fachada de cada um dos 25 prédios, há informações sobre a data de construção e o que funcionou no local na época da Revolução Farroupilha.
Os visitantes podem optar pelo acompanhamento de um guia e pelo city tour encenado. As apresentações duram cerca de duas horas e são feitas por artistas amadores da cidade. Eles dão vida a personagens como Bento Gonçalves.
As visitas com encenação e o acompanhamento de guias devem ver agendados pelo telefone (53) 3257-3278. A partir de hoje, mais informações estarão no site www.turismopiratini.com.br.
Cinco lugares para conhecer
— Palácio do Governo Farroupilha (Avenida Jardim Gomes, 104) — Nesse prédio, em 1836, durante a Revolução Farroupilha, Piratini foi declarada Capital da República Rio Grandense. Hoje, abriga o Museu Municipal Barbosa Lessa.
— Casa de Giuseppe Garibaldi (Rua Bento Gonçalves, 182) — Foi nessa casa que o italiano morou enquanto esteve envolvido com a Revolução Farroupilha. Foi tombada como patrimônio histórico em 1941.
— Museu Histórico Farroupilha (Rua Coronel Manuel Pedroso, 77) — Construído em 1819, o prédio pertenceu ao capitão Manuel Gonçalves Meirelles, tio de Bento Gonçalves. No período farroupilha foi instalado no local o Ministério da Guerra. Em 1953, o governo do Estado criou o Museu Histórico Farroupilha, que foi restaurado no final do ano passado.
— Casa de Camarinha (Rua Vinte de Setembro, 150) — Construído aproximadamente em 1789, é apresentado como o primeiro prédio da povoação de Piratini. Foi tombada como Patrimônio Histórico em 1986.
— Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição (Praça da República Rio-Grandense) — No local, foi realizado o Te Deum em ação de graças à proclamação da República Rio-Grandense. Porém, na época era uma capela, depois deu lugar à Igreja Matriz.
ZERO HORA