Foto: Divulgação/PMPA
A cultura gaúcha, com seus usos e costumes, é muito rica, mas foi a técnica 
dos diferentes tipos de nó de lenço usados por maragatos, chimangos e pica-paus, 
na época de Revolução Farroupilha, o tema escolhido por Roges Lírio, capataz do 
Piquete Morandi, para ensinar na oficina realizada nesta quarta-feira, 7, dentro 
da programação de atividades oferecida pelo projeto Turismo de Galpão ao público 
visitante do Acampamento Farroupilha.
 
Lírio demonstrou em detalhes como são feitos os cinco principais tipos de 
nós usados pelos gaúchos em seus lenços vermelhos e brancos, cores que 
identificavam respectivamente os federalistas maragatos e os republicanos 
chimangos, grupos políticos predominantes no estado no século 19. E não ficou de 
fora o nó dos lenços verdes dos chamados pica-pau, apoiadores dos chimangos, e 
os de duas cores, usados pelos carijós que não se alinhavam com nenhum grupo 
político. “Os que ficavam em cima do muro”, brincou o coordenador da oficina. 
 As diferentes dobraduras nos coloridos tecidos de cetim e os vários enlaces até 
chegar ao desenho final específico de cada nó prenderam a atenção dos mais de 30 
participantes da oficina, entre adultos, jovens e até de crianças muito 
atentas.
 
Nó errado - Um dos ensinamentos da oficina, o de que 
maragatos e chimangos usavam não apenas lenços de cor diferente, mas também 
tipos de nós específicos, desafiou Cleber da Cruz. Integrante de um centro de 
tradições gaúchas, e inscrito há cerca de um mês para a oficina, descobriu que 
mesmo simpatizante dos maragatos, vinha usando no lenço vermelho um tipo de nó 
chimango. Por isso assumiu o desafio de fazer na oficina o nó mais complicado e 
difícil: o nó Farroupilha, que era usado por Bento Gonçalves, um dos líderes da 
Revolução Farroupilha que buscava a independência da província do Rio Grande do 
Sul do Império do Brasil. As mulheres também fizeram suas descobertas. “ Alg uns 
nós ficarão muto bem em echarpes e mantas”, concluiu Michele Hilbert, 
catarinense que se mudou para a capital gaúcha há cerca de três anos.
uns 
nós ficarão muto bem em echarpes e mantas”, concluiu Michele Hilbert, 
catarinense que se mudou para a capital gaúcha há cerca de três anos. 
 uns 
nós ficarão muto bem em echarpes e mantas”, concluiu Michele Hilbert, 
catarinense que se mudou para a capital gaúcha há cerca de três anos.
uns 
nós ficarão muto bem em echarpes e mantas”, concluiu Michele Hilbert, 
catarinense que se mudou para a capital gaúcha há cerca de três anos. 
Inscrições - As oficinas do projeto Turismo de Galpão  são 
diárias e ocorrem até o dia 20. A maioria das atividades é gratuita, e algumas 
terão intérprete para inglês e espanhol. A programação completa do Turismo de 
Galpão pode ser acompanhada pelo site www.portoalegrecriativa.info.
 
As inscrições para as oficinas e atividades do Turismo de Galpão devem ser 
feitas no Espaço de Hospitalidade, localizado próximo à entrada principal do 
Parque Harmonia, ao lado do Centro de Eventos Casa do Gaúcho. O local é o ponto 
de referência e de informações sobre toda a programação e de recepção aos 
visitantes que são atendidos por recepcionistas que dominam outros dois idiomas 
(inglês e espanhol). Ali também são disponibilizados materiais impressos sobre 
as atividades, mapa com a localização dos galpões que participam do Acampamento 
Farroupilha, além de informações turísticas da cidade. O Espaço de Hospitalidade 
do Turismo de Galpão funciona diariamente, das 9h às 22h.
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Texto de: Eliana 
Zarpelon
Edição de: Jandira Davila Feijó
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
Edição de: Jandira Davila Feijó
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
 
 
 
