“Esse tema tem despertado muito interesse e a capital gaúcha é reconhecida nacionalmente pelo trabalho realizado nos últimos anos”, afirma a coordenadora do Inovapoa, Maria Fernanda Bermúdez, que fará a apresentação à convite do conselho.
Em sua exposição, ela irá falar sobre iniciativas como a criação do Comitê Municipal de Economia Criativa com a participação de 38 entidades; da estruturação do plano municipal de Economia Criativa com as diretrizes para o setor na cidade e da inauguração do primeiro pólo de economia criativa, no 4º distrito de Porto Alegre.
Também irá abordar os modelos de casas colaborativas muito difundidos na Capital. Esse modelo de trabalho, denominado de coworking, se baseia no compartilhamento de espaço e recursos de escritório, reunindo pessoas que trabalham não necessariamente para a mesma empresa ou na mesma área de atuação, podendo inclusive reunir entre os seus usuários os profissionais liberais e usuários independentes. Existem mais de 20 casas com este modelo funcionamento, atualmente, na Capital.
Pesquisa - Maria Fernanda também irá mostrar os resultados da primeira etapa do mapeamento do setor que está sendo realizado nas 17 regiões do Orçamento Participativo e que objetiva conhecer com mais profundidade este segmento. Foram escutados 350 empreendedores, sendo que a maioria dos entrevistados (95%) se enxerga como pertencente a economia criativa, o que demonstra uma importante disseminação desta categoria econômica entre os novos empreendedores. Neste levantamento, a economia criativa em Porto Alegre está dividida entre os seguintes setores: gastronomia (33,3%), artesanato (22,1%), artes (9,1%), design (7,1%), arquitetura (6,1%), produção fonográfica (3,3%), fotografia (2,4%), turismo (1,5%), midia impressa (1,2%) e desenvolvimento de softwares (0,3%). A viagem da coordenadora do Inovapoa ocorre sem ônus para a Prefeitura de Porto Alegre.