Foto: Brayan Martins/PMPA
A Região Cruzeiro elegeu na noite dessa quinta-feira, 24, Assistência 
Social como demanda prioritária do Orçamento Participativo 2016/2017. Essa foi a 
segunda assembleia regional e contou com o comando do prefeito em exercício 
Cássio Trogildo e de secretários e diretores dos órgãos municipais. O ato 
ocorreu na Escola Municipal José Loureiro da Silva, na av Capivari, 199, bairro 
Santa Tereza. Além de Assistência Social, os presentes elegeram Habitação, 
Educação e Saúde como áreas prioritárias para investimentos municipais. 
Foi eleita, por aclamação, a chapa composta pela primeira titular, Gessi 
Bernadete Dornelles, e segunda titular, Anai Catarina Gomes, e pelos suplentes 
Juarez Souza de Oliveira e Sara Rubia Vargas. 
Trogildo destacou a importância do instrumento de participação popular e 
garantiu o esforço para continuar fortalecendo o OP. "A harmonia entre as 
democracias participativa e representativa é um grande avanço do processo, que 
prevê a inclusão das demandas na lei orçamentária anual", ressaltou o prefeito 
em exercício. 
Histórico – A temática de Saúde e Assistência Social do 
Orçamento Participativo encerrou, na noite de quinta-feira, 17, as plenárias da 
Rodada Única de Assembleias Regionais e Temáticas do Orçamento Participativo 
2016-2017. Para a sexta plenária temática, foi reservado, no Plano de 
Investimentos e Serviços, R$ 1,9 milhão para demandas de Saúde e de Assistência 
Social.
Os participantes elegeram como prioridades de investimentos na área de 
Saúde: reforma, ampliação e construção de postos de saúde; construção e 
ampliação da rede especializada; ampliação dos serviços da rede básica e 
acessibilidade e mobilidade urbana. Para a assistência social, os temas eleitos 
foram: atendimento à criança e ao adolescente; bolsa-qualificação; atendimento 
ao idoso e atendimento à família. 
Para o Conselho do OP (COP), foi eleita, por aclamação, chapa única formada 
por mulheres. As representantes no COP são: Kelly Ramos (primeira titular), 
Jaqueline Beatriz da Silva Antonio (segunda titular). 
Para o atual ciclo estão reservados um total de R$ 310 milhões em recursos, 
sendo R$ 50 milhões em novas demandas. Além disso, o OP conta com recursos 
oriundos do financiamento da Corporação Andina de Fomento (CAF), obtido pela 
prefeitura para as obras de revitalização da orla do Guaíba e que também serão 
direcionados para as demandas das comunidades.
Ciclo anterior - Os 23 encontros da rodada de Assembleias 
Regionais e Temáticas do Ciclo 2015/2016 do OP contabilizaram 20.657 
credenciamentos, um crescimento de 17,52% de participação em relação ao período 
anterior, com 17.582 credenciados. Foi o maior número de inscritos desde a 
implantação do OP, em 1989.
Sobre o OP - O Orçamento Participativo de Porto Alegre 
aprofunda a relação da prefeitura com a população desde o ano de 1989. O OP é um 
processo pelo qual a população decide, de forma direta, a aplicação dos recursos 
em obras e serviços que serão executados pela administração municipal.
O OP é referência em democracia participativa para o mundo. Conforme a ONU, 
é uma das 40 melhores práticas de gestão pública urbana no mundo. O Banco 
Mundial reconhece o processo de participação popular de Porto Alegre como 
exemplo bem-sucedido de ação comum entre Governo e sociedade civil.
/orcamento_participativo
Texto de: Bibiana 
Barros
Edição de: Andrea Brasil
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
Edição de: Andrea Brasil
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