Finalmenteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
NÓS DO CMCPOA FAZ MUITO TEMPO, QUE ESTAMOS PEDINDO ISSO.
FINALMENTE UM PREFEITO COM VISÃO.
GUIMARÃES
PRES. CMCPOA
Após a avaliação do Carnaval, realizada na tarde desta quarta-feira, 22, o prefeito José Fortunati determinou a retomada do projeto para construção permanente do Complexo Cultural do Porto Seco. "Tivemos, em 2012, o melhor Carnaval da história de Porto Alegre. Este é o momento de pensarmos na estrutura permanente que valorize a festa popular e garanta segurança e grandiosidade para o evento", afirmou o prefeito, anunciando o início das obras já para este ano.O Complexo teve um projeto criado, em 2003, pelo arquiteto uruguaio Raul Macadar. A proposta, que já sofreu alterações a partir das indicações feitas pela representação dos carnavalescos, será retomada pela prefeiura e dividida em módulos para sua construção. A primeira delas será realizada com recursos municipais. A definição da ordem de execução será feita quando o projeto estiver concluído.
Paralelamente à tramitação para construção do primeiro módulo, Fortunati garantiu a continuidade das tratativas para firmar uma parceria público-privada (PPP), a fim de promover a sustentabilidade do projeto. "Estamos com o firme propósito de levar um projeto mais amplo para o Porto Seco. Isso será bom para a Zona Norte e para toda a cidade", enfatizou o prefeito.
A coordenação dos trabalhos será dos secretários municipais Edemar Tutikian, do Gabinete de Assuntos Especiais (GAE), e Sergius Gonzaga, da Cultura (SMC). A partir da determinação do prefeito, a equipe técnica fará análise e elaboração do cronograma da execução do projeto. Entre as próximas etapas está a elaboração dos estudos complementares (estrutural, hidráulico, elétrico e o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios - PPCI).
Histórico - Em 2003, o arquiteto uruguaio Raul Macadar, radicado em Porto Alegre, venceu licitação para o projeto global do Centro Cultural do Porto Seco, apresentando ideias para os barracões e arquibancadas. No mesmo ano, os barracões começaram a ser executados e foram totalmente finalizados em 2008.
Desde a concepção, o projeto sofreu diversas alterações, decorrentes da experiência que as escolas acumularam com os desfiles naquele local. Com a colaboração da Associação das Entidades Carnavalescas (Aecpars), as ideias fora somando-se à proposta original. Entre as mudanças estão a colocação de frisas e a necessidade maior número de camarotes.
Nos últimos anos, a prefeitura buscou recursos nacionais e internacionais, a fim de firmar parcerias público-privadas para concluir a obra. Aliado a isso, em 2011, uma equipe da Coordenação de Carnaval da SMC, acompanhada pelos representantes da Aecpars, Vitor Hugo Amaro e Ademir Moraes, esteve no Rio de Janeiro visitando o sambódromo da Marquês de Sapucaí, em busca de sugestões e da avaliação sobre prós e contras daquele complexo cultural.
Carnaval de 2012 – A prefeitura reforçou os investimentos na infraestrutura para realização dos desfiles deste ano. A resistência das arquibancadas foi aumentada de 400kg/m2 para 800kg/m2. Todas as formas de ingresso (ticket de arquibancada, pulseiras para convidados dos camarotes e credenciais de imprensa e convidados ou funcionários do evento) tiveram chips que permitem o monitoramento da capacidade de público em cada local via computador. A iluminação da pista também foi reforçada, fortalecendo a imagem e o brilho das alegorias e fantasias.
Para o conforto do público, foi criado o Centro de Hospitalidade, um grande camarote com cinco degraus (de modo a impedir que os espectadores da frente impedissem a visão dos demais). O bar central mudou: no lugar do antigo camarote-bar foi criado o Butekão (nos moldes do Terreirão carioca), onde grupos de pagode e samba se alternaram durante a noite inteira, junto à praça de alimentação.
Estrutura do Porto Seco
Área pública do Complexo Cultural (pista de eventos e pavilhões) = 200 mil m2
Pista de desfiles
Comprimento: 329 m
Largura total da pista: 16 m
Largura da área de desfile: 12 m
Texto de: Paula Aguiar
Edição de: Pedro Fernando Garcia de Macedo
Edição de: Pedro Fernando Garcia de Macedo