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28 de maio de 2012

Voluntários sobem o Morro da Polícia, na Capital

 

Atividade buscou despertar população sobre dificuldade de acesso ao local

 

Voluntários sobem o Morro da Polícia, na Capital Diego Vara/Agencia RBS

Da roda, surgiram também ideias para se criar uma visita guiada ao Morro da Polícia Foto: Diego Vara / Agencia RBS
Na manhã deste sábado, uma ação criada a partir de oficinas do PortoAlegre.cc envolveu mais de sessenta pessoas em uma atividade no Morro da Glória, mais conhecido como Morro da Polícia. Advogados, universitários, pai de santo e crianças — gente de várias idades e de diferentes regiões de Porto Alegre formaram o contingente, movidos pela curiosidade ou pela vontade de ajudar.
A iniciativa foi concebida em 14 de abril para mostrar os problemas de mobilidade urbana que afetam as pessoas que moram naquela área.
— Os moradores reclamam que mesmo as ambulâncias têm dificuldade em chegar lá — explica Aline Bueno, do PortoAlegre.cc.
O grupo partiu da Capela São Miguel em torno das 10h e passou pela sede da associação de moradores Clara Nunes, onde assistiu a uma apresentação de rap do grupo Papo Kabeça. No topo do morro, conversaram sobre a questões de mobilidade urbana, saúde, drogas, temas trabalhados por integrantes da atividade. Da roda, surgiram também ideias para se criar uma visita guiada ao Morro da Polícia, passando pelo Terreiro Ilê de Xangô.
— Pode parecer piegas, mas olhando Porto Alegre do alto do Morro da Polícia, é impossível não se apaixonar pela cidade. É um local com vista privilegiada, de onde se pode ver toda a Capital, e assim, perceber a natureza que a envolve — define Aline.
Izabel Franco, uma das organizadoras da ação, explica que tudo foi planejado e combinado via Facebook, inclusive o convite feito à população para participar da caminhada.
— Fizemos um abaixo-assinado para tentar solucionar reivindicações como a da mobilidade urbana. Os moradores afirmam, por exemplo, que o fim da linha de um ônibus que chega mais perto de suas moradias poderia ser mais próximo da concentração de casas. Também desejamos regulizar a situação habitacional deles, pois cerca de 90% dos moradores não têm a posse do terreno onde moram — explica Izabel, que é cantora, compositora e assessora comunitária do Conselho Municipal de Cultura.

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