 2011 já acabou, ainda que a literatura produzida (e  os títulos redescobertos) durante o ano deixa marca nos leitores. Mas todos  podem ser leitores, afinal de contas: e os escritores que publicaram em 2011  podem atestar quanto a isso. Perguntamos a diversos autores e teóricos de  literatura sobre as cinco obras que mais os marcaram em 2011.
2011 já acabou, ainda que a literatura produzida (e  os títulos redescobertos) durante o ano deixa marca nos leitores. Mas todos  podem ser leitores, afinal de contas: e os escritores que publicaram em 2011  podem atestar quanto a isso. Perguntamos a diversos autores e teóricos de  literatura sobre as cinco obras que mais os marcaram em 2011.Para  iniciar, falamos com o escritor vencedor do Açorianos de Literatura 2011  na categoria Infanto-juvenil, Marcelo Carneiro da Cunha, autor do livro  SUPER (Galera Record, 304 páginas, R$ 37,90), sobre as obras que mais lhe  chamaram a atenção no ano passado. Vamos às respostas do escritor: 
Diário  da Queda (Companhia das Letras, 152 páginas. R$  38,
Como amigo do Michel, eu tinha lido o original e estava claro que era um grande livro. Forma e conteúdo se unem em uma narrativa que outra amiga chamou de "camerística", e eu chamo de excelente.
Como amigo do Michel, eu tinha lido o original e estava claro que era um grande livro. Forma e conteúdo se unem em uma narrativa que outra amiga chamou de "camerística", e eu chamo de excelente.
A  Vendedora de Fósforos (Rocco, 192 páginas, R$ 29,50), da Adriana  Lunardi.
A  gaúcha radicada no Rio de Janeiro é a minha novelista brasileira preferida. Ela  escreve com uma elegância impressionante, navega por temas duros e de natureza  realista o suficiente para ser pra lá de real. Belo livro, que deixa a gente  querendo mais.
Amar é  Crime (Edith, 174 páginas, R$ 24,90), do Marcelino Freire.
Já faz  tempo que Marcelino se firmou como um dos nomes da nova geração de contistas. A  oralidade pernambucana combinada com a dinâmica de São Paulo produz textos de  alta octanagem.
Uma  Fome (Record, 128 páginas, R$ 29,90), do Leandro Sarmatz.
A  ótima surpresa do ano, e nesse livro Leandro se mostra, para mim, um contista  disposto a encarar o desafio do conto borgiano, multitemático, multiformato, se  saindo muito, muito bem.
A  Inconstância da Alma Selvagem (Cosac Naify, 552 páginas, R$ 79,00), de  Eduardo Viveiros de Castro.
Nesse livro apresentado pela  parente Manuela Carneiro da Cunha, Viveiros de Castro apresenta uma  impressionante viagem pelo universo real e simbólico de grupos indígenas  brasileiros.Escrito em antropologuês, o que é uma pena, mas se percebe a alta qualidade do  autor, e a suprema importância do tema.
 





 
 
