A iniciativa do Município é de alcance limitado, se comparada ao projeto do MinC, que pretende que o Vale-Cultura seja distribuído ao maior número de trabalhadores possível. O Cartão local foi entregue ontem - pela segunda vez - pelo Prefeito José Fortunati, somente aos professores e funcionários da Secretaria de Educação da Capital (SMED), e tem circulação restrita à Feira do Livro de Porto Alegre.
O cartão, com um crédito pré-pago de R$ 50, é parte do programa de leitura Adote um Escritor, realizado em parceria entre SMED e Câmara Rio-Grandense do Livro, entidade organizadora da Feira. No total, a prefeitura investirá R$ 250 mil no projeto. Cada professor e funcionário poderá usufruir seu crédito de forma livre nas bancas participantes, que compreenderão quase a totalidade das barracas da feira.
Veja a matéria no site da Prefeitura.
Qual a sua opinião sobre a iniciativa da Prefeitura? O vale-cultura é um instrumento válido para ampliar o acesso à cultura pela população? É justo dar ao trabalhador o direito de escolher o produto cultural que vai consumir (como tem sobre outros produtos), ou esse dinheiro só irá engordar os lucros da indústria do "entretenimento", sem beneficiar a produção local e independente?