Sem a música regional não haveria a cultura do 
Rio Grande do Sul como a conhecemos. E sem os festivais de música nativista, 
essa identidade musical que molda os ouvidos e a alma de cada gaúcho certamente 
seria diferente. É essa a história que a exposição itinerante 40 anos dos 
Festivais de Música Nativista contará a partir da próxima sexta-feira (30). 
A mostra comemorativa será exibida por alguns dos festivais mais representativos 
do estado, com o objetivo de levar às cidades um pouco da memória desses 
encontros musicais que contribuíram para a construção da identidade 
rio-grandense.
A exposição reconta, desde suas origens, a 
trajetória  dos eventos musicais que, ano após ano, movimentam comunidades e 
artistas de todo o Rio Grande do Sul, desde o início da Califórnia da Canção de 
Uruguaiana, passando pela superação de preconceitos artísticos, a luta dos 
artistas por liberdade de expressão e a conjuntura política das últimas quatro 
décadas.
A mostra tem passagem prevista pelos seguintes 
festivais: Tertúlia Musical Nativista, em Santa Maria; Acampamento da Arte 
Gaúcha, em Tapes; César Passarinho, em Caxias do Sul; Acampamento da Canção 
Nativa, em Campo Bom; Reponte da Canção, em São Lourenço do Sul; Tafona, em 
Osório; Vozes do Jacuí, em São Jerônimo; e Coxilha Nativista, em Cruz Alta. Além 
destes festivais, a exposição está à disposição de outros eventos musicais.
40 anos dos Festivais de Música 
Nativista é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), por 
meio da Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (FIGTF), com o 
patrocínio da Petrobras e produção da Tabla Produções Artísticas.
Texto: Rita Escobar
Edição: Asscom Sedac
 

 
 
