Olavo Amaral, escritor e médico portoalegrense, também é finalista do Prêmio Açorianos de Literatura 2012 na categoria Conto, com o livro Correnteza e Escombros (Editora 7letras, 2012). Competindo com outros dois autores gaúchos pelo prêmio da categoria, José Francisco Botelho, com o livro A árvore que falava aramaico e Enquanto água de Altair Martins, Olavo Amaral abre espaço entre os finalistas com seu segundo livro de contos, utilizando-se de uma prosa simples e carregada de uma alta tensão psicológica.
Correnteza e Escombros, agora compilado
em livro, é a reunião de escritos, ou de contos, do autor entre 2004 e 2009. Os
contos são apresentados de maneira curta, que primam pela prosa simples e
fantástica, no entanto, objetiva. A alta tensão psicológica permeia todo o
livro. Temas como o desejo, a solidão e medos são explorados a fundo pelo autor
com sensibilidade, fruto de uma observação pontual íntima sobre o homem, que, ao
final, disseca os mais urgentes sentimentos e anseios humanos.
A prosa fantástica e realista de Olavo Amaral,
presente no Correnteza e Escombros, se reflete na maneira como ele
esmiuça o fabuloso que existe na solidão, assim como na procura, no encontro.
Além disso, o livro é também líquido. A água aparece como uma metáfora muito
forte, o uso da liquidez é recorrente em seus nove contos, na medida que tentam
explorar o contato entre personagens díspares, usando desta metáfora como um
desejo de dissolver-se em algo maior.
Olavo Amaral nasceu em 1979, como mencionado anteriormente, na cidade de Porto Alegre. Atualmente vive no Rio de Janeiro. Além de Correnteza e Escombros, é autor do volume de contos Estática. Além de escritor, é roteirista e médico formado pela UFRGS, também atua como professor adjunto do Instituto de Bioquímica Médica na UFRJ, onde trabalha como pesquisador na área de neurobiologia da memória.
Olavo Amaral nasceu em 1979, como mencionado anteriormente, na cidade de Porto Alegre. Atualmente vive no Rio de Janeiro. Além de Correnteza e Escombros, é autor do volume de contos Estática. Além de escritor, é roteirista e médico formado pela UFRGS, também atua como professor adjunto do Instituto de Bioquímica Médica na UFRJ, onde trabalha como pesquisador na área de neurobiologia da memória.