Na noite dessa sexta-feira (07) a abertura de 
duas exposições e o lançamento de um livro marcaram o final das comemorações 
pelos 20 anos do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS) . A 
principal comemoração, no entanto, foi o comunicado de que no segundo semestre 
de 2013 o MACRS terá sua primeira sede própria.
O novo endereço do museu será junto ao centro 
cultural do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRS – Campus 
Porto Alegre), na avenida Voluntários da Pátria, antigo prédio da Mesbla, onde 
foi realizada a primeira Bienal do Mercosul.  Para marcar a inauguração o Museu 
de Arte Contemporânea exibira as novas doações para seu acervo na mostra MAC 
21.
A solenidade de abertura das exposições contou 
com a presença do secretário de Estado da Cultura, Assis Brasil, e da primeira 
dama do RS, Sandra Genro, que representou o governador. O secretário elogiou o 
trabalho desenvolvido pelo diretor do MACRS e agradeceu o apoio de Sandra Genro 
para concretizar a transferência do museus para a nova sede. “ O MAC 
transformou-se numa referência da arte contemporânea e era isso o que 
pensávamos, no projeto de governo e de gestão de governo, para a Casa de Cultura 
Mario Quintana e para o museu. Estas exposições são uma mostra do quanto estamos 
afinados com a contemporaneidade”.
A primeira Dama destacou a importância da nova 
sede para museu .  “ Reconhecemos que o trabalho realizado no museu é 
extremamente valoroso e nem sede ele tem. Após um tempo de escuridão que viveu a 
cultura do Rio Grande do Sul, voltamos a ter luz e hoje o Museu de Arte 
Contemporânea é reconhecido em todo o Brasil”.
O diretor do MACRS, André Vezon, ressaltou a 
importância da imagem no mundo contemporâneo e a visão do estado em criar seu 
museu há 20 anos. “ Hoje reassumimos plenamente sua missão de revalorizar a arte 
atual, a arte do hoje, para torná-la uma riqueza coletiva, um bem público amplo 
e acessível a toda a sociedade”.  Sobre a nova sede Venzon falou da atuação 
conjunta de educação e cultura. “ Na nova sede unimos educação e arte, como 
defende o secretário Assis Brasil, o Brasil não pode se dar ao luxo de as 
separar”. O projeto da nova sede do MACRS, com a exposição MAC 21, ganhou o 
prêmio Marcantonio Villaça /Funarte, do Ministério da Cultura.
Também presente da solenidade o presidente do 
Conselho Consultivo do MACRS, Renato Malcon, que junto com os demais descerrou a 
placa comemorativa dos 20 anos do muses e a escultura O Homem do Rio, da série 
Xingu, do artista Gonzaga, que participou da XVII Bienal de São Paulo, em 
1991.
Sobre as exposições
 Gravando e O Último Homem na 
Lua são as duas exposições que podem ser visitadas até 24 de fevereiro de 
2013.
Na Galeria Xico Stockinger, 6º andar da CCMQ, O 
Último Homem na Lua é um projeto que une   artes plásticas e literatura,   o 
livro homônimo foi lançado junto com a abertura da mostra. A realização é do 
 artista visual Antônio Augusto Bueno e pelo jornalista, músico e escritor 
Rodrigo dMart. Com curadoria de Laura Castillhos, tem financiamento do 
Fumproarte.
Na Galeria Sotero Cosme, também no 6º andar da 
instituição, a exposição Gravando está subdivida em duas mostras de 
gravura contemporânea: Projeto 12×14, com diversas técnicas da arte da 
gravura, de 125 artistas convidados, que doaram obras em pequenas dimensões 
(12x14cm) formando uma importante e representativa coleção da gravura 
contemporânea brasileira para o acervo do MAC; e Espaço + Ateliê, que 
reúne trabalhos das artistas Cris Rocha e Kika Levy, idealizadoras do Projeto 
12×14, que também assinam a curadoria desta exposição com a artista Graziela 
Salvatori, responsável por convidar 70 artistas gaúchos a participarem do 
projeto, que recebeu o apoio institucional do Museu do Trabalho para impressão 
de diversas gravuras.
Texto: Asscom Sedac 




 
 
