Desde 2009, a prefeitura cumpre uma série de etapas de análises e trabalhos técnicos e artísticos. Encontra-se em fase de conclusão o Termo de Referência, elaborado pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) e a Secretaria Municipal de Cultura (SMC). O documento contém orientações gerais e específicas sobre a contratação de projetos executivos e orçamentos para revitalizar o viaduto, patrimônio tombado pelo município.
Outra questão, levantada na reunião, foi a presença dos moradores de rua nas imediações do viaduto. Zacher se comprometeu a conversar com a Fundação de Assistência Social e Cidadania para avaliar a situação. “Vamos agendar uma visita ao local ainda esta semana para acompanhar o andamento do trabalho”, afirmou o prefeito em exercício.
O viaduto Otávio Rocha é uma das grandes obras de urbanização de Porto Alegre e integrou o Plano de Melhoramentos e Embelezamento da Capital, proposto em 1914 pelo engenheiro João Moreira Maciel, diretor de Obras da Intendência Municipal. O Plano Maciel alinhava-se com outros projetos de urbanização de diversas capitais, com abertura, alargamentos e prolongamentos de vias, canalizações de águas, construção de jardins e parques e instalação de novos equipamentos. A estratégica ligação do centro à zona sul, com o alargamento e o rebaixamento das ladeiras do estreito Beco General Paranhos, determinou a construção do Viaduto para conectar a avenida Duque de Caxias. As duas novas estruturas foram denominadas de Otávio Rocha e Borges de Medeiros, intendente municipal, e presidente do Estado, respectivamente.
O projeto dos engenheiros Manoel Barbosa Assumpção Itaqui e Duílio Bernardi, eméritos professores da Escola de Engenharia, foi aprovado em 1927. Os autores foram responsáveis por importantes obras na Capital, algumas das quais hoje integram o campus central da Ufrgs, em estilo eclético ou elementos artísticos do art-Déco. A concorrência para a execução das obras do viaduto foi vencida pela Companhia Construtora Dyckerhoff & Widmann e a obra foi inaugurada em 1932. Em 1988, o Viaduto Octávio Rocha foi protegido legalmente pelo tombamento municipal proposto pela Equipe do Patrimônio Artístico, Histórico e Cultural (Epahc) e aprovado pelo Conselho Municipal do Patrimônio.
O projeto dos engenheiros Manoel Barbosa Assumpção Itaqui e Duílio Bernardi, eméritos professores da Escola de Engenharia, foi aprovado em 1927. Os autores foram responsáveis por importantes obras na Capital, algumas das quais hoje integram o campus central da Ufrgs, em estilo eclético ou elementos artísticos do art-Déco. A concorrência para a execução das obras do viaduto foi vencida pela Companhia Construtora Dyckerhoff & Widmann e a obra foi inaugurada em 1932. Em 1988, o Viaduto Octávio Rocha foi protegido legalmente pelo tombamento municipal proposto pela Equipe do Patrimônio Artístico, Histórico e Cultural (Epahc) e aprovado pelo Conselho Municipal do Patrimônio.
Texto de: Paula Aguiar
Edição de: Paulo Tomás Velho Cardone
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
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