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14 de novembro de 2012

GOLEGÃO A CAPITAL DO CAVALO





REGIONALISMO por Dorotéo Fagundes de Abreu
 

A história da humanidade fez-se principalmente no lombo dos cavalos e foram os povos cavaleiros que deram o rumo social, politico e econômico da terra, pois nas guerras quem disputava montado, tinha e tem grande vantagem aos que peleiam de a pé.

O tempo passou e o cavalo nunca foi dispensado, porque depois da guerra, vinha à construção material das nações e lá estava ele novamente protagonizando no labor dos transportes, nas lavouras puxando arados e nos domingos nas carreiras.

Hoje, modernamente mesmo com todas as tecnologias á disposição dás logísticas, o homem não se anima desmontar a tradicional relação com esse animal, que ainda continua no serviço do campo, no laser, no esporte profissional e na ciência médica, terapeuticamente.

Tudo indica que o cavalo acompanhará a humanidade por todo o tempo, e que somente o apocalíptico momento poderá separá-los nesse plano, pois com certeza nos céus esse incansável amigo estará junto do dono no paraíso pelo atrelamento espiritual.

Todos que de qualquer forma tiveram ou tem relação com o cavalo sabem avaliar o que profetizo, pois Deus que é justo e perfeito, jamais dispensaria o nobre animal da ceara divina onde as almas dos justos cavalgaram na eternidade.

Do nosso pago a onde fomos em Portugal, em 10 e 11 de novembro, na capital europeia do cavalo em Golegã, Meca mundial do cavalo lusitano, tivemos essa certeza, pois aqui convergem todos os aficionados do cavalo na terra, uma cidade inteira anda montada, com garbo e desembaraço, no real estilo da equitação que fez o homem mais homem e o animal seu maior companheiro.

Pela mesma razão dos goleguenses, os gaúchos criadores ou não, escultores, pintores, escritores, poetas e compositores, pintam, versejam, cantam e respeitam o cavalo, devolvendo com arte, que é a linguagem de Deus, a grande veneração a esse animal que nos deixa no dorso mais perto do céu.

Para pensar – Quem tem dúvida que bicho tem alma, não tem.