Após o período de inscrição, o Prêmio
Empreendedor Cultural – proposição inédita que busca estimular formas inovadoras
e sustentáveis de empreender cultura – está em fase de seleção de projetos. O
patrocínio é da AES Sul, por meio do financiamento da Lei Pró-Cultura RS, da
Secretaria de Estado da Cultura.
Foram inscritas 38 propostas, abrangendo 60
cidades da região metropolitana e do interior do Rio Grande do Sul, além de
envolver os segmentos de artes cênicas (20), música (18), literatura (8) e artes
visuais (6). Deste total, 30 projetos estavam adequados ao regulamento do Prêmio
e foram encaminhados para a avaliação da Comissão de Análise Técnica (CAT).
Constituída por especialistas de notório saber nas áreas artísticas e
finalidades transversais do Prêmio, a CAT é integrada por Fernando Mattos, Frank
Jorge, Carlota Albuquerque, Ines Marocco, Maria Helena Bernardes, Salette
Marchi, Regina Zilbermann e Jane Tutikian.
Segundo o curador do Prêmio, André Martinez,
especialista em tecnologia sociocultural, os critérios de avaliação (relevância
cultural e artística e adequação às finalidades do Prêmio) foram aplicados pela
CAT com uma visão sistêmica que pensou a realidade de cada caso. “Não houve um
critério que tenha pesado mais que outro, mas uma ponderação realista para que
cada projeto fosse valorizado pelas suas especificidades e por aquilo que
tivesse de melhor a oferecer à comunidade”, explica Martinez.
Vencida esta etapa, foram indicadas 20
iniciativas para apreciação da Comissão Autônoma de Seleção (CAS), também
formada por profissionais com notório reconhecimento pela sociedade brasileira.
A CAS vai se reunir no dia 09 de dezembro, quando analisará todos os projetos
semifinalistas, selecionará os premiados e suplentes e recomendará o valor a ser
aportado a cada projeto até atingir o montante de R$ 400 mil. O resultado será
divulgado na segunda quinzena de dezembro e as iniciativas contempladas deverão
ser executadas no período de fevereiro a junho de 2013.
Prêmio Empreendedor Cultural
O princípio do Prêmio é o de que um
empreendimento cultural pode contribuir significativamente para o
desenvolvimento sustentável de uma região: tanto permitindo que comunidades
possam produzir e apreciar arte e exercer suas manifestações culturais; como
inovando em jeitos de empreender (transversalidades) que ativem Desenvolvimento
Humano, aprendizado comunitário, emancipação econômica, colaboração, intercâmbio
de conhecimento, Cultura de Paz e consciência socioambiental.
Para outras informações, acesse: www.empreendedorcultural.com.br