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Dia 02/07/2019, às 19:30 h em reunião do CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA DE PORTO ALEGRE realizada na Casa dos Conselhos, sito Av. João P...

30 de abril de 2013

Pinacoteca APLUB Um legado para os gaúchos




ZH – Como o senhor pretende revitalizar a Usina do Gasômetro?
Jacoby –
O meu sonho, nesta gestão, é tornar novamente a Usina do Gasômetro uma referência, um ícone moderno da cultura de Porto Alegre. A partir deste ano, a Bienal do Mercosul de Porto Alegre vai se instalar na Usina. Temos como meta para este ano a recuperação da Usina. O grande acervo da pinacoteca da Aplub, com mais de 800 obras, será levado para lá, em um espaço definido, com reserva técnica. Ou seja, além de todas as atividades, a Usina terá uma pinacoteca de primeiríssimo nível. Outro projeto, que não depende só da (Secretaria de) Cultura, é dar início à implantação do sambódromo. A outra meta é reformular, modernizar e fortalecer o Fumproarte. É um fundo que completa 20 anos em 2013. Nesse período todo, ele não foi atualizado. Está requerendo uma série de modificações ou melhorias para torná-lo mais eficaz: a própria comissão que escolhe os projetos, o valor, a abrangência, contemplar novas modalidades.

O povo Rio-Grandense tem na sua história verdadeiros tesouros que precisam ser lembrados, para que as novas gerações conheçam e sintam orgulho da terra em que nasceram.
Não vamos falar neste artigo das lutas e conquistas que engrandecem nossos antepassados e enriquecem nossa história, pois este será tema de um outro artigo.
Vamos registrar algo nobre que aconteceu no Rio Grande do Sul na década de setenta, quando o médico Rolf Udo Zelmanowicz, fundador da Associação dos profissionais Liberais Universitários do Brasil APLUB, decidiu reunir em único espaço, denominado Pinacoteca APLUB de Artes Rio-grandense, as obras de renomados artistas gaúchos.
Uma seleção rigorosa escolheu as melhores obras entre pinturas a óleo, aquarelas, desenhos e esculturas. Participaram da iniciativa Adelino Cruz, João Carlos Ferreira e Nelson Boeira Faedrich, encarregados da aquisição e  da montagem das obras no novo espaço, situado na rua sete de setembro 1075 no centro de Porto Alegre no Rio Grande do Sul.
A inauguração, ocorrida em Outubro de 1975 teve a presença do Governador do Estado, na época Dr.Sinval Guazzelli, Conselheiros e Diretores do Grupo APLUB, além de convidados especiais que foram unânimes em elogiar a iniciativa, como uma grande contribuição para a cultura Rio-Grandense.
Trezentas obras foram expostas, entre as quais destacamos os artistas gaúchos Pedro Weingartner, Ernesto Frederico Scheffel, José Augusto Luiz de Freitas, Oscar Boeira, Libindo Ferraz,José Lutzenberger, Angelo Guido, Eugenio Latour,Aldo Locatelli, Oscar Crusius, João Fahrion, Henrique Fuhro, Leopoldo Gotuzzo, Nelson Boeira Faedrich, Gustavo Epstein, Carlos Alberto Petrucci, Maria Tomaselli, Clara Pechansky, Danubio Gonçalvez, Carlos Scliar, Glauco Rodrigues, Alice Bruegmann, Alice Soares, Nelson Yungbluth, Paulo Porcela, Hilda Mattos, Gastão Tesche, Professor brilhante, Antonio Caringi, Xico Stockinger, Vasco Prado, Leda Flores,Guma, Roberto Cidade. Outros nomes se integraram a coleção com um destaque especial a Ado Malagolli, um dos nomes mais importantes para as Artes Rio-grandenses.
Hoje o acervo pertencente a Fundação Aplub de Crédito Educativo tem catalogado Oitocentas obras, constituíndo-se no mais importante acervo de obras de artistas rio-grandenses.
O médico e empresário Rolf Udo Zelmanowicz, nascido na Alemanha veio para o Rio Grande do Sul quando tinha oito anos. Aqui estudou, fez medicina, onde teve atuação marcante como médico e professor. Em 1964, atuando no Sindicato médico do RS, reuniu um grupo de Profissionais Liberais Universitários e criou o Grupo APLUB. Sua contribuição ao progresso do Estado e do País é muito grande, mas a história lhe reservará um lugar especial, na galeria dos grandes nomes que marcaram sua trajetória neste Estado, ressaltando sua sensibilidade e paixão pelas Artes demonstrada na Criação da PINACOTECA APLUB DE ARTE-RIOGRANDENSE.
Adelino Cruz

SOLICITAÇÃO DE PAUTA NA CECE EM CARÁTER DE URGÊNCIA

PREZADOS CONSELHEIROS E SOCIEDADE CULTURAL DE PORTO ALEGRE
 
Informamos à todos, que a reunião  solicitada pela plenária do conselho foi marcado para o dia 14/05/2013, 14:30 HORAS - SALA 301 DA CÂMARA DE VEREADORES
 
PAUTA:
 
SITUAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE CULTURA EM PORTO ALEGRE.
 
A plenária entende , que esse assunto é por demais importante para Porto Alegre
 
ENTIDADES E SECRETARIAS A SEREM CONVIDADAS:
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
GOVERNANÇA
CONSELHO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO-COP
TEMÁTICA DA CULTURA
REGIONAL SUL DO MINC

 SATED 

 Academia Literária Feminina-ALF -

 Assoc.dos Arquivistas do RS

Assoc. dos Conservadores e Restauradores do RS.

 Assoc. Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa

 Associação dos Ceramistas do RGS  - ACERGS

 OMB  -Ordem dos músicos do Brasil
SINDIMUS-RS

ALICE - Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação

 AECPARS

FUNDACINE 

Associação Gaúcha dos Vídeos Amadores 

 Associação Gaúcha de Dança - Asgadan.

 Assoc. Comunitária do Campo da Tuca

 Clube de Cultura

Centro Cultural James Kulisz-CEJAK

 Conselho Estadual  de Cultura

 

Outras mais que achem pertinentes

Solicitamos a todos, que ajudem na mobilização, para que essa reunião reflita realmente o que o conselho e a sociedade pensa sobre o assunto.

 

 

REUNIÃO CONJUNTA DA CECE E CEDECONDH

Participamos de reunião conjunta , hoje, às 14:30 na sala 303 da Câmara dos Vereadores.
Pauta: Liberdade de expressão em espaços públicos - Lei do Artista de Rua e Lei dos Parques
A reunião foi positiva, pois após as reclamações dos representantes dos artistas de rua e por eles mesmo relatadas os abusos de autoridade, os gestores públicos, representados por 3 secretarias SMC, SMAM e SMIC, concordaram em participar de um GT para junto com a sociedade modificar uma lei e um decreto, espelhando-se em leis do Rio de Janeiro e São Paulo, muito mais adequadas ao tema.
Guimarães Presidente  Conselho Municipal de Cultura 

REUNIÃO CMCPOA COM SECRETÁRIO ROQUE JACOBY NA TORELLY




Convite Treinamento nova plataforma Sistema SALICWEB

 

 

 

Ministério da Cultura

Representação Regional Sul

 

CONVITE

 

A Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura e a Representação Regional Sul do Ministério da Cultura convidam todos os segmentos da sociedade, artistas, produtores, pesquisadores, gestores e sociedade civil para o treinamento sobre a nova plataforma do Sistema SALICWEB que entrará em vigor em breve. O encontro será realizado dia 06 de maio, das 9h às 18h, no Teatro Bruno Kiefer, da Casa de Cultura Mario Quintana, Rua dos Andradas, 736, Centro, em Porto Alegre/RS.

 

9h  - Abertura com Henilton Menezes, secretário de Fomento e Incentivo à Cultura/SEFIC/MinC e Margarete Moraes, representante do MinC na Região Sul;

 

10h - Apresentação sobre as vantagens e as facilidades da nova versão do sistema SALICWEB;

 

11h - Demonstração de acesso ao sistema, apresentação do novo perfil do usuário e visão geral das novas funcionalidades.

 

12h - Intervalo para almoço.

 

14h - Treinamento com as principais atividades dos usuários;

 

17h - Avaliação do treinamento e esclarecimentos de dúvidas;

 

18h - Encerramento.

 

Solicitamos confirmação de presença pelo email  atendimentopronacsul@cultura.gov.br. Não serão fornecidos certificados.  Contamos com a sua participação!

 

 

 

Margarete Moraes

Representante do Ministério da Cultura na Região Sul

 

 

Henilton Menezes

Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministerio da Cultura

 

Banda Municipal inicia série de concertos temáticos

Foto: Ricardo Giusti/PMPA
Apresentação terá entrada franca Apresentação terá entrada franca
Foto: Ricardo Giusti/PMPA
Regência será do novo maestro Gilberto Salvagni
Regência será do novo maestro Gilberto Salvagni
A Banda Municipal de Porto Alegre dá início a uma série de concertos temáticos neste ano. A primeira apresentação será nesta terça-feira, 30, às 20h, no Teatro de Câmara Túlio Piva (rua da República, 575), com trilhas-sonoras famosas do cinema mundial. A regência será do novo maestro da banda, Gilberto Salvagni. A entrada é franca.

No concerto, os músicos da Banda Municipal irão executar obras de Nino Rota (Tema de “O Poderoso Chefão”), Ennio Morricone (“Cinema Paradiso”, “A Missão”, “Por um Punhado de Dólares” e Três Homens em Conflito”), John Williams (“Star Wars” e “A Lista de Schindler”), Hans Zinmer (“Piratas do Caribe”), entre outros. Ao todo, serão 13 temas de trilhas, divididos entre 11 entradas. O concerto terá apresentação e comentários do jornalista Paulo Moreira. O primeiro Concerto Temático da Temporada 2013 da Banda Municipal de Porto Alegre é uma realização da Coordenação de Música da Secretaria Municipal da Cultura - 25 Anos.

PRIMEIRO CONCERTO TEMÁTICO TEMPORADA 2013Banda Municipal de Porto Alegre
Dia 30 de abril, terça-feira, 20h
Teatro de Câmara Túlio Piva (Rua da República, 575)
ENTRADA FRANCA


/cultura /musica
Edição de: Álvaro Luiz Oliveira Teixeira
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

29 de abril de 2013

Baús aproximarão livros de alunos de instituições infantis

Foto: Guilherme Daroit/Divulgação PMPA
Serão quatro baús de madeira, com possibilidade de ampliação para até oito Serão quatro baús de madeira, com possibilidade de ampliação para até oito
Foto: Guilherme Daroit/Divulgação PMPA
Iniciativa pretende garantir interação com as linguagens oral e escrita
Iniciativa pretende garantir interação com as linguagens oral e escrita
Personagens de histórias infantis e a magia da literatura começarão a chegar a instituições de Educação Infantil conveniadas à prefeitura ainda em maio. Todas as 215 escolas poderão beneficiar-se do “Baú de Histórias. Era uma vez...”, originado a partir de outro, o “Malateca”, de autoria da professora Andréa Rossi, da Secretaria Municipal de Educação (Smed), levando acervo variado à região da Lomba do Pinheiro. (fotos)
O “Baú de Histórias. Era uma vez...” foi apresentado aos coordenadores de setores da Smed na tarde desta segunda-feira, 29, reunidos no auditório, pela bibliotecária Adriana Gomes, coordenadora da biblioteca. O evento foi prestigiado pela titular da Smed, Cleci Maria Jurach, e pela secretária-adjunta, Maria da Graça Gomes Paiva.
As atividades deverão se estender por três meses, começando por uma escola localizada na região Norte. No início, serão quatro baús de madeira, com possibilidade de ampliação para até oito. Dentro de cada um, com medida de 52 centímetros de largura por 56 centímetros de altura e 36 de profundidade, pintados com cores claras e imitando pátina, as crianças encontrarão cerca de 140 títulos de livros, livros-brinquedos, sempre destinados a pré-leitores. Confeccionadas por funcionários do setor de manutenção da Smed, as caixas têm previsão de percorrer duas instituições por mês.
A iniciativa, destaca Adriana, pretende oportunizar o contato com a leitura, além de garantir experiências de interação de crianças com as linguagens oral e escrita. "A ideia do formato em baú foi pensada porque o objeto remete ao imaginário, desperta a noção de tesouro, de preciosidade", justificou a bibliotecária.
“Cada escola deverá criar sua forma de estimular a leitura, inserindo o hábito de ler em nossas crianças”, avaliou a secretária Cleci, informando que o acervo guardado nos baús é fruto de compra com cartões oferecidos aos professores para uso na Feira do Livro e também de doações.
Os baús estão identificados com cores diferentes: azul, lilás, verde e laranja, e irão acompanhados de caderno de registros de avaliação dos usuários.
Saúde – Após, a secretária-adjunta apresentou o projeto “É fácil ser saudável”, que propõe um novo olhar sobre o bem-estar físico, mental e social dos servidores da Smed centralizada. Entre os objetivos, estão o incentivo a hábitos saudáveis e desenvolvimento de cultura preventiva, além de proporcionar momentos de relaxamento e integração dos funcionários.



/educacao /leitura
Texto de: Tiago Nequesaurt
Edição de: Vanessa Oppelt Conte
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

Semana Indígena de escola encerra com participação da comunidade

Foto: Divulgação/PMPA
Palestras, cinema, contação de histórias e dança fizeram parte das atividades Palestras, cinema, contação de histórias e dança fizeram parte das atividades
Foi encerrada sexta-feira, 26, a 2ª Semana Indígena do Chapéu, organizada pelo Laboratório de Inteligência do Ambiente Urbano Cia. Ambiental, sob coordenação da professora Patrícia Russo. Entre as atividades, aconteceram sessões de cinema, contação de histórias, palestras e apresentações de dança. Na quinta-feira, 25, durante reunião pedagógica, a instituição recebeu a presença dos líderes João Padilha e Iracema Padilha, da comunidade kaingang do Jari, além do antropólogo Walmir Pereira, diretor do Museu Antropológico do Rio Grande do Sul.
A vice-diretora da Chapéu, Ediane Bardone, destacou o empenho que a escola tem em atender às Leis 11.645/08 e 10.639/03, que tratam da obrigatoriedade do trabalho com as culturas indígenas e afrobrasileiras, respectivamente. Já Walmir salientou a importância de se superar a comemoração do dia do índio, além de se pensar em ações que envolvam com maior profundidade o estudo das diferentes etnias, por meio do diálogo de saberes entre academia e povos originários. Contextualizando a situação kaingang no Estado, João Padilha relatou um pouco do histórico de luta de seu povo. Utilizando argumentos para que não se utilize a denominação "índios" como se todas as etnias fossem iguais, afirmou que "o país tem que aceitar a diferença".
"A 2ª Semana Indígena na Chapéu do Sol apresentou uma visão de educação ambiental que trabalha com o respeito ao outro e às diferenças. O pioneirismo da Chapéu em entender e tratar a questão incluindo no debate não só a vertente ambiental, mas abrangendo as relações sociais, torna essa escola mais uma vez referência em nossa rede", afirmou a assessora em Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação, Andréa Ketzer Osorio.
A professora Patrícia Russo destacou o envolvimento de toda a escola na participação das atividades da semana, que passa a fazer parte do calendário anual da instituição.
Texto de: Tiago Nequesaurt
Edição de: Caren Mello
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

Doações do IR para o Funcriança vão até amanhã

As doações para os Fundos da Criança e do Adolescente (Funcriança), que podem ser deduzidas do Imposto de Renda, vão até amanhã, 30 de abril. A Receita Federal implementou no Programa Gerador da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física - versão 1.1, deste ano, uma ficha que permite ao contribuinte destinar ao Funcriança, no momento do preenchimento da declaração, o valor de até 3% do imposto de renda devido, conforme previsto na Lei nº 12.594/2012.

O aplicativo foi disponibilizado nesta segunda-feira,15, e é de fácil acesso. Para acessá-lo, basta clicar aqui.
Sobre o Funcriança - A contribuição de pessoas físicas ou jurídicas é feita por meio do Documento de Arrecadação de Doações (DAD). Somente as contribuições efetivadas ao Funcriança gozam de benefício fiscal quando da declaração do Imposto de Renda anual. De acordo com a Secretaria Municipal da Fazenda, em 2012 foram recebidos em doações o montante de R$ 9.901.777,86.

A origem dos recursos financeiros foi de 2.767 doadores pessoas físicas e 136 pessoas jurídicas, atendendo a demanda de 500 entidades assistenciais e mais de 25.822 crianças e adolescentes do município. Além das doações recebidas de pessoas físicas e jurídicas, no período de 2005 a 2012 foram destinados pela Prefeitura de Porto Alegre R$ 8.739.683,00 de recursos próprios ao Funcriança.
A aplicação dos recursos do Fundo é fiscalizada pelo CMDCA, Controladoria-Geral do Município e Tribunal de Contas do Estado. Toda verba destinada ao Funcriança é integralmente investida nas Entidades Cadastradas. O Fundo é vinculado à Secretaria Municipal de Governança Local e conta com o apoio técnico da Secretaria Municipal da Fazenda.


/funcrianca
Texto de: Adriana Ferrás
Edição de: Caren Mello
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

Obras em marcha lenta revelam impasse na gestão de grandes projetos culturais


via zero hora:

Centros culturais empacados

 

Equipamentos referenciais de Porto Alegre lançados há uma década ainda aguardam conclusão

 

Obras em marcha lenta revelam impasse na gestão de grandes projetos culturais Diego Vara/Agencia RBS
Obras da Cinemateca Capitólio foram retomadas mais uma vez Foto: Diego Vara / Agencia RBS
Já vai uma década do anúncio das obras ou, no mínimo, dos projetos de alguns dos principais equipamentos culturais da Capital – Caixa Cultural, Cinemateca Capitólio, Sala Sinfônica da Ospa, Multipalco do Theatro São Pedro. Já vai uma década sem suas respectivas conclusões.
Somam-se a isso os exemplos de reformas paralisadas na Casa de Cultura Mario Quintana, de degradação e insegurança na Usina do Gasômetro, de infraestrutura no Margs e de inconsistência de programação em tantos outros. Seria tudo mera coincidência?
A pergunta tem ainda mais pertinência no momento em que se evidencia a necessidade de uma nova sede da Biblioteca Pública: por que Porto Alegre é uma cidade de centros culturais empacados? Há explicações específicas que justificam cada fase de obra atrasada, cada aparelho de ar-condicionado que para de funcionar e demora longas semanas para voltar a operar. Sua reiteração, no entanto, é indício de que justificativas genéricas, que se apliquem a todos os casos, talvez expliquem melhor o que está ocorrendo.
ZH ouviu especialistas em economia e gestão cultural em busca de reflexões sobre esse contexto. O olhar distanciado se mostrou recompensador de cara, quando o tema foi introduzido na conversa com o economista Marcelo Portugal.
– Centros culturais não andam? Qual é a surpresa? – pergunta, retoricamente, o professor da UFRGS. – Há quanto tempo ouvimos falar da ampliação da pista do aeroporto (Salgado Filho)? A cultura não é uma área diferente das demais.
Qualquer movimento que envolva a máquina pública empaca, ressalta Portugal, citando a rigidez da lei das licitações (nº 8666-93), que demandam muito tempo e atenção para atender a todas as suas exigências. Mas não é só isso:
– A questão é mais ampla. A sociedade brasileira como um todo é viciada em complicar as coisas. Há entrave para todos os empreendimentos em todas as esferas, públicas e privadas. Gerenciamos mal nossos empreendimentos.
Quase todos os equipamentos citados neste texto preveem cogestão ou parceria de investimentos. O Capitólio será gerido pela prefeitura e a Fundacine, entidade privada ligada ao cinema gaúcho. A Caixa Cultural tem investimentos da Caixa Federal num espaço cedido pelo município. Já o Multipalco é ligado ao governo gaúcho, porém, sua reforma está sendo levada a cabo graças à legislação nacional de financiamento da cultura com renúncia de Imposto de Renda, assim como a nova sede da Ospa e a restauração da Casa de Cultura Mario Quintana.
À medida que os formatos variam e as dificuldades de afirmação persistem, convém fazer uma pergunta mais direta: a cidade, e o Estado como um todo, desejam e precisam desses equipamentos conforme eles estão estabelecidos?
– Porto Alegre tem, sim, vocação para os grandes centros de difusão da cultura – defende Leandro Valiatti, que é especialista em economia da cultura. – Depois de muito tempo de costas para o Centro, a cidade se voltou para a região central por causa desses equipamentos. O que ocorre é que precisamos de programas de incentivo mais duradouros.
Valiatti lembra que o Programa Monumenta, do governo federal, realizado em parceria com as prefeituras das cidades contempladas, cuidou da reforma de diversos prédios do Centro Histórico da Capital. E então questiona:
– Mas e quanto à sua manutenção? Em geral, falta evoluirmos no que diz respeito à continuidade, aos projetos de longo prazo. Não adianta só reformar. Por mais que esses equipamentos tenham projetos fixos, duradouros: os anos passam, e o foco naturalmente vai se voltando mais à sobrevivência do que à proposição de algo consistente. Sem falar que se está sujeito às mudanças políticas, de governo etc.
Cultura a longo prazo
O que se espera de um grande centro de difusão da cultura? A resposta pode não estar ligada à demora sem fim da conclusão da nova Sala da Ospa, da Caixa Cultural, do Capitólio e do Multipalco, mas tem a ver com o seu sucesso futuro – e com o êxito de equipamentos já em operação que, para citar a linha de pensamento do economista da cultura Leandro Valiatti, acabam focados, antes de qualquer outra coisa, em sobreviver.
– Os modelos de operação que conhecemos ainda precisam amadurecer – diz Álvaro Santi, músico que coordenada o Observatório Cultural de Porto Alegre. – Falamos muito nas parcerias público-privadas e em modelos importados de outros países, mas ainda não sabemos como cada tipo de gestão funciona na cidade. É tudo muito novo por aqui, a própria Secretaria Municipal da Cultura (SMC, à qual o Observatório é ligado) só começou a funcionar há 25 anos.
Foi a partir dessa impressão que a SMC elaborou um grande levantamento sobre o consumo de cultura na Capital, que deve mapear costumes e necessidades do porto-alegrense. Ligadas à cultura, é claro.
– Os resultados, que vamos começar a conhecer no segundo semestre, vão orientar algumas ações – adianta Santi. – Isso tanto no que se refere a projetos isolados de fortalecimento de determinada área (música, teatro, literatura) quanto a instalações de centros culturais. Quem sabe não chegamos à conclusão de que, em vez de um grande equipamento central, seja melhor instalar equipamentos menores nos bairros? É preciso se pensar a longo prazo, mas a partir de contextos delimitados. Houve um momento da cidade em que o Teatro de Arena era mais adequado do que o Teatro do Sesi. É uma questão de período histórico.
Centros de conexão
Gestora da empresa Mecenas Cultura, especialista em economia da cultura e membro do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul, Adriana Donato defende que os centros culturais tenham orçamentos fixos não apenas para pagamento de funcionários e problemas de infraestrutura, mas para o próprio desenvolvimento de suas políticas culturais.
– É claro que a grana do Estado é curta e se entende que saúde e educação são prioritárias – diz. – Defendo que, em vez de se buscar alternativas para viabilizar projetos isolados, busquem-se modelos que contemplem uma atuação no longo prazo, que, por exemplo, não estejam sujeitos a mudanças de caráter político. Esses modelos podem se constituir em parcerias com a iniciativa privada ou entre as diversas esferas públicas.
Entre as fontes consultadas por ZH, ninguém admite a existência de impasses políticos nos projetos em desenvolvimento, mesmo que, pela demora, governos tenham mudado e, com eles, desacertos tenham aparecido. Falando especificamente sobre o projeto da Caixa Cultural, o atual secretário municipal da Cultura de Porto Alegre, Roque Jacoby, afirma que, "se em algum momento do projeto existiram eventuais problemas políticos, estes já foram reparados".
– Atualmente convivemos em ambientes saudáveis, um ajudando ao outro – diz Jacoby.
A questão que fica, independentemente disso, é o que acontecerá quando esse e todos os demais equipamentos citados desempacarem. Ou ainda: quando se encontrarem os modelos adequados.
Valiatti provoca:
– Os grandes centros culturais deveriam ser lugares de encontro, trocas de experiências. Locais onde pessoas se encontram e exercitam a inovação. Onde há internet boa disponível, segurança e recursos básicos para a criação. Acho que falta aos nossos grandes equipamentos fugir dos modelos mais tradicionais e apostar em propostas mais interativas, não ficar apenas em exposições e palestras, mas algo que chame mais as pessoas e aproveite melhor a tecnologia e o processo de transformação que estamos vivenciando atualmente.
A quantas andam

 Com orçamento estimado em R$ 6 milhões, a Cinemateca Capitólio teve as fases iniciais das obras realizadas entre 2004 e 2006. A terceira e última fase atrasou devido a um impasse na remessa de dinheiro do BNDES. Houve deterioração de partes já reformadas, obrigando a realização de novos serviços. A obra está na fase final, e a inauguração, agora, está prevista para o segundo semestre deste ano.
 

 A Caixa Cultural, que tem investimentos de R$ 30 milhões, deve demandar pelo menos mais dois anos de reformas – atualmente a obra está parada. Um dos impasses deu-se entre os proponentes do projeto e a empresa contratada para o serviço, a partir de dificuldades técnicas relacionadas ao solo do prédio – o rolo chegou a parar na Justiça.
 

 A Sala Sinfônica da Ospa e o Multipalco do Theatro São Pedro já tiveram perspectivas mais sombrias. Com financiamentos encaminhados (cerca de R$ 30 e R$ 50 milhões, respectivamente), as obras dependem mais da aceleração das burocracias relativas à liberação do dinheiro via Lei Rouanet do que propriamente de questões técnicas das reformas.
 

Cartões-postais de Porto Alegre, a Usina do Gasômetro e a Casa de Cultura Mario Quintana conseguem manter suas programações, pouco mais de duas décadas após a restauração dos espaços em que estão localizados. A deterioração de ambos os prédios, entretanto, é visível.
 

 Enquanto parece ter incorporado os tapumes às paredes, a Casa de Cultura aguarda a liberação de R$ 8 milhões do Banrisul, via Lei Rouanet, necessários à sua reforma. No Gasômetro, há os reiterados problemas de segurança – sessões de cinema noturnas têm cada vez menos público e, à luz do dia, no ano passado, a obra dos artistas Nato Silva e Selir Straliotto foi riscada com carvão.
 

Os equipamentos mais "jovens", como o Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, se ainda não têm tantos problemas estruturais, enfrentam dificuldades de afirmação com suas grades de programação nem sempre capazes de mobilizar o público – ou, mais ainda, a intelectualidade local.
 

 Raro centro cultural porto-alegrense cujo prédio foi construído para este fim, a Fundação Iberê Camargo é uma referência. Não à toa: sua proposta curatorial – que não é tímida – encontrou guarida em grandes investidores da iniciativa privada. O Santander Cultural surgiu em 2001 com uma política cultural de fôlego semelhante. Para acompanhar a popularização do banco que lhe financia, mudou a estratégia de gestão, ampliando o alcance de suas ações, com projetos como a exposição Lendas e Tradições de Natal, de 2012.
 

 No âmbito público, o jeito é encontrar alternativas de gestão. Um exemplo é a Cinemateca Paulo Amorim, que precisa do dinheiro das bilheterias para pagar seus funcionários e, por isso, aposta em filmes de apelo popular recém-saídos das salas de shopping. Na área das artes visuais, cabe lembrar a persistência do MAC-RS, que parece ter conquistado o direito a uma sede própria (na antiga Mesbla) mais de 20 anos após sua criação. E do Margs, que tem preenchido boa parte de sua programação com recortes de seu próprio acervo.
ZERO HORA

28 de abril de 2013

Dia internacional da Dança 2013


O Dia Internacional da Dança comemorado no dia 29 de abril, foi instituído pelo CID (Comitê Internacional da Dança) da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) no ano de 1982. A UNESCO escolheu o 29 de abril por ser a data de nascimento do mestre francês Jean-Georges Noverre (1727-1810). Ele reformulou os princípios gerais que norteavam a dança do seu tempo. Autor de Cartas sobre a dança, Noverre defendeu a ampla formação do bailarino, sua profissionalização e a valorização da dança frente às demais artes.

É possível viver de dança?
Onde atua o profissional de dança?
Dança tem futuro?
Como se forma um profissional da dança?
Como garantir incentivos e políticas públicas permanentes?

As respostas são complexas e diversas. E ainda que se tenham muitos percalços e desafios para efetivação e consolidação da área da dança no Rio Grande do Sul, o cenário vem se ampliando e criando oportunidades e vias de acesso. O objetivo da comemoração do Dia Internacional da Dança não é apresentar uma resposta, nem se dar por satisfeitos, mas sim apontar agentes (individuais e coletivos, públicos e privados, institucionais e informais) que estão continuamente lutando para o crescimento e valorização da dança. E sinalizar para a vital importância do reconhecimento por parte da comunidade gaúcha desse novo momento que a dança está alcançando.

Aulas Gratuitas – Cia de Arte – manhã

9h – 10h15 Dança Cigana – Gina Vitola
9h – 10h15 Dança Contemporânea – Eduardo Severino
10h30 – 12h – Dança de rua – Gustavo Silva
10h30 – 12h – Danças populares - Jair Umann
10h30 – 12h - Fundamentos Musicais para a Dança – Andrea Bittencourt
12h –13h30 Performances Casa de Cultura Mario Quintana – Travessa do Cataventos
Terpsí Teatro de Dança
Andanças
Batalha b boy
14h – 17 – aulas gratuitas Cecy Frank
14- 15h30 - Oficina terceira idade Edison Garcia
16 – 17h - Oficina Dança para Crianças – Fernanda Boff

RODAS DE CONVERSA

14h – 15h30 – Dança e educação: quem forma? para que forma? Onde forma?
Participação de representantes dos cursos de graduação em dança do RS, secretarias de educação, escolas e academias

15h 40 – 17h20 – Dança: desafios da profissionalização regulamentação e registro SATED RS (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão) ações públicas para a profissionalização SMC / Ieacen (Instituto Estadual de Artes Cênicas)
amadores-profissionais: o desafio da representatividade – Asgadan (Associação Gaúcha de Dança)

17h30 – Abertura exposição fotográfica e intervenção (Ana Viana/ Marcelo Cabrera) – lançamento postais da dança SMC

18h00 - Cortejo coreográfico da CCMQ até Cia de Arte – com participação de grupos e cias convidados e participação especial da bateria da Escola de Samba Império da Zona Norte

19h30 – Mostra Coreográfica – Cia de Arte

21h – Festa Casa de Teatro

Realização: Centro de Dança SMC/ SATED RS/ CASA DE CULTURA MARIO QUINTANA/ IEACEN/ CIA DE ARTE

Apoio: Casa de Teatro/ UFRGS/ ULBRA/ UFPEL/ Coletivo da Sala 209

27 de abril de 2013

Mudança no direito autoral mobiliza nata da MPB

do Estadão:

Reunião na casa de Paula Lavigne, na terça, iniciou debate; Marta Suplicy peregrina com projeto entre grandes nomes da música



Jotabê Medeiros - O Estado de S.Paulo
A ministra Marta Suplicy iniciou uma ofensiva entre os medalhões da música popular brasileira para convencê-los da necessidade da fiscalização das atividades do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos (Ecad), além da mudança das regras que regem a instituição. Marta já procurou Caetano Veloso e a Gilberto Gil e deve prosseguir essa semana com as visitas.

Encontro na casa de Paula Lavigne - Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal
Encontro na casa de Paula Lavigne
O primeiro resultado dessas incursões foi visível no domingo e na terça, numa reunião no Rio de Janeiro da qual participaram Djavan, Racionais MC’s, Emicida, Gaby Amarantos, Frejat, Fernanda Abreu, Jota Quest, Otto, Leoni, Caetano Veloso, Tim Rescala, Ivan Lins e até emissários do cantor Roberto Carlos.
Em sua coluna semanal no jornal O Globo de domingo, Caetano Veloso externou uma opinião diferente da que tinha habitualmente sobre o tema dos direitos autorais. “Os manifestos dos defensores da manutenção do modus operandi atual do Ecad são pouco ou nada técnicos — e são alarmistas”, ponderou o cantor.
Seu artigo fazia menção direta aos argumentos de uma carta-manifesto endereçada no início de abril aos filhos da ministra Marta pelo poeta e compositor Abel Silva – e respaldada por inúmeros outros militantes pró-Ecad, como Fernando Brant e Ronaldo Bastos. Abel escreveu: “Forças poderosas e nada ocultas convergem como tsunamis com tal furor que a casa que o povo da música construiu ao longo de décadas pode ruir! E não exagero. Tudo o que conquistamos se ergue sobre dois pilares : o direito autoral e o Ecad. Mexeu nisso e desaba tudo, simples assim, e os nossos inimigos sabem disso”. Caetano rebatia precisamente isso em sua coluna: “Não é ‘se mexer, desaba’; é ‘se não pode mexer, não anda’”.
A ministra Marta parabenizou Caetano pela exposição de sua opinião e pela defesa da nova legislação. “O Ecad tem que existir para arrecadar e o PLS 129 levará à transparência”, disse a ministra ontem. O PLS 129 a que ela se refere é o Projeto de Lei 129, oriundo da CPI do Ecad, que muda a estrutura do escritório e cria mecanismos para fiscalizar a gestão coletiva do direito autoral. Em tramitação no Senado em regime de urgência, o projeto tornou o clima em atmosfera de embate renhido. Marta tomou a dianteira das ações após as blitze dos defensores do Ecad.
O resultado imediato das suas incursões pela MPB já aconteceu na casa da empresária Paula Lavigne, ex-mulher de Caetano. Ela convocou um encontro realizado na terça com a maioria dos grandes nomes da música brasileira – incluindo assessores do ‘Rei’ Roberto Carlos. O cantor capixaba esteve representado por seu empresário e por três assessores (entre eles Sandra Santana, que cuida da parte de direitos autorais). A reunião não teve participação do Ministério da Cultura, mas foi convidado o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que foi relator da CPI do Ecad.
“Paula me convidou para que eu explicasse o que identificamos na CPI do Ecad”, disse Randolfe, que defendeu: “O sistema atual é anacrônico e acaba favorecendo a corrupção, pois não existe fiscalização”. Segundo Randolfe, que ficou na reunião entre as 21h e a 1h da manhã, o encontro sinalizou um início de debate. “A decisão agora é dos artistas, inclusive para fazer o PL 129 andar. É um debate que a classe tem de travar. Os políticos devem ficar afastados agora”.
O Ecad vê intervencionismo estatal na proposta da CPI do Ecad. “Toda essa conversa se desenrola em torno da questão da transparência, e o Ecad nunca se posicionou contra a transparência”, rebateu a advogada Glória Braga, superintendente do Ecad. “Ocorre que o PL129 e os outros projetos de lei que vêm sendo discutidos vão muito além da questão da transparência. Criam um organismo estatal que vai interferir naquilo que os autores têm garantido constitucionalmente. É esse ente estatal que vai determinar quais são os valores e as regras da distribuição, o que é inaceitável”, afirmou Glória.
O senador Randolfe Rodrigues disse que o PL 129 “não significa definição de preços, nem interferência, mas acompanhamento”. E afirmou que esse acompanhamento tanto pode ser feito por uma instituição dentro do Estado brasileiro quanto por uma reedição do antigo Conselho Nacional de Direitos Autorais.
Marta Suplicy esteve com Caetano durante o show dele em São Paulo. Depois, enviou um de seus assessores ao Rio de Janeiro, para conversar com Caetano e Gil. Sabia da resistência do primeiro à mudança. Em 2011, Caetano tinha assinado um manifesto com posição completamente diferente da que tem agora. O texto que ele subscrevia, junto com dezenas de outros compositores, dizia: “Somos capazes de criar e administrar o que nos pertence. Para isso, não precisamos da mão do Estado. Há dois lados na questão: o criador que quer receber e empresas que não querem pagar.”
No domingo, em O Globo, Caetano já mostrou avaliação totalmente diferente (e conciliatória) sobre o imbróglio. “Não creio que Abel (Silva) ou Fernando (Brant) estejam protegendo vantagens indevidas; tampouco creio que Tim Rescala e Ivan Lins estejam lutando pelo poder das emissoras de TV. Suponho que seja hora de amadurecer a conversa”, escreveu.
Ivan Lins é um dos que tem se posicionado firmemente contra a atual forma de gestão do Ecad. “Os critérios de distribuição são injustos, preguiçosos, incompatíveis com a tecnologia que é usada no mundo todo. O Ecad canta de galo, dizendo que usa as técnicas mais avançadas, mas na verdade, é tudo praticamente igual ao que se fazia há 20”, escreveu Lins. “ O Ecad é importante e necessário. Mas a administração que está lá tem que mudar. Os critérios de distribuição também têm que mudar, se modernizar e se tornar transparentes. Quem fica defendendo o Ecad, como está hoje, ou não sabe nada de direito autoral ou é mal intencionado”.
O fato que precipitou toda a discussão em torno de um novo sistema de arrecadação de direitos autorais aconteceu em março, quando o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou o Ecad e as seis associações representativas de direitos autorais que o compõem por formação de cartel, ao fixar preços para atividades do mercado musical. Também condenou o Ecad por fechamento de mercado. O órgão antitruste ainda aplicou multa total de R$ 38,2 milhões ao Ecad. Glória Braga informou ontem que o Cade ainda não liberou o acórdão do julgamento, o que está impedindo o recurso do escritório.

Programação da Secretaria Municipal da Cultura - Abril/Maio


Até 17 de maio
Blueprint - Lívia Pascal

Imagens expandidas que buscam devolver à imagem fotográfica que o frame recortou e, nesse processo, seguem o rastro do que foi o movimento Moderno nos registros fotográficos de família.
Local: Paço dos Açorianos – Paço dos Açorianos
Entrada Gratuita


Até 5 de maio
Desenho: Pulsações Gráficas – Loni Rigotti
Desenhos como resultado do processo de busca e reflexo de inúmeras experiências que viveu pela pintura, escultura e colagem.
Local: Saguão do Centro Municipal de Cultura
Entrada Gratuita


MUSEU JOAQUIM FELIZARDO – NOVO HORÁRIO
Conheça a história de Porto Alegre através das exposições “Um Solar que virou Museu” e “Transformações Urbanas – Porto Alegre de Montaury a Loureiro” e exposições temporárias sobre temas variados.
Conheça também o acervo digital, os projetos culturais e educativos e os recantos nos jardins do Museu.

Visitação:
Segundas, das 12hàs 17h30min
Terças a sextas, das 9hàs 17h30min
Agendamento para grupos: educativomuseudeportoalegre@gmail.com
Entrada gratuita
12:13 26/04/2013, noreply@blogger.com (Programação e Eventos), Programação da Secretaria Municipal da Cultura

30 de abril à 5 de maio
Mostra de filmes sobre a resistência às ditaduras militares na América Latina – Movimento de Justiça e Direitos Humanos – Onde a Esperança se Refugiou




Em cartaz no andar térreo da Usina do Gasômetro desde o dia 25 de abril. A mostra será inaugurada às 19hdo dia 30 de abril.
Entrada gratuita.
Confira a programação e os horários das sessões.

Dossiê Jango, de Paulo Henrique Fontenelle (Brasil, 2012, 102 minutos)
O documentário alerta para a necessidade de investigação da morte do presidente e recupera os dias da deposição de João Goulart, seu exílio e morte.


Os Anos JK – Uma Trajetória Política, de Silvio Tendler (Brasil, 1980, 110 minutos)
Aborda a história do Brasil: a eleição do presidente Juscelino Kubitschek, o nascimento de Brasília, a renúncia do sucessor Jânio Quadros, a crise política, o golpe militar e a cassação dos direitos políticos de JK.

Marighella – Retrato Falado do Guerrilheiro, de Silvio Tendler (Brasil, 2001, 55 minutos)
Deputado constituinte de 1946 e um dos principais dirigentes do partido Comunista, cassado quando o partido foi posto na ilegalidade, Carlos Marighella foi um dos líderes da luta armada contra a ditadura militar no Brasil.


Utopia e Barbárie, de Silvio Tendler (Brasil, 2010, 120 minutos)
Retrata e interpreta o mundo Pós-Segunda Guerra Mundial e suas transformações.
Jango, de Sílvio Tendler (Brasil, 1984, 117 minutos)

O documentário captura a efervescência da política brasileira durante a década de 1960 sob o contexto histórico da Guerra Fria.

Atletas e Ditadura – A Geração Perdida, de Marco Antonio Villalobos, Marcelo Outeiral e Milton Cougo (Brasil, 2007, 32 minutos)
Documentário que revela a cruel relação entre o esporte e a ditadura militar na Argentina. Em apenas oito anos de regime (1976-1983), cerca de 30 mil pessoas morreram ou desapareceram. Entre elas, jovens atletas.

Cidadão Boilesen, de Chaim Litewski (Brasil, 2009, minutos, 93 minutos)
Foca vida de Henning Albert Boilesen, ex-presidente da Ultragaz, assassinado pela guerrilha em São Paulo. Boilesen, um dinamarquês naturalizado brasileiro, estava intimamente ligado à Operação Bandeirante (Oban), grupo paramilitar criado pelo II Exército para combater os guerrilheiros que lutavam contra a ditadura militar brasileira.


Mundial 78 – Verdad o Mentira, de Christian Remoli (Argentina, 2007, 95 minutos)
Um documentário revelador sobre a Copa do Mundo da Argentina de 78.




Programa Memória do Movimento Estudantil
Reúne os médias metragensOu Ficar a Pátria Livre ou Morrer Pelo Brasil e O Afeto que se Encerra em Nosso Peito Juvenil, que resgatam a memória do movimento estudantil.





Vale a Pena Sonhar, de Stela Grisotti e Rudi Böhm (Brasil, 2003, 75 minutos)
Republicanos na Guerra Civil Espanhola, na Resistência Francesa contra o nazismo e no combate à ditadura militar no Brasil nos anos 60.



História de uma Vida Hermana, de Marco Antonio Villalobos, Milton Cougo e Universindo Rodriguez Diaz (Brasil/Uruguai, 2012, 23 minutos)
Os crimes enfrentados quando o Condor dominava os céus do Cone Sul da América.
30 de abril (terça-feira)
19:00Dossiê Jango, de Paulo Henrique Fontenelle, seguida de debate com a participação de Christopher Goulart (neto do Jango) e Jair Krische.


1º de maio (quarta-feira)
15:00 – Cidadão Boilesen
17:00 – Os Anos JK – Uma Trajetória Política
19:00 – Os Anos JK – Uma Trajetória Política (exibição seguida de debate com os historiadores Francisco Cougo e Solon Viola)


2 de maio (quinta-feira)
17:00 – Marighella – Retrato Falado do Guerrilheiro
19:00 – Utopia e Barbárie (exibição seguida de debate com o diretor Sílvio Tendler e Jair Krische)


3 de maio (sexta-feira)
17:00 – Jango
19:00 – Jango (exibição seguida de debate com os jornalistas Juremir Machado da Silva e Carlos Alberto Kolecza)


4 de maio (sábado)
15:00 – Atletas e Ditadura – A Geração Perdida (exibição seguida de debate com o diretor Marco Antonio Villalobos e o historiador Ramiro José dos Reis)
17:00 – Cidadão Boilesen
19:00 – Mundial 78 – Verdad o Mentira (exibição seguida de debate com o advogado e jornalista Ibsen Pinheiro e o jornalista Cláudio Dienstmann) Exibição em espanhol sem legendas.

5 de maio (domingo)
15:00 – Programa Memória do Movimento Estudantil
17:00 – Vale a Pena Sonhar
19:00 – História de uma Vida Hermana (exibição seguida de debate com o diretor Marco Antonio Villalobos, o psiquiatra José Outeiral e o repórter cinematográfico Milton Cougo)

Local: Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro – 3º andar)

Entrada gratuita.



26, 27 e 28 de abril
ÚLTIMOS DIAS PARA CONFERIR O HUMOR DO GRUPO MONTY PYTHON NA SALA P. F. GASTAL
A resposta positiva de público e os inúmeros pedidos para a sua prorrogação garantiram mais uma semana à mostra dedicada ao grupo de humor inglês Monty Python. Exibições em DVD. Confira a programação e os horários das sessões.


Monty Python em Busca do Cálice Sagrado (Monty Python and the Holy Grail), de Terry Gilliam e Terry Jones (Inglaterra, 1975, 92 minutos)

A lenda dos Cavaleiros da Távola Redonda e sua jornada em busca do Santo Graal narrada com o humor devastador do grupo de comediantes em sua segunda incursão no cinema.

A Vida de Brian (Life of Brian), de Terry Jones (Inglaterra, 1979, 94 minutos)
Uma iconoclasta versão da vida de Cristo, a partir da história de Brian, que nasce no mesmo dia em que o Messias, e passa a vida inteira sendo confundido com ele.




O Sentido da Vida (The Meaning of Life), de Terry Jones e Terry Gilliam (Inglaterra, 1983, 107 minutos)



Uma hilariante coletânea de esquetes que procura encontrar o sentido da vida humana.





Um Peixe Chamado Wanda (A Fish Called Wanda), de Charles Crichton (Inglaterra, 1988, 108 minutos)

Em Londres, quatro pessoas sem nada em comum planejam cometer um grande golpe, mas situações inusitadas fazem com que o plano não ocorra conforme o previsto. Comédia de erros que marcou o reencontro de vários membros do grupo depois de vários anos após a sua separação.

26 de abril (sexta-feira)
17:00 – O Sentido da Vida
19:00 – Monty Python em Busca do Cálice Sagrado

27 de abril (sábado)
15:00 – Palestras do evento Movimento Hot Spot
17:00 – Monthy Python em Busca do Cálice Sagrado
19:00 – A Vida de Brian

28 de abril (domingo)
15:00 – Palestras do evento Movimento Hot Spot
17:00 – O Sentido da Vida
19:00 – Um Peixe Chamado Wanda

Local: Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro – 3º andar)