De acordo com a proposta inicial do governo do Estado, o centro de eventos teria uma área construída de 60 a 100 mil metros quadrados, entre auditórios, pavilhão de exposições, praça de alimentação, estacionamento e demais espaços, o que exigiria uma área de 6 a 10 hectares. Na avaliação de Abgail, as áreas indicadas pela prefeitura demonstram que Porto Alegre tem condições de receber o projeto de um equipamento de classe mundial que o Estado quer construir. “O Rio Grande do Sul tem condições de ser a capital de eventos do Mercosul e não há cidade que se contraponha a esse investimento. É importante saber que estamos trabalhando juntos, acelerando o processo”, afirmou a secretária, que nos próximos dias deverá visitar as duas áreas junto com representantes do escritório de Oscar Niemeyer, responsável pelo projeto arquitetônico do centro de eventos. “Definida a área, passaremos à contratação de um estudo de viabilidade econômica que irá definir a modelagem do negócio, bem como o tipo de gestão e estrutura organizacional que melhor se adapte a ele”, completou, destacando que a disponibilidade de área pública reduz o custo do investimento, estimado pela Setur em R$ 200 milhões.
Empenho - A pré-seleção das duas áreas pela prefeitura da Capital envolveu semanas de estudos reunindo, além da SMTUR, as secretarias municipais do Meio Ambiente (Smam), Obras e Viação (Smov), Urbanismo (SMURB) e Departamento Municipal de Habitação (Demhab). “A iniciativa é mais uma manifestação do interesse da cidade de que esse novo equipamento seja construído em Porto Alegre”, afirmou Moraes, adiantando que outras áreas ainda podem ser levantadas, inclusive privadas passíveis de desapropriação. De acordo com o secretário, a partir da análise do Estado e do Termo de Referência apontando necessidades construtivas do projeto, o estudo de cada área será detalhado.
A área de 27 hectares na Bento Gonçalves oferece boas condições de mobilidade, que serão ampliadas com a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit). Já o espaço contíguo à Fiergs, segundo Moraes, terá a vantagem do metrô. “Esta área propõe um modelo diferente, que pode integrar o novo equipamento à estrutura já existente da Fiergs, que está aberta à proposta”, antecipou Moraes. Para o secretário, Porto Alegre está entre as cidades do país que mais recebem eventos internacionais, possui o 3º aeroporto com maior fluxo internacional e já é um centro de distribuição de voos no Mercosul. “Mas estamos limitados a disputar feiras que caibam em 9 mil metros quadrados, que é o atual espaço da Fiergs. Um equipamento maior abre novos mercados para o Turismo de Eventos”, avaliou.
/turismo
Texto de: Eliana
Zarpelon
Edição de: Vanessa Oppelt Conte
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
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