Ministra diz que reavaliou posição após "movimentação cultural"
A ministra da Cultura Marta Suplicy veio a Porto Alegre recentemente, para anúncio do Vale-Cultura Foto: Andréa Graiz / Agencia RBS
Menos de um mês após anunciar que o Vale-Cultura poderia ser usado em "cinemas, teatros, casas de shows, museus, livrarias, para a compra de revistas e periódicos e para a assinatura de TV a cabo", a ministra da Cultura Marta Suplicy mudou de ideia.
No discurso de abertura do "The forum for global change", Marta disse que, após pesar prós e contras, decidiu por tirar a TV por assinatura da lista de benefícios:
Pensei em colocar as TVs por assinatura, mas abandonei a ideia por conta da movimentação cultural. Eu escuto, penso nos prós e contras, vou pesando.
A ministra também reafirmou sua posição sobre a utilização do Vale-Cultura para compra de jogos digitais:
Nem pensar.
Segundo o Ministério da Cultura, a estimativa é de que 17 milhões de trabalhadores recebam o Vale-Cultura. O benefício será concedido na forma de um cartão magnético, que poderá ser usado para comprar produtos e serviços culturais. Dos R$ 50 mensais, R$ 45 serão bancados pelo governo federal via renúncia fiscal aos empregadores (cerca de R$ 7 bilhões anuais), e o restante, pelos trabalhadores ou pelas empresas que quiserem custear. A adesão ao benefício não é obrigatória, mas, segundo Marta, vai existir "pressão" para que as empresas implantem o Vale-Cultura.
Na semana passada, Marta Suplicy veio a Porto Alegre anunciar o benefício e visitar as obras do Multipalco Theatro São Pedro. Na ocasião, disse que o Vale-Cultura injetará R$ 11,3 bilhões na cadeia produrtiva do setor.
No discurso de abertura do "The forum for global change", Marta disse que, após pesar prós e contras, decidiu por tirar a TV por assinatura da lista de benefícios:
Pensei em colocar as TVs por assinatura, mas abandonei a ideia por conta da movimentação cultural. Eu escuto, penso nos prós e contras, vou pesando.
A ministra também reafirmou sua posição sobre a utilização do Vale-Cultura para compra de jogos digitais:
Nem pensar.
Segundo o Ministério da Cultura, a estimativa é de que 17 milhões de trabalhadores recebam o Vale-Cultura. O benefício será concedido na forma de um cartão magnético, que poderá ser usado para comprar produtos e serviços culturais. Dos R$ 50 mensais, R$ 45 serão bancados pelo governo federal via renúncia fiscal aos empregadores (cerca de R$ 7 bilhões anuais), e o restante, pelos trabalhadores ou pelas empresas que quiserem custear. A adesão ao benefício não é obrigatória, mas, segundo Marta, vai existir "pressão" para que as empresas implantem o Vale-Cultura.
Na semana passada, Marta Suplicy veio a Porto Alegre anunciar o benefício e visitar as obras do Multipalco Theatro São Pedro. Na ocasião, disse que o Vale-Cultura injetará R$ 11,3 bilhões na cadeia produrtiva do setor.