Churrasco e chimarrão são costumes comuns a
gaúchos e argentinos, mas que se diferenciam em pequenos detalhes. A forma de
assar a carne, por exemplo, tem pequenas diferenças: para os “hermanos”, a
churrasqueira deve ser rasa. Para os gaúchos, o calor da brasa deve estar mais
afastado. “No assado argentino, a carne é colocada sobre uma grelha e o fogo é
aceso com lenha e não com carvão, como no Brasil”, lembra o assador Lucas
Manduca, presente no Acampamento Farroupilha.
O argentino Leonardo Faustini, que veio de Buenos Aires para acompanhar a sua seleção pela Copa do Mundo, provou o churrasco gaúcho e notou que os cortes das carnes argentinas são diferentes dos encontrados no Brasil. ‘‘Lá, a espessura da carne é diferenciada, mais generosa. Não pode faltar a ponta de agulha, a costela e o contra filé. Quase todas as partes do gado vão parar na grelha, servidos, geralmente, acompanhados de batatas fritas”, explica Faustini.
Chimarrão é coisa de gaúcho; para os argentinos é o mate. “No meu país, o mate é um hábito individualista, em que cada pessoa carrega sua pequena cuia e sua garrafa térmica. Tomamos gelado também. Alguns colocam açúcar ou até suco de laranja”, diz o argentino Martín de Domenica, que experimentou o chimarrão gaúcho.
A principal diferença, no entanto, está na erva. Os hermanos usam as mais amargas, mais grossas. Para eles, o bom mate deve ter o apojo, que é a espuma verde que se forma quando o mate é servido. Este apojo indica que há sabor dentro da cuia. Mate sem apojo já está lavado, e, portanto, sem gosto. ‘‘Do lado de cá, o chimarrão é mais social, servido em cuias maiores, em horas marcadas para acalmar e aproximar as pessoas. A clássica roda de chimarrão ao entardecer faz parte da paisagem gaúcha”, explica o integrante do Movimento Tradicionalista Gaúcho, Elomir Malta.
/copa_2014
O argentino Leonardo Faustini, que veio de Buenos Aires para acompanhar a sua seleção pela Copa do Mundo, provou o churrasco gaúcho e notou que os cortes das carnes argentinas são diferentes dos encontrados no Brasil. ‘‘Lá, a espessura da carne é diferenciada, mais generosa. Não pode faltar a ponta de agulha, a costela e o contra filé. Quase todas as partes do gado vão parar na grelha, servidos, geralmente, acompanhados de batatas fritas”, explica Faustini.
Chimarrão é coisa de gaúcho; para os argentinos é o mate. “No meu país, o mate é um hábito individualista, em que cada pessoa carrega sua pequena cuia e sua garrafa térmica. Tomamos gelado também. Alguns colocam açúcar ou até suco de laranja”, diz o argentino Martín de Domenica, que experimentou o chimarrão gaúcho.
A principal diferença, no entanto, está na erva. Os hermanos usam as mais amargas, mais grossas. Para eles, o bom mate deve ter o apojo, que é a espuma verde que se forma quando o mate é servido. Este apojo indica que há sabor dentro da cuia. Mate sem apojo já está lavado, e, portanto, sem gosto. ‘‘Do lado de cá, o chimarrão é mais social, servido em cuias maiores, em horas marcadas para acalmar e aproximar as pessoas. A clássica roda de chimarrão ao entardecer faz parte da paisagem gaúcha”, explica o integrante do Movimento Tradicionalista Gaúcho, Elomir Malta.
/copa_2014
Texto de: Luana
Carvalho (estagiária) com supervisão de Vitor Paz
Edição de: Fabiana Kloeckner
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
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