A rusticidade de um rancho de couro, similar aos
erguidos pelos índios charruas que viviam na Região do Pampa, no século
XVIII, antes mesmo da demarcação das fronteiras entre a região Sul do Brasil, a
Argentina e o Uruguai, está à disposição dos turistas para visitação no Espaço
Cultural Aporreados do 38 do Acampamento Farropilha Extraordinário da Copa do
Mundo 2014.
Responsável pela iniciativa, o produtor cultural Nito Almeida conta que o rancho é uma referência à época retratada no filme O Tempo e o Vento, em que os índios viviam como nômades e para se abrigar cobriam as cabanas erguida de pau-a-pique com o couro do gado selvagem, após a caça e o abate. O couro também era utilizado na confecção da maioria dos utensílios do homem rural.
Responsável pela iniciativa, o produtor cultural Nito Almeida conta que o rancho é uma referência à época retratada no filme O Tempo e o Vento, em que os índios viviam como nômades e para se abrigar cobriam as cabanas erguida de pau-a-pique com o couro do gado selvagem, após a caça e o abate. O couro também era utilizado na confecção da maioria dos utensílios do homem rural.
Em exposição permanente durante o Acampamento Farroupilha, somente no ano
passado o Piquete recebeu a visita de 60 mil pessoas.
Abraço ao Rio Grande
Outro projeto realizado pelo Piquete Aporreados do 38 foi o Abraço no Rio
Grande. A iniciativa começou em 2004 em Torres. Desde lá, um grupo de 15 pessoas
participou por oito anos de uma cavalgada que percorreu toda a linha de
fronteira do Estado. Durante dez dias do mês de janeiro nos anos seguintes, o
grupo cavalgou trechos de 400 quilômetros até completar toda a fronteira, sempre
retomando de onde parou no ano anterior. De Torres, o grupo seguiu para
Esmeralda, depois para Vicente Dutra, Garruchos, Ulha Negra, Cassino, Capão da
Canoa e retornou novamente à Torres.
"Foi um fato histórico e contemporâneo", afirmou Nito, acrescentando que
foi a primeira volta à cavalo da história do Estado, sempre por municípios
limítrofes, desenhando de forma simbólica um grande abraço no Rio Grande. O
grupo cruzou os quatro quadrantes, passando pela serra, planalto, fronteira e
litoral, percorrendo mais de 2.880 quilômetros à cavalo.
O projeto foi desenvolvido para colher informações das tradições e folclores, das etnias, vocabulários, indumentárias, lendas e crenças de cada região do Rio Grande do Sul. Agora, a meta é reunir todas as informações em um publicação.
O projeto foi desenvolvido para colher informações das tradições e folclores, das etnias, vocabulários, indumentárias, lendas e crenças de cada região do Rio Grande do Sul. Agora, a meta é reunir todas as informações em um publicação.
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Texto de: Catarina
Gomes
Edição de: Elio Angelino Bandeira Filho
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
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