Lendas e mitos serão retratados na apresentação de 20 de Setembro, na Capital
Dom Pedro II está no último carro que desfilará pela avenida
Foto:
reprodução / Reprodução
Bruna Scirea
Para que personagens de lendas e mitos gaúchos façam da noite do próximo 20 de setembro um espetáculo a céu aberto na Avenida Beira-Rio, os trabalhos não param do outro lado de Porto Alegre.
A um mês do Desfile Temático dos Festejos Farroupilhas de 2013, o Complexo do Porto Seco, na Capital, virou cenário de obras: cerca de 15 artesãos trabalham diariamente para dar cor e forma aos nove carros temáticos. O tema deste ano é "O Rio Grande do Sul no imaginário social".
— A ideia é proporcionar um momento de reflexão para o quão importante foi a tradição oral no Estado. Por meio das rodas de chimarrão e do fogo de chão, as histórias da mitologia regional foram contadas até que chegaram a João Simões Lopes Neto, que as reescreveu para a eternidade — explica Rogério Bastos, professor de história e idealizador do tema.
Confira os projetos dos carros temáticos:
Para dar vida as páginas escritas por Lopes Neto, o carnavalesco e artista plástico Sílvio de Oliveira foi convocado.
— O artista sempre está disposto a novos desafios. Já teve gente que reclamou de o criador ser um carnavalesco. Só que eles esquecem que, carnavalesco ou não, também somos gaúchos — argumenta Oliveira.
Após muito ler sobre as lendas do Estado, o artista teve a concepção dos nove carros em uma única tarde. O curto tempo necessário tem motivo. Oliveira trabalha há quase uma década como confeccionador de carros dos desfiles de festejos farroupilhas.Neste, passou de pintor para criador. Mas garante: não deixa de por a mão na massa.
— A diferença em relação ao Carnaval é que o material é mais rústico e a coloração não pode ser tão luminosa. Mas o trabalho é o mesmo — afirma o criador.
A montagem se iniciou em 1º de julho e deve se estender até 10 de setembro. Após isso, cerca de 900 dançarinos, de 20 Centros de Tradições Gaúchas (CTGs), terão tempo para ensaiar sobre as estruturas. O toque final fica por conta dos efeitos especiais que poderão ser visualizados durante o desfile. Cortinas de fumaça, fogo e água deixarão o cenário ainda mais mágico.
— Todo final de ano a gente diz: vai ser difícil fazer melhor, mas sempre vem uma nova ideia. O 20 de setembro vai ser um espetáculo teatral — resume Josemar Basso, coordenador geral do desfile.
A um mês do Desfile Temático dos Festejos Farroupilhas de 2013, o Complexo do Porto Seco, na Capital, virou cenário de obras: cerca de 15 artesãos trabalham diariamente para dar cor e forma aos nove carros temáticos. O tema deste ano é "O Rio Grande do Sul no imaginário social".
— A ideia é proporcionar um momento de reflexão para o quão importante foi a tradição oral no Estado. Por meio das rodas de chimarrão e do fogo de chão, as histórias da mitologia regional foram contadas até que chegaram a João Simões Lopes Neto, que as reescreveu para a eternidade — explica Rogério Bastos, professor de história e idealizador do tema.
Confira os projetos dos carros temáticos:
Para dar vida as páginas escritas por Lopes Neto, o carnavalesco e artista plástico Sílvio de Oliveira foi convocado.
— O artista sempre está disposto a novos desafios. Já teve gente que reclamou de o criador ser um carnavalesco. Só que eles esquecem que, carnavalesco ou não, também somos gaúchos — argumenta Oliveira.
Após muito ler sobre as lendas do Estado, o artista teve a concepção dos nove carros em uma única tarde. O curto tempo necessário tem motivo. Oliveira trabalha há quase uma década como confeccionador de carros dos desfiles de festejos farroupilhas.Neste, passou de pintor para criador. Mas garante: não deixa de por a mão na massa.
— A diferença em relação ao Carnaval é que o material é mais rústico e a coloração não pode ser tão luminosa. Mas o trabalho é o mesmo — afirma o criador.
A montagem se iniciou em 1º de julho e deve se estender até 10 de setembro. Após isso, cerca de 900 dançarinos, de 20 Centros de Tradições Gaúchas (CTGs), terão tempo para ensaiar sobre as estruturas. O toque final fica por conta dos efeitos especiais que poderão ser visualizados durante o desfile. Cortinas de fumaça, fogo e água deixarão o cenário ainda mais mágico.
— Todo final de ano a gente diz: vai ser difícil fazer melhor, mas sempre vem uma nova ideia. O 20 de setembro vai ser um espetáculo teatral — resume Josemar Basso, coordenador geral do desfile.
ZERO HORA