Em solenidade realizada na tarde dessa
quinta-feira (13), a Secretaria de Estado da Cultura assinou com a empresa Cisal
Construções Ltda. O contrato para a execução da terceira etapa das obras da Sala
Sinfônica da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa).
A Cisal foi a vencedora da licitação com uma
proposta orçamentária de R$ 22.336 milhões. Este custo tem o financiamento de
verba provinda de convênio entre o Ministério da Cultura e o Governo do
Estado.
“Este é um dos momentos fundamentais da gestão
pública na área da cultura do governo Tarso Genro. Este processo teve origem em
articulação do próprio governador logo após sua eleição junto à bancada Federal
Gaúcha”, disse o secretário da Cultura, Assis Brasil. Ele agradeceu as
secretarias de estado e entidades envolvidas no projeto “mas, meu mais forte e
efusivo agradecimento vai para os músicos da orquestra pela paciência e
compreensão deste projeto, uma aspiração de 60 anos da comunidade cultural
gaúcha”, concluiu Assis Brasil.
O presidente da Fundação Orquestra Sinfônica de
Porto Alegre ( Fospa), Dr, Ivo Nesralla, lembrou que desde 1983 aguardava o
andamento da construção da Sala Sinfônica. “ As duas últimas etapas serão ainda
um trabalho muito difícil mas estamos preparados para todas as eventualidades
que surgirem”, afirmou.
O representante da Cisal Construções Ltda,
engenheiro Cláudio Cardoso da Silva citou o orgulho da empresa em deixar para o
estado “este filho cultural que será o novo prédio”.
No final da cerimônia o secretário de Estado da
Cultura, Assis Brasil, propôs o nome de Sala Rio Grande do Sul para a
casa própria da Ospa.
Também participaram do evento a coordenadora
regional do Ministério da Cultura, Margarete Moraes, o secretário de estado do
Planejamento, João Mota, o secretário Adjunto de Obras, João Carlos Almeida dos
Santos, o deputado federal Henrique Fontana, o presidente da Fundação Pablo
Komlós, Luiz Osvaldo Leite, representantes das entidades estaduais participantes
do processo, músicos e funcionários da Ospa.
A previsão de conclusão da terceira fase da
construção é de dezoito meses. Nove meses após o início desta etapa, será
possível começar a quarta fase das obras, que consiste nos acabamentos do
prédio. A inauguração da Sala Sinfônica da Ospa deve ser realizada até março de
2016.
Sala Sinfônica da Ospa
Desde sua fundação, em 1950, a Orquestra
Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) não tem uma sede própria. A necessidade de
possuir ambientes compatíveis com os projetos que desenvolve levou a Fundação
Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Fospa) a buscar, ao lado da Associação de
seus funcionários (Affospa), a edificação de uma Sala Sinfônica, com áreas
complementares para abrigar os arquivos musicais e demais atividades de apoio
aos seus projetos socioculturais. Para tanto, em 2004, foi criada a Fundação
Cultural Pablo Komlós.
O projeto da Sala Sinfônica da Ospa inclui uma
sala de concertos, um museu da música, salas de ensaio, escola de música e sede
administrativa.
Em 2008, a prefeitura de Porto Alegre cedeu o
terreno para a construção, na Avenida Loureiro da Silva, nº 165, no Parque
Maurício Sirotsky Sobrinho.
As obras começaram em 2012. As fundações do
prédio, que consistiram nas duas primeiras etapas da construção (estaqueamento e
construção de blocos de concreto para apoio dos pilares), foram financiadas por
meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio de Banrisul, Souza
Cruz, Vonpar, Lojas Renner, SulGás, Randon, Celulose Irani e Habitasul, e apoio
de STIHL, BarraShopping, Marcopolo, Pactum e CIEE, através da Fundação Cultural
Pablo Komlós.
Em julho de 2012, foi dado um passo importante
para a viabilização deste projeto. Em decorrência de uma proposta de emenda ao
orçamento da União feita pela bancada federal gaúcha, o Ministério da Cultura e
o Governo do Estado firmaram convênio que definiu a liberação de cerca de R$ 19
milhões pelo ministério e a contrapartida do estado no valor aproximado de R$ 5
milhões. Este convênio custeará a execução da supraestrutura do prédio.