A Academia de Samba Puro voltou a desfilar no Grupo Especial do
Carnaval de Porto Alegre na primeira noite dos desfiles. Segunda escola a
atravessar a pista do Porto Seco, a escola do Morro Maria da Conceição
homenageou as mulheres, apresentando em seu desfile Marias de todos os tempos e
tipos, como a rainha da França Maria Antonieta, a cantora Maria Bethânia e Maria
da Penha, que inspirou a lei de mesmo nome.
Uma das homenageadas no enredo, a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, também desfilou pela escola, que levou a inclusão para a avenida. A ala Justiça para Todos foi formada por deficientes visuais e acompanhantes e o quarto e último carro, chamado Bonde das Diversidades, trouxe a comunidade GLBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) com a bandeira do arco-íris. A rainha Deficiente Visual do Carnaval do ano passado, Josiane França, desfilou na ala, acompanhada da prima Ana Claúdia, e ao lado da filha Gieniffer, 14 anos, que acompanhava a fisioterapeuta Bianka Raubert. "A nossa ala de deficientes visuais quer mostrar para a sociedade que nós também gostamos de carnaval, que somos felizes. A gente não precisa ver para sentir essa energia", explicaram Josiane e Bianka.
Cesar Augusto Rosa de Souza, o Mestre Mé, diretor de bateria destacou a evolução da escola, que quis voltar para o Grupo Especial mostrando que tem todas as condições para continuar entre as melhores. "Nós descemos do morro e mostramos o que a nossa comunidade tem de bom, que é a nossa cadência, a nossa garra e união", afirmou. Em 2013, a Samba Puro foi classificada no Grupo de Acesso e passou a integrar o Grupo Especial. Neste ano, desfilou com quatro carros alegóricos, 23 alas e cerca de 1,8 mil componentes, com o enredo “Sou Maria e trago outras Marias para o meu Carnaval”, desenvolvido pelo carnavalesco Guaracy Feijó.
A Escola – Fundada em 30 de abril de 1984 por um grupo de moradores do Morro da Maria da Conceição, entre eles alguns ex-componentes da Academia de Samba Praiana. As cores escolhidas para a escola foram o azul, amarelo e branco. O símbolo é um pandeiro sobre uma mão, escolhido para ser a representação do verdadeiro samba de raiz, já que a entidade surgiu com esse propósito. O atual presidente é Mário Jefferson.
Samba-enredo – “Sou Maria e trago outras Marias para o meu Carnaval”
Compositor – Edson Vieira
Intérprete – Kauby Tavares
São tantas Marias pra nos encantar
São as fantasias pro morro sonhar
É força divina, é luz que fascina
A nossa alegria se espalha no ar
Bendita sois vós
Entre as mulheres vencedoras
Sonhadoras, guerreiras com força e raça
Cheias de graça
Rainha da corte inglesa, da corte francesa
Mas de Portugal veio a fama de onde surgiu
Uma dama louca no Brasil
Marcha Quitéria, dança bonita...
Que a nossa vem a mil
A Maria "qué dançá", a Maria "qué girá"...
Pra confirmar a saudação
É tamboreiro, reza, oração...
Bota fé na conceição
Ecoa um coro erudito
O solo mais bonito, de Callas, pelo ar
Betânia, baianinha, voz potente
Axé! Mãe menininha vem com a gente
Pra nos abençoar
Brilham estrelas gaúchas
No cenário tem Xuxa, Maria do Rosário...
Juntas na missão humanitária
Firmes na postura solidária
Outras são lembradas nas canções,
Nos corações
Uma das homenageadas no enredo, a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, também desfilou pela escola, que levou a inclusão para a avenida. A ala Justiça para Todos foi formada por deficientes visuais e acompanhantes e o quarto e último carro, chamado Bonde das Diversidades, trouxe a comunidade GLBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) com a bandeira do arco-íris. A rainha Deficiente Visual do Carnaval do ano passado, Josiane França, desfilou na ala, acompanhada da prima Ana Claúdia, e ao lado da filha Gieniffer, 14 anos, que acompanhava a fisioterapeuta Bianka Raubert. "A nossa ala de deficientes visuais quer mostrar para a sociedade que nós também gostamos de carnaval, que somos felizes. A gente não precisa ver para sentir essa energia", explicaram Josiane e Bianka.
Cesar Augusto Rosa de Souza, o Mestre Mé, diretor de bateria destacou a evolução da escola, que quis voltar para o Grupo Especial mostrando que tem todas as condições para continuar entre as melhores. "Nós descemos do morro e mostramos o que a nossa comunidade tem de bom, que é a nossa cadência, a nossa garra e união", afirmou. Em 2013, a Samba Puro foi classificada no Grupo de Acesso e passou a integrar o Grupo Especial. Neste ano, desfilou com quatro carros alegóricos, 23 alas e cerca de 1,8 mil componentes, com o enredo “Sou Maria e trago outras Marias para o meu Carnaval”, desenvolvido pelo carnavalesco Guaracy Feijó.
A Escola – Fundada em 30 de abril de 1984 por um grupo de moradores do Morro da Maria da Conceição, entre eles alguns ex-componentes da Academia de Samba Praiana. As cores escolhidas para a escola foram o azul, amarelo e branco. O símbolo é um pandeiro sobre uma mão, escolhido para ser a representação do verdadeiro samba de raiz, já que a entidade surgiu com esse propósito. O atual presidente é Mário Jefferson.
Samba-enredo – “Sou Maria e trago outras Marias para o meu Carnaval”
Compositor – Edson Vieira
Intérprete – Kauby Tavares
São tantas Marias pra nos encantar
São as fantasias pro morro sonhar
É força divina, é luz que fascina
A nossa alegria se espalha no ar
Bendita sois vós
Entre as mulheres vencedoras
Sonhadoras, guerreiras com força e raça
Cheias de graça
Rainha da corte inglesa, da corte francesa
Mas de Portugal veio a fama de onde surgiu
Uma dama louca no Brasil
Marcha Quitéria, dança bonita...
Que a nossa vem a mil
A Maria "qué dançá", a Maria "qué girá"...
Pra confirmar a saudação
É tamboreiro, reza, oração...
Bota fé na conceição
Ecoa um coro erudito
O solo mais bonito, de Callas, pelo ar
Betânia, baianinha, voz potente
Axé! Mãe menininha vem com a gente
Pra nos abençoar
Brilham estrelas gaúchas
No cenário tem Xuxa, Maria do Rosário...
Juntas na missão humanitária
Firmes na postura solidária
Outras são lembradas nas canções,
Nos corações
Texto de: Roberta
Obelheiro
Edição de: Vitor Hugo Rodrigues Paz
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
Edição de: Vitor Hugo Rodrigues Paz
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.