VIA BATICUMBUM
Jéssica e Maicon Rafael - Foto: Rosâgela Santos |
* Por Gisele Mendonça e
Rosângela Santos
Escola que abriu a disputa do Grupo Intermediário A por uma vaga no Grupo Especial, a Império do Sol fez um grande desfile e saiu da avenida satisfeita.
Escola que abriu a disputa do Grupo Intermediário A por uma vaga no Grupo Especial, a Império do Sol fez um grande desfile e saiu da avenida satisfeita.
– Correu tudo como o previsto! – declarou a primeira-dama
da escola, Tânia.
Fotos: Evandro Oliveira, PMPA |
Organizada e com alas harmônicas e uniformes, a escola
estava muito bem vestida. Durante o
percurso do seu desfile, não apresentou problemas de evolução e manteve o
andamento firme.
– O trabalho da coordenação nos deu condições e respeitou o
tempo que precisávamos para apresentar nossa coreografia para os jurados –
avaliou o mestre-sala Maicon Rafael, que estreia no primeiro posto ao lado de
Jéssica.
Jéssica, aliás, é filha do presidente Miro e conduz o pavilhão da escola há mais de duas décadas. O que não ameniza sua ansiedade antes de pisar na avenida:
Jéssica, aliás, é filha do presidente Miro e conduz o pavilhão da escola há mais de duas décadas. O que não ameniza sua ansiedade antes de pisar na avenida:
– No momento em que eu deixar de sentir a emoção da
primeira vez, eu paro de desfilar – brincou.
À frente do primeiro casal, uma comissão de frente muito bem ensaiada antecipava que o enredo da Majestosa do Vale sobre a cidade de Gramado seria bem contado. O grupo trazia como elemento cenográfico os Kikitos do Festival de Cinema de Gramado complementando sua coreografia.
Além de três carros, a escola apresentou também alguns
tripés. A coroa, símbolo da escola, estava em um deles, trazido antes do
abre-alas.
Destaque para a bateria muito bem conduzida pelo mestre
Tiago Paim, casadinha com a harmonia de Joel Alves:
– Desfilo há 18 anos na escola. Fiquei feliz de ver que o
trabalho de harmonia e bateria deu certo! – comemorou o intérprete.
Foto: Ivo Gonçalves, PMPA |
* Por Gisele Mendonça e Rosângela Santos
O marcante vermelho das cores da Unidos do Capão deu lugar ao azul para a escola cantar seu enredo em homenagem ao dirigente gremista Fabio Koff.
Da longe se enxergava que a escola de Sapucaia entraria na avenida para marcar gol. E marcou. Fantasias muito bem acabadas, alas parelhas e uniformes, carros bem construídos, com alguns setores dignos de cruzaram o Porto Seco pelo Grupo Especial.
Foto: Evandro Oliveira, PMPA |
Apesar de todos os acertos, dois sustos envolveram a bateria. Ao soar o apito para o início do desfile, o grupo ainda não estava colocado e a harmonia de Zinho Melodia sacudiu a escola sozinha por alguns minutos, até que os ritmistas chegassem. A razão seria o atraso na chegada das fantasias.
O segundo foi durante o percurso, quando um ritmista desmaiou e foi retirado da pista. Mas, falando em bateria, que espetáculo do Mestre Sandro Gravador.
Foto: Joel Vargas, PMPA |
E que espetáculo também do casal de mestre-sala e porta-bandeira Tyka e Fernanda Costa, que estreiam na escola depois de enfileirarem notas 10 em Imperadores do Samba e Unidos de Vila Isabel.
– Não poderia ter sido um desfile melhor, graças à coordenação! – declarou Fernanda.
Na dispersão, o clima era de comemoração pela apresentação do Carnaval que Unidos do Capão fez. Que o diga Rozane, baiana do Tigre há cinco anos:
– Unidos do Capão vai para o Grupo Especial! Mesmo com essa roupa pesada, valeu cada segundo!
Fábio Koff, homenageado, era pura emoção no fim do desfile:
– Valeu a pena ter vivido para chegar até aqui! Foi muito emocionante. Tenho uma vida cheia de grandes emoções. E essa foi uma noite emocionante para mim e tocante por todo o carinho da Unidos do Capão!
Foto: Joel Vargas, PMPA |
Foto: Joel Vargas, PMPA |
Foto: Evandro Oliveira, PMPA |
Foto: Evandro Oliveira, PMPA |
Fotos: Anselmo Cunha, PMPA |
Voou alto o gavião da Unidos do Guajuviras no seu desfile em homenagem aos 75 anos de Canoas. Apesar de um atraso na concentração de suas alegorias, a agremiação arrancou organizada e fez espetáculo técnico na avenida.
Com três alegorias, dois tripés, alas bem vestidas e fantasias bem acabadas, teve um sua harmonia um dos pontos altos. Do início ao fim, os componentes não deixaram o samba calar, brindando o trabalho realizado pelo intérprete Césinha:
– Nos quesitos harmonia e bateria, deu tudo certo! O carro de som estava muito bem regulado. O sentimento, agora, é de felicidade por poder desfilar em uma escola de comunidade como a Guajuviras – declarou já na dispersão.
Falando em bateria, Mestre Nado levou com excelência seus ritmistas. Brincando, mas com seriedade, o grupo demonstrou sua segurança para honrar um dos quesitos de julgamento.
Igual responsabilidade tem o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Chuca e Daiana, lindamente trajados. A dupla ficou satisfeita com o desfile e comemorou por sua parte ter sido cumprida como planejado.
Mérito, também, para a coordenação e para a comissão que levaram a escola na avenida, com nomes como Mauricio Nunes, André Nunes, Cléber Soares, Andy Lee e Negreiros.
Aliviado por ter driblado os obstáculos financeiros que atrapalharam o desenvolvimento do Carnaval da Unidos do Guajuviras, o vice-presidente, Márcio Rogério Rodrigues, declarou que a escola honrou seu compromisso.
– O maior desafio era colocar o Projeto Guajuviras na avenida. E esse objetivo só foi atingido graças às parcerias e à comunidade, que nunca abandona a escola e nos impulsiona a não perder a energia para trabalhar.
Fotos: Anselmo Cunha e Ivo Gonçalves, PMPA |
* Por Gisele Mendonça e Rosângela Santos
Brilhou! Foi brilhante! A Academia de Samba Praiana entrou grandiosa na avenida para buscar seu retorno ao Grupo Especial.
Numerosa, com carros iluminados e fantasias qualificadas, a verde e rosa surgiu imponente na avenida, fazendo um belo uso de suas cores e contando com criatividade e clareza seu enredo sobre o Pequeno Príncipe da Praiana.
Embalados pela bateria do Mestre Estevão e pela harmonia de Robinho Sorriso, a escola cantou do início ao fim e levou o público junto.
Destaque para o espetáculo de graça, beleza e precisão do casal de mestre-sala e porta-bandeira João Carlos e Laís, contratados da X-9 paulistana.
Fotos: Evandro Oliveira, PMPA |
* Por Gisele Mendonça e Rosângela Santos
Campeã do Grupo de Acesso no Carnaval passado, a Copacabana era uma das escolas que gerava maior expectativa em função do grandioso desfile que lhe rendeu a ascensão ao Grupo A.
Não apresentou o mesmo visual, mas fez um belo desfile, com toda a escola muito empolgada e cantando muito o samba, acompanhada pelo público. Falando em samba, aliás, uma ausência em relação ao que vinha sendo anunciado: o carioca Bruno Ribas não veio. Coube ao intérprete Maurício, ex-Samba Puro, assumir com competência o microfone número 1.
– Fiquei muito feliz com a evolução de harmonia e bateria. Fluiu bem – comentou Sandro Ferraz, diretor de harmonia geral do Copa.
Mas, apesar des acertos, houve deficiências. Com alas pequenas, a escola apresentou alguns componentes sem cabeças e outros sem sapatos. O problema já era uma preocupação do carnavalesco carioca Reynaldo Oliver:
– Meu trabalho focou nas alegorias e nas fantasias de destaques – declarou.
O final do desfile acelerou um pouco o andamento para que a escola encerrasse dentro do tempo permitido:
– Acho que a coordenação conduziu muito bem o desfile e a finalização – avaliou o coordenador Valter Santos.
Fotos: Joel Vargas, PMPA |
* Por Rosângela Santos e Gisele Mendonça
Penúltima escola a desfilar nessa noite, a Protegidos da Princesa Isabel entrou na avenida com consciência de que faria um Carnaval para tentar se manter no Grupo A. Os problemas enfrentados no pré-Carnaval, como a perda de patrocínio, ficou visível.
Pequena, com poucas alas e carros sem muito acabamento, a escola de Novo Hamburgo fez um desfile correto, mas as deficiências devem pesar.
– A escola não deve ser tão penalizada pela falta de duas alas. No mais, a escola passou muito bem – declarou Luis Fernando Lima, diretor de Carnaval.
Também não faltaram qualidades no desfile. Do carro de som, a voz que sagra-se como uma das mais competentes do Porto Seco, de Anderson Luiz. Com a primeira bandeira, a estreia de Cristiane Pereira, que trocou sua carreira no estandarte para encarar o desafio de dançar com um mestre-sala. Lindamente vestidos, ela e Cristiano saíram da avenida satisfeitos com o resultado:
– O desfile foi tranquilo, mesmo sendo uma estreia! A amizade de 10 anos com o Cristiano fez com que nossa passagem fosse como planejada.
E o amanhã, o que será?!
Fotos: Anselmo Cunha, PMPA |
Já passava das 7h quando a Acadêmicos de Niteroi, abaixo de sol, encerrou a noite de desfiles do Grupo Intermediário A, depois de atrasar alguns minutos em sua arrancada.
Agremiação que perdeu sua quadra no decorrer do pré-Carnaval, a escola foi uma das que apresentou maiores dificuldades, com algumas alas usando fantasias iguais, diferenciadas apenas por cores e chapéus diferenciados. Muito pano dava o acabamento alegorias.
Em outros quesitos, no entanto, a escola de Canoas contou com a competência de profissionais competentes, como a harmonia de Leanndrinho LV, o casal de mestre-sala e porta-bandeira Tadeu Pé de Vento e Cíntia, e a bateria do Mestre Deivis, devidamente auxiliado por Joubert e Boneco na evolução.
- Decidi fazer uma levada mais cadenciada e, graças a Deus, deu certo! - comemorou Deivis.
Quanto ao percurso do desfile, a escola também saiu satisfeita:
- A escola passou tranquilamente, dentro do esperado - declarou Diego Lopes, diretor de Carnaval.