O enredo da União da Vila do IAPI, a quarta escola a desfilar na
primeira noite do Grupo Especial, no Complexo Cultural do Porto Seco, homenageou
o município de Canela, um dos mais procurados pontos de turismo no Rio Grande do
Sul. Para apresentar a "Suíça brasileira", a escola trouxe o clima do Natal para
a avenida, já que a data é uma das importantes para a cidade, com papais e
mamães noéis caindo no samba. Para mexer ainda mais com os sentidos dos foliões,
a escola perfumou a avenida com cheiro de canela, mesmo sabor das balas que os
integrantes atiraravam para as arquibancadas.
Tanta inovação trouxe confiança ao presidente da escola, Jorge Luiz Sodré dos Santos, que torce para que a escola conquiste sua primeira vitória no Porto Seco. "Estamos muito felizes, com o sentimento de missão cumprida. Trouxemos uma bela história, uma homenagem que Canela merece. E para nos tirar esse título, vão ter que passar muito forte", afirmou, ao final do desfile.
Quem também comemorava era o prefeito de Canela, Cléo Port, que desfilou no último carro, que representava a Catedral de Pedra. Com a primeira-dama Cristina Moura, a filha Gabriela e a vice-prefeita Carmem Seidt, o prefeito elogiou o estudo que foi feito da história da cidade. "Foi nossa primeira vez desfilando e estamos muito emocionados. Ver as arquibancadas cantando a nossa cidade foi muito especial", comentou.
Com o enredo “Nos Trilhos da História! Canela, a Suíça Brasileira!”, os carnavalescos Sérgio Guerra e Renan Delavega descreveram na avenida as belezas e o charme da cidade serrana que está completando 70 anos. Para contar a história, desde a fundação de Canela e a colonização dos tropeiros, até os dias atuais, os 1,8 mil componentes da escola se apresentaram em 22 alas, cinco carros alegóricos e dois tripés.
A União da Vila do IAPI foi fundada em 21 de março de 1980 na Vila do IAPI e suas cores são o azul, o vermelho e o branco. O símbolo da escola é uma locomotiva de um trem. Inicialmente, era um pequeno bloco que desfilava nas ruas do bairro IAPI composto pelos seus fundadores e pela comunidade. O bloco era chamado de Bloco do Bolinha. Atualmente, é presidida por Jorge Sodré e sua sede fica no bairro Sarandi. A escola jamais venceu o Grupo Especial e suas melhores colocações foram alcançadas com os vice-campeonatos em 1991 e 2004.
Samba-enredo – “Nos Trilhos da História! Canela, a Suíça Brasileira!”
Compositores – Rafael Tubino, Gustavinho Oliveira, Thiago Meiners, Victor Alves, Léo do Paysa e PC da Cesta
Intérpretes – Aryzinho, Borracha e Vilsinho Astral
Na Zona Norte eu vou embarcar
O trem da Vila vai me levar
Amor de verdade à minha bandeira
Canela, a Suíça brasileira!
Viajo pelos trilhos do passado
O brado do índio conduz o sonhar
Me leva ao pedaço do céu
Onde a fauna o fez seu altar
Lá se erguem gigantes
No horizonte, a esperança da imigração
Um relicário de guerreiros
Morada da inspiração
De ti herdei a semente do amanhã
Miscigenando um eldorado de valor
Nos braços do trabalhador!
Sou azul, vermelho e branco
A natureza emoldurando a fina flor
A moda a despontar, o aroma no ar
Um doce sabor pro paladar
Na fé tu és roteiro para a emoção
A fonte pura da religião
Berço da arte colonial, paixão natural!
Recanto pra alma a cultura inspira
No cair das águas, nascente da vida
É rara beleza a desaguar
Eu vi... O artesanato brilhar
Eu vi... O romantismo no ar
Turismo fascinante na catedral a devoção
Um sonho de natal nos versos meus,
É a Vila que pedi a Deus!
Tanta inovação trouxe confiança ao presidente da escola, Jorge Luiz Sodré dos Santos, que torce para que a escola conquiste sua primeira vitória no Porto Seco. "Estamos muito felizes, com o sentimento de missão cumprida. Trouxemos uma bela história, uma homenagem que Canela merece. E para nos tirar esse título, vão ter que passar muito forte", afirmou, ao final do desfile.
Quem também comemorava era o prefeito de Canela, Cléo Port, que desfilou no último carro, que representava a Catedral de Pedra. Com a primeira-dama Cristina Moura, a filha Gabriela e a vice-prefeita Carmem Seidt, o prefeito elogiou o estudo que foi feito da história da cidade. "Foi nossa primeira vez desfilando e estamos muito emocionados. Ver as arquibancadas cantando a nossa cidade foi muito especial", comentou.
Com o enredo “Nos Trilhos da História! Canela, a Suíça Brasileira!”, os carnavalescos Sérgio Guerra e Renan Delavega descreveram na avenida as belezas e o charme da cidade serrana que está completando 70 anos. Para contar a história, desde a fundação de Canela e a colonização dos tropeiros, até os dias atuais, os 1,8 mil componentes da escola se apresentaram em 22 alas, cinco carros alegóricos e dois tripés.
A União da Vila do IAPI foi fundada em 21 de março de 1980 na Vila do IAPI e suas cores são o azul, o vermelho e o branco. O símbolo da escola é uma locomotiva de um trem. Inicialmente, era um pequeno bloco que desfilava nas ruas do bairro IAPI composto pelos seus fundadores e pela comunidade. O bloco era chamado de Bloco do Bolinha. Atualmente, é presidida por Jorge Sodré e sua sede fica no bairro Sarandi. A escola jamais venceu o Grupo Especial e suas melhores colocações foram alcançadas com os vice-campeonatos em 1991 e 2004.
Samba-enredo – “Nos Trilhos da História! Canela, a Suíça Brasileira!”
Compositores – Rafael Tubino, Gustavinho Oliveira, Thiago Meiners, Victor Alves, Léo do Paysa e PC da Cesta
Intérpretes – Aryzinho, Borracha e Vilsinho Astral
Na Zona Norte eu vou embarcar
O trem da Vila vai me levar
Amor de verdade à minha bandeira
Canela, a Suíça brasileira!
Viajo pelos trilhos do passado
O brado do índio conduz o sonhar
Me leva ao pedaço do céu
Onde a fauna o fez seu altar
Lá se erguem gigantes
No horizonte, a esperança da imigração
Um relicário de guerreiros
Morada da inspiração
De ti herdei a semente do amanhã
Miscigenando um eldorado de valor
Nos braços do trabalhador!
Sou azul, vermelho e branco
A natureza emoldurando a fina flor
A moda a despontar, o aroma no ar
Um doce sabor pro paladar
Na fé tu és roteiro para a emoção
A fonte pura da religião
Berço da arte colonial, paixão natural!
Recanto pra alma a cultura inspira
No cair das águas, nascente da vida
É rara beleza a desaguar
Eu vi... O artesanato brilhar
Eu vi... O romantismo no ar
Turismo fascinante na catedral a devoção
Um sonho de natal nos versos meus,
É a Vila que pedi a Deus!
Texto de: Roberta
Obelheiro
Edição de: Vitor Hugo Rodrigues Paz
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
Edição de: Vitor Hugo Rodrigues Paz
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.