VIA BLOG ROGERIO BASTOS
A dança é
uma arte que esta diretamente ligada à raça humana, é impossível hoje determinar
com exatidão quando e porque o homem dançou pela primeira vez. A quem se
arrisque afirmar que seu surgimento se dá devido às necessidades básicas do
homem. Há figuras gravadas nas paredes de cavernas que demonstram o homem
dançando. Como os povos da idade da pedra só gravavam nas paredes de suas
cavernas aquilo que lhes era importante, como a caça, a alimentação, a vida e a
morte, isso nos possibilita constatar que a dança fizesse parte de rituais de
cunho religioso, básicos para a sociedade pré-histórica, a cujos costumes esse
tipo de manifestação já estaria incorporado.
A
arqueologia não deixa de indicar a existência da dança como parte integrante de
cerimônias religiosas, nos levando a afirmar que a dança surgiu da religião ou
até mesmo que tenha nascido junto com ela.
A única
certeza é que, como todas as artes, a dança é fruto da incansável necessidade de
expressão humana e provavelmente veio da necessidade de se comunicar com os
Deuses ou exprimir alegria por algo de bom concedido por estes seres supremos.
Portanto, os povos primitivos dançavam para agradar os seus deuses. A dança
servia então aos rituais tribais, especialmente rituais sagrados, mas também
para estimular o vigor físico, o desenvolvimento de habilidades e até mesmo para
se aquecer.
Se
analisarmos a vida de qualquer povo, sempre encontraremos a dança como expressão
de uma cultura. Percebemos assim que a sua evolução na história não é aleatória,
pois obedece claramente a padrões sociais e econômicos, retratando épocas e
etapas do desenvolvimento, sofrendo influências direitas do meio e afetando o
comportamento de todas as classes sociais. Isso se deve à necessidade de imitar
comportamentos e até mesmo por influências de modas.
O
comportamento do homem releva que ele sempre dançou de felicidade quando tem uma
boa colheita, quando acontecem casamentos, batizados, aniversários, para
conquistar ou simplesmente apenas pelo prazer de dançar, como motivo de
recreação ou demonstração de habilidade.
Professor
Toni Sidi Pereira