Além de uma série de solos como “Brincadeira” e “Dom Quixote”, o grupo encenou o clássico “Lago dos cisnes”, que conta a história da vitória do amor do príncipe Siegfried pela princesa Odette. Para a bailarina Cláudia Villela, 25 anos, “esta iniciativa é uma oportunidade de colocar alunos em contato com uma arte historicamente elitizada, de contextualizá-las com a cultura de determinado período”.
A forma como os estudantes prestigiaram o trabalho foi diferente do público que normalmente vai aos espetáculos. Foi possível ver o encanto que a proximidade com o universo de príncipes e princesas causou nas crianças. Gabriela Rahde, bailarina de 13 anos, destacou que “existe o público crítico, aquele analisa do ponto de vista da técnica, e o público emocional, que simplesmente se encanta pelo balé. Neste tipo de apresentação, tivemos a oportunidade de nos apresentar para um público totalmente emocional. Ver a emoção das crianças é muito gratificante”, relatou.
Mas não é só nos jovens que o balé provoca fascínio. Muitos adultos que estavam no teatro CIEE nunca haviam visto tal tipo de espetáculo. Para Eliane de Ávila Amaral, educadora da Escola de Educação Infantil Vovó Belinha, foi a “oportunidade de descobrir um novo conhecimento também para os próprios professores que nunca tinham acompanhado algo do gênero”.
A próxima apresentação acontecerá em agosto e, como disse Vera Bublitz, que dá nome ao grupo que completará, em 2013, 34 anos, pretende continuar oportunizando às crianças “uma experiência pura”. Por fim, em dimensão ética, citou Platão. “A arte é a expressão do belo e o belo é a expressão do bem, então o balé contribui para o aprendizado do bem desde cedo”.
/educacao
Texto de: Victor
de Freitas, estagiário/Smed, com supervisão de Tiago Nequesaurt
Edição de: Manuel Petrik
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
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