Detalhes entre Ministério Público, prefeitura e construtora serão apresentados em coletiva de imprensa
Seis casas da Rua Luciana de Abreu estão no centro da disputa
Foto:
Ricardo Duarte / Agencia RBS
Metade das seis casas da Rua Luciana de Abreu, no bairro Moinhos de
Vento, em Porto Alegre, serão restauradas e preservadas. A garantia da
manutenção das três construções foi acordada entre Ministério Público
Estadual, a construtora Goldsztein, proprietária do terreno, e a
prefeitura na segunda-feira, mas os detalhes serão apresentados somente
nesta quarta-feira.
Leia mais:
>> Carol Bensimon: As casas da Luciana
Assim, estão garantidas a preservação parcial das construções, localizadas entre os números 242 e 272 da via, e a realização parcial do empreendimento imobiliário da Goldsztein, que ainda irá apresentar uma contrapartida social. Segundo a Secretaria Municipal da Cultura, a destinação do uso das casas depende da vocação da região.
Para Raul Agostini, presidente da associação Moinhos Vive, a proposta do MP foi unilateral e não levou em conta a vontade da entidade, que recolheu mais de 10 mil assinaturas demonstrando o interesse da comunidade na manutenção das seis casas:
— O acordo contraria totalmente o que foi conversado com o procurador. É um atestado de óbito. Precederam o interesse de uma empresa e da prefeitura à vontade da comunidade.
A disputa
Em 16 de setembro, a Justiça negou o valor histórico das construções da década de 1930. A decisão abriu caminho para que a Goldsztein pudesse construir um edifício de 16 andares no local. A decisão foi contestada por moradores do bairro e defensores da preservação do casario, que organizaram manifestações em frente às construções e se mobilizaram via redes sociais.
Às 14h30min desta quarta-feira, o compromisso entre as partes será apresentado em coletiva de impresa na sede do Ministério Público em Porto Alegre. Procurados por Zero Hora, MP e construtora não quiseram antecipar mais detalhes da decisão.
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Assim, estão garantidas a preservação parcial das construções, localizadas entre os números 242 e 272 da via, e a realização parcial do empreendimento imobiliário da Goldsztein, que ainda irá apresentar uma contrapartida social. Segundo a Secretaria Municipal da Cultura, a destinação do uso das casas depende da vocação da região.
Para Raul Agostini, presidente da associação Moinhos Vive, a proposta do MP foi unilateral e não levou em conta a vontade da entidade, que recolheu mais de 10 mil assinaturas demonstrando o interesse da comunidade na manutenção das seis casas:
— O acordo contraria totalmente o que foi conversado com o procurador. É um atestado de óbito. Precederam o interesse de uma empresa e da prefeitura à vontade da comunidade.
A disputa
Em 16 de setembro, a Justiça negou o valor histórico das construções da década de 1930. A decisão abriu caminho para que a Goldsztein pudesse construir um edifício de 16 andares no local. A decisão foi contestada por moradores do bairro e defensores da preservação do casario, que organizaram manifestações em frente às construções e se mobilizaram via redes sociais.
Às 14h30min desta quarta-feira, o compromisso entre as partes será apresentado em coletiva de impresa na sede do Ministério Público em Porto Alegre. Procurados por Zero Hora, MP e construtora não quiseram antecipar mais detalhes da decisão.
ZERO HORA