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12 de setembro de 2013

A culinária gaúcha e o café campeiro são apresentados em oficina

Foto: Divulgação/PMPA
Pães, cuca, queijo, salame, aipim frito e linguiça fizeram parte da atividade

Pães, cuca, queijo, salame, aipim frito e linguiça fizeram parte da atividade
Com mesa farta, o DTG Sangue Nativo recebeu o grupo de visitantes para a oficina de Café Campeiro. A atividade ocorreu nesta quinta-feira, 12, e faz parte da programação do Turismo de Galpão. O coordenador cultural do espaço, Anderson Santos de Andrades, iniciou a oficina contando como começou a tradição do legítimo café da manhã no campo. “O gaúcho saía para trabalhar na lavoura o dia inteiro, então o café era a única refeição confirmada e precisava dar sustância, por isso era farto”, explicou Andrades. A forte influência dos povos que colonizaram o Estado, como os alemães, italianos e portugueses, fez com que a refeição ficasse tão diversificada. 
Pães, cuca, queijo, salame, aipim frito, linguiça, entres outras especiarias chamaram a atenção do costa-riquenho Eloy Mendez Guevara. “Aqui todas as refeições tem muita carne, inclusive o café da manhã”, comentou Guevara, que há um mês se transferiu para Porto Alegre para estudar Hotelaria por meio de um programa de intercâmbio do Senac.  
O estudante contou, ainda, que está gostando da capital gaúcha. “Estou adorando a experiência, as pessoas são muito sociáveis. E é um povo com uma cultura bastante rica, o Acampamento Farroupilha é o maior exemplo disso. Estou impressionado com os gaúchos amam e preservam a identidade do Estado”, disse.
Café de cambona – Após a degustação das especiarias da culinária campeira, Andrades ensinou aos participantes da oficina como é feito o café de cabona, ou o café de chaleira, como também é conhecido. “É preparo de um modo bastante simples: com a água fervente se adiciona o pó de café. Depois pegamos um tição de fogo (brasa) e colocamos dentro do café, isso faz com que o pó vá todo para o fundo, dispensando a utilização de um coador”, explicou o coordenador cultural.  A professora Maria Edite Buchhoez apreciou a bebida campeira: “É uma delícia, tem um gosto diferente”. Maria, que mora em Porto Alegre e visitou o Acampamento Farroupilha pela primeira vez, também aprovou o programa Turismo de Galpão. “É uma ótima iniciativa, pois é uma maneira de integrar as pessoas”, disse. 

A programação de oficinas e palestras do programa Turismo de Galpão prossegue até dia 22 de setembro. A programação está disponível no Galpão da Hospitalidade, no Acampamento Farroupilha, e no site www.portoalegre.travel. Inscrições devem ser feitas pelo e-mail turismodegalpao@gmail.com ou no Galpão da Hospitalidade.


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Texto de: Cristiane Serra
Edição de: Manuel Petrik
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.