MARCELO G. RIBEIRO/JC
O reconhecimento do valor histórico
das seis casas na rua Luciana de Abreu foi um dos temas da reunião
ordinária do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural
(Comphac), realizada ontem na Capital. Integrantes do Movimento Moinhos
Vive compareceram ao local para acompanhar a análise do colegiado em
relação aos novos documentos que comprovariam que o casario seria de
autoria do arquiteto Theo Wiederspahn.
Novos documentos comprovariam que casario seria de autoria do renomado arquiteto Theo Wiederspahn
Na semana passada, o MP já havia tentado acrescentar ao processo as plantas arquitetônicas, encontradas em setembro por Cláudio Aydos, herdeiro de Alberto Aydos, parceiro de Theo Wiederspahn na obra, e que mostram que as casas foram projetadas pelo alemão. O TJ-RS não aceitou as provas por não ser admitido no sistema processual civil a inclusão de documentos ao processo nesta fase do julgamento.
Os conselheiros concluíram que não tinham todas as informações necessárias para dar seu parecer, entre eles, o acórdão da decisão da 22ª Câmara Cível, de quinta-feira. “Durante a semana, iremos ter acesso a isso e, provavelmente, na segunda-feira, tomaremos uma decisão”, afirma o conselheiro Nestor Torelly, representante do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB). Conforme Torelly, a posição do Comphac não é definitiva, servindo como uma ajuda para que o prefeito José Fortunati decida sobre o tema.